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Breve história das montadoras no Brasil

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Por:   •  27/9/2013  •  Projeto de pesquisa  •  1.940 Palavras (8 Páginas)  •  309 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

FACULDADE DE VALPARAÍSO DE GOIÁS

Curso de Ciências Contábeis

ATPS de Economia

VALPARAÍSO DE GOIÁS

2012

Introdução

O objetivo do trabalho é analisar a atual estrutura do mercado com relação à venda de automóveis no município de Valparaíso de Goiás, expor informações sobre compra e venda, bem como o comportamento do consumidor e a influência da economia sobre esse segmento de mercado.

Serão realizadas pesquisas sobre informações econômicas da região escolhida, gráficos e números importantes para a compreensão da evolução na área automobilística, inclusive à respeito da taxa de câmbio, taxas de juros e cargas tributárias.

Acontecimentos recentes não só nacionais, mas também internacionais serão relatados, pois fazem parte de fatores influenciadores desse contexto.

Breve história das montadoras no Brasil

A Ford Motors seguida pela General Motors em 1925 foram as primeiras montadoras a se instalarem no Brasil. Durante o governo de Getúlio Vargas foram adotadas medidas que proibiram a importação de veículos montados e dificultaram a importação de peças.

Estas medidas visaram criar um parque automotivo brasileiro que foi consolidado pelo então presidente Juscelino Kubitschek, com a inauguração da primeira fabrica com motor nacional da Mercedes-Benz, seguida pela Volkswagen, DKW e Willys.

Com toda esta proteção, à produção nacional de automóveis acabou ficando defasada em comparação aos importados por conta de uma acomodação e falta de competitividade. O então presidente Collor derrubou as barreiras alfandegárias e o Brasil foi invadido pelos automóveis importados fazendo com que os nacionais se modernizassem para acompanhar os produtos estrangeiros.

Até 1974 as fabricas instaladas no país era Volkswagen, Mercedes-Benz, Ford, GM, Chrysler, Cummins, FNM, Fiat (esta em implantação), Saab-Scania, Toyota, e a brasileira Puma (que usava motor VW). A invasão das japonesas e coreanas ocorreu a partir de 1994.

Já as montadoras eram General Motors, Volkswagen, Ford e Fiat que estavam instaladas no Brasil há várias décadas e Renault, PSA Peugeot Citroën, Toyota, Honda e Daimler Chrysler.

Mercado consumidor

O principal mercado consumidor de veículos novos nos últimos cinco anos foi a classe “C” (com renda entre 726,00 e 2012,00 por pessoa) que por conta das altas taxas de inadimplencia acabou perdendo seu poder de compra, causando o enfraquecimento da economia. Por esse motivo e também por conta da crise internacional, o governo disponibilizou incentivos para combater esse quadro.

No dia 21 de maio de 2012 o ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou a redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI), uma das medidas adquiridas pelo governo para tentar incentivar o consumo e, com isso, aquecer a economia e elevar o crescimento do produto interno bruto (PIB), esse foi um fator de extrema importância para a aceleração nas vendas no setor automobilístico.

No gráfico abaixo demonstra esse acontecimento, veja que a partir do mês de maio de 2012, houve um grande crescimento na venda de carros populares no país.

Contudo as classes que se beneficiaram destas medidas foram às classes A (com renda entre 6.500,00 e 9.700,00 por pessoa) e B (com renda entre 2.012,00 e 3.479,00 por pessoa), que para aproveitar as baixas taxas de juros deram uma entrada de 40 a 50% do valor do veículo comprometendo, assim, até 30% de sua renda.

Outra consequência foi a desvalorização do carro usado que ficou se acumulando nas concessionárias, e os bancos, ao invés de facilitar, tem dificultado o financiamento desses veículos.

Dimensionamento dos custos da Produção Automobilística

Como qualquer produto quando vai ser fabricado e comercializado precisa de uma análise e planejamento de seus custos, assim o mercado automobilístico também requer bastante atenção quanto a esse assunto. O Brasil passa por um momento de grande investimento no mercado automobilístico, no entanto, não visa às exportações, pois os custos de produção ainda são muito elevados.

O custo inclui mão de obra, material indireto, energia e água, que é responsável por 20% de todo o processo produtivo, além de materiais e componentes que correspondem a 60% do custo total.

Americanos e chineses (de empresas com joint venture internacional) gastam em média de 15 a 19 horas para produzir um automóvel. No Brasil, são necessárias de 26 a 30 horas, levando em conta níveis semelhantes de automação da fábrica e do produto.

Mesmo assim, o Brasil atrai as montadoras porque o mercado interno está em ascenção e possui relação de sete habitantes por veículo, enquanto nos mercados desenvolvidos a proporção é de um a dois por veículo. Sem contar os efeitos da crise na Europa e a estagnação dos demais mercados.

Apesar do crescimento do mercado, o custo final do automóvel não abaixou, pelo contrário, o Brasil tem vendido o carro mais caro do que os outros países. A carga tributária diminuiu, mas esse valor não foi repassado para o consumidor, mas sim para as montadoras que detêm a margem de lucro três vezes maior que os demais países.

O imposto caiu nos últimos anos. Em 1997, o carro 1.0 pagava 26,2% de impostos, o carro com motor até 100cv recolhia 34,8% (gasolina) e 32,5% (álcool). Para motores mais potentes o imposto era de 36,9% para gasolina e 34,8% a álcool.

Hoje – com os critérios alterados – o carro 1.0 recolhe 27,1%, a faixa de 1.0 a 2.0 paga 30,4% para motor a gasolina e 29,2% para

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