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Atividade ISOL Três Classicos

Por:   •  4/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  445 Palavras (2 Páginas)  •  160 Visualizações

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Os três autores tratam da passagem do sistema feudal para o sistema capitalista, portanto, analisam os impactos da inserção, no caso mais criação e implementação, desse sistema que tem como base o capital.

Em ordem cronológica, o primeiro pensador seria Karl Marx, um exímio crítico do sistema capitalista e sua classe dominante, burguesia, que insistiu em incitar a revolução do proletariado. Marx acreditava que o capitalismo era um sistema opressor e hierarquizado que privilegiava a classe burguesa em detrimento do proletário. Assim como o documentário “Tempos Modernos” mostra, Marx também defendia uma intensa alienação e exploração da classe trabalhadora nas fábricas, já que os que mandavam eram aqueles que, por ter capital, tinham meios de produção, ou seja, a burguesia. Para ele, então, o capitalismo transforma as relações sociais ao criar fachadas que escondiam a verdadeira desigualdade existente, desigualdade esta que só seria substituída por meio de uma revolução do proletário e a implementação do sistema socialista.

Em segundo lugar, tem-se Èmile Durkheim, que acreditava que o capitalismo e sua divisão social do trabalho tinha trazido diversificação social e um certo tipo de anomia às cidades. Ele via que havia uma confusão na sociedade, que as instituições tinham se enfraquecido, que a moral estava desgastada e que, para o restabelecimento da ordem social, a sociedade precisaria de novos comportamentos e hábitos. Portanto, para ele, o essencial era que a própria ciência fosse a base para a determinação dessa nova moral e que as instituições sociais fossem fortalecidas para que pudessem implementar esses valores e retomar a coesão social perdida.

Por último, vem Max Weber, que tinha um desencantamento do mundo devido à crescente racionalização da sociedade, como mostrado no documentário “Ilha das Flores”, causada principalmente pelo sistema capitalista. Ele chegava inclusive a dizer que a realidade estaria se tornando artificial. Tinha um olhar peculiar à medida que tentava encaixar a religião na constituição da sociedade capitalista, ou seja, ele defendia que o sistema foi muito influenciado pelo fato de ter havido uma grande quantidade de protestantes no início da consolidação e que, por isso, determinadas condutas foram incorporadas ao homem capitalista, como o individualismo, valorização do trabalho e estímulo à poupança. Por ter analisado especificamente o contexto alemão, muitas das suas ideias usam esse contexto como pressuposto para propostas de possíveis transformações, considerando, ao contrário de Durkheim, que as instituições sociais não trariam as mudanças necessárias para a sociedade capitalista, mas sim o indivíduo e sua ação social.

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