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Ciencias Socias

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Por:   •  5/6/2013  •  5.485 Palavras (22 Páginas)  •  511 Visualizações

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Introdução ao estudo das Ciências Sociais

O estudo das ciências sociais é um conjunto de disciplinas que se dedicam ao estudo do mundo social. E têm por objeto de estudo as interações humanas, concentrando-se, portanto no mundo social, e assim como as ciências naturais, buscam a objetividade através da utilização do método científico. E, da mesma forma que as ciências naturais também são divididas em campos de especializados tais como: sociologia, psicologia, economia, ciências políticas, administração, antropologia, etc.

A Sociologia como disciplina científica surgiu no século XIX, e a partir dela foram criadas as outras áreas de estudo da Ciência Sociais, e por este motivo é conhecida como a “mãe” de todas as ciências sociais. E, também por esse motivo, a sociologia muitas vezes parece invadir o campo de outras disciplinas, como a ciência política, a economia ou antropologia por exemplo.

A sociologia, portanto, é uma divisão das ciências sociais, especificamente, é o estudo sistemático dos grupos e sociedades criados pelos seres humanos e de como, estes, por outro lado afetam a vida das pessoas.

Todas as ciências sociais se preocupam com o comportamento humano, mas embora elas compartilhem o mesmo tema básico, cada ciência social diferente do comportamento humano. Os sociólogos estão principalmente interessados nas áreas onde a estrutura social e a cultura se inter-relacionam.

A perspectiva da Sociologia

Há um censo comum de que a sociologia é igual a trabalho social. A maioria das pessoas quando toma conhecimento da que alguém esta estudando sociologia assume imediatamente que ela está interessada ou realizando algum trabalho social, ou que gosta de trabalhar com as pessoas. Está não é a função da sociologia.

Sociologia em sua função mais básica pode ser entendida como o estudo científico do comportamento humano que é construído pela sociedade ou o estudo das interações humanas.

Isto não que dizer que a sociologia não possa ser e aplicada a muitas situações práticas. Uma das principais aplicações práticas da sociologia é contribuir para que as pessoas entendam suas próprias vidas a sua relação com o resto do mundo.

Qual a causa da pobreza? Ao olharmos as pessoas pobres não encontraremos uma explicação para o fenômeno?

Porém, sobre o ponto de vista sociológica como um produto de uma série de relações sociais existentes na sociedade, as quais mantêm um padrão de dominação de uma classe social (ou grupo) sobre outros preservando um tipo de exploração que mantém grandes parcelas da sociedade na pobreza.

Ou seja, do ponto de vista da sociedade, o individuo não é responsável pela sua condição social, ele é pobre fruto das relações existentes entre diferentes grupos na sociedade.

O que é sociologia

Augusto Comte, em 1839, que utilizou em substituição à expressão física social, passando a designar essa nova ciência que se dedicava ao estudo social.

A palavra é híbrida, composta de um termo latino, Socio, que exprime a idéia de “Social”, e pelo termo grego logos, que exprime a idéia de “estudo”.

Exemplo: um homem do campo, vê num pedaço de terra no meio rural, muito mais coisas que irão influenciar de uma forma ou outra sua vida. Já um médico acostumado co a vida urbana, no mesmo pedaço de terra poderá retirar muito menos informações.

O que cada um dos indivíduos vê foi influenciado pela sua cultura.

Enquanto o senso comum apresenta idéias familiares e não testadas, a sociologia utilizando o método científico apresenta idéias fundamentadas e que podem ser permanentemente verificadas. Um exemplo importante de como o método científico adotado pelas ciências sociais contraria o senso comum é o ato do suicídio.

Explicações de senso comum e o próprio noticiário tendem a enfocar a pessoa em particular que cometeu o suicídio, não buscam a sua relação com outros fatos sociais, preocupam-se em saber por que a vítima fez isso.

O sociólogo francês Emile Durkheim em um estudo clássico ilustrou o tipo de abordagem adequado dentro da perspectiva sociológica. Durkheim usou o método sociológico para testar as muitas explicações alternativas de suicídio que estavam sendo debatidas na ocasião.

Examinando todas as variáveis pertinentes, chegou a uma conclusão e formulou uma explicação efetiva. Sua análise revelou que variações nas taxas de suicídio entre grupos diferentes não podiam ser explicadas por enfermidade mental, fundo étnico ou racial, ou até mesmo pelo clima. Ele concluiu que havia algo sobre o próprio grupo em si que encorajaria ou desencorajaria o suicídio.

Durkheim chegou a identificar quatro tipos diferentes de suicídio, todos mantendo uma relação entre o indivíduo e o grupo social.

1. O suicídio egoísta que acontece sob condições de isolamento excessivo, quando foram separadas as pessoas de grupos que poderiam ter obtido a sua lealdade e participação.

2. O suicídio altruístico que, em contraste acontece sob condições de apego excessivo, quando os indivíduos se identificam tão perto com um grupo ou comunidade que suas próprias vidas não têm nenhum valor independente.

3. O suicídio anônimo acontece debaixo de condições de anomia, ou ausência de normas, quando os valores tradicionais e diretrizes para o comportamento desmoronaram, constituindo-se em momentos de desorganização social.

4. O suicídio fatalista provavelmente acontece em sociedades onde ocorre em alto grau de controle sobre as emoções e motivações de seus membros.

Durkheim explicou as taxas de suicido em termos de características dos grupos e comunidades nas quais as pessoas viveram, na em termos de fatores psicológicos ou biológicos. Ele demonstrou que explicações padrões de comportamento social em termos motivos individuais se assemelham a tentar entender o corpo humano descrevendo células individuais. A sociedade é mais que a soma de seus membros individuais. A ilustração do tema suicídio ilustra como forças sociais são fatos sociais, e como estas forças influenciam uma forma de comportamento que a maioria de nós considera intensamente particular. Durkheim provou que forças sociais influenciam cada comportamento, consolidando-o a partir daí como um princípio básico da sociologia.

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