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Por:   •  25/4/2013  •  4.688 Palavras (19 Páginas)  •  463 Visualizações

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EMPRESA DE VIGILÂNCIA NO SISTEMA DE PRESTAÇÃODE SERVIÇO DE SEGURANÇA PATRIMONIAL PRIVADA

O ramo da Segurança Patrimonial é formado por empresas que tenham por objetivo a instalação de equipamentos de segurança em imóveis (alarmes, cercas elétricas) e prestação de serviço de monitoramento (vigilância e escolta) que utilizam pessoal de quadro funcional próprio para execução dessas atividades.

No que diz respeito à prestação de serviços de monitoramento a demanda por segurança privada explodiu com a decisão do governo ao final da década de 70 ao retirar o efetivo da Policia Militar da atividade de vigilância dos órgãos públicos para concentrá-lo na segurança da população. Que desde essa época até os dias de hoje, não é suficiente deixei a população em risco e a violência crescendo a cada dia.

A defesa dos indivíduos e propriedades decorre de um sistema organizado de serviços dos setores públicos e privados e de barreiras às invasões e agressões. O policiamento público atua nas ocorrências exercendo a força contra indivíduos e nas investigações policiais. Serviços de segurança privados incluem, de maneira geral, barreiras físicas, eletrônicas, equipamentos e recursos humanos para a defesa do patrimônio e dos interesses de proprietários, seguindo as normas e procedimentos por eles estabelecidos e dentro dos limites de seu direito de propriedade, conferindo um uso limitado da força nos crimes contra pessoas e patrimônios. Um sistema de segurança privadamente organizado tem por funcionalidade restringir, controlar e monitorar acessos a pessoas e patrimônios, em possível conexão com o sistema público.

Setor de segurança contribui bastante para a geração de empregos no Brasil. De acordo com o Departamento de Polícia Federal (DPF), citado nesse trabalho, em média encontravam-se em atividade cerca de 348,5 mil vigilantes em 2100 empresas de vigilância e transporte de valores. Tais números correspondem a uma média de 166 vigilantes por empresa, aos quais pode ser somado um corpo de funcionários administrativos, de cerca de 10% dos vigilantes, que eleva a média para cerca de 180 empregados por empresa.

A expansão da segurança privada acompanha a evolução das mudanças na organização do espaço urbano, emergindo da busca de mecanismos eficientes de defesa dos direitos de propriedade por pessoas e pela coletividade. Caldeira (2000) destacou que o medo e as notícias de violência difundidos na coletividade estimulam a reação de indivíduos e grupos sociais no sentido de aumentar a defesa de sua propriedade com a restrição da interação e dos movimentos das pessoas, principalmente com o aumento das falhas das instituições em ordenar a convivência social. Expõem-se fatores sociais, institucionais e econômicos condutores dos processos, comuns e cada vez mais presentes, de fortificação das residências e de formação de condomínios e áreas de convivência social restrita.

A expansão da propriedade coletiva, que essas formas de organização representam, mostra uma verdadeira revolução na governança local dos recursos. Destaca-se, ainda, que cerca de 50% das novas unidades residenciais são construídas e vendidas como parte desses espaços coletivos, que delegam a organizações privadas cada vez mais a responsabilidade pela provisão de serviços de segurança.

Antes da organização do policiamento público, ao longo da história, os recursos privados promoveram a segurança das propriedades e dos indivíduos, como afirma Forst (2000). Segundo o autor, a organização do policiamento por indivíduos e grupos está diretamente relacionada com a eficiência da segurança provida pelo policiamento público que, dentre outras causas, diminuiu pelo distanciamento entre a polícia e a comunidade protegida. Atribui-se à especialização e a profissionalização do corpo policial o motivo deste distanciamento. Apesar de contribuir parcialmente para a eficiência na prestação de serviços, a especialização e a profissionalização das forças policiais seria responsável por um clima de arrogância e superioridade da força policial sobre os cidadãos comuns, criando bases para um comportamento agressivo e insensível aos apelos populares.

A regulamentação dos serviços estabelece padrões mínimos de treinamento e de comportamento, nas normas nos espaços privados também a determinação especifica de proprietários interferem nas normas e procedimentos de segurança, para a adequação do trabalhador às características do sistema de segurança privada.

Quanto ao faturamento das empresas a região Sudeste registrou uma movimentação de R$3.986.024. A maior do país em 2001. Na região Centro-Oeste o faturamento foi de R$400,162; no sul-R$ 622,488; no Nordeste- R$ 600,117 e no norte- R$137,428. Nos dias atuais, o faturamento das empresas de segurança privada é de cerca de 32 bilhões.

O ramo de Segurança Patrimonial revela no decorrer dos anos a sua grande importância no crescimento econômico do país, mostrando também a sua relevância para os empresários do setor. O gráfico a seguir mostra o faturamento dessas empresas nos Pais.

Abaixo veremos a porcentagem dos custos para que atividade seja desenvolvida em um posto de serviço com 360 horas onde se reversão quatro homens. Quando recebemos o orçamento de um serviço de segurança julgamos se é barato ou caro. No entanto o que agente não sabe, é que o empresário precisa considerar para dar o preço do seu serviço. Para se formar um preço visando à maximização de seus resultados é preciso considerar custo de serviço, despesas variáveis e lucro da empresa e competividade. Cada empresa tem a sua realidade e deve levar em consideração os custos de produção e serviços. Para entendermos melhor podemos ver abaixo os custos que giram em torno desse serviço.

DEMONSTRATIVO DE CUSTO

ENCARGOS SOCIAIS - Grupo B QUANT. INDICE V. UNITÁRIO V. TOTAL.

Férias 2 9,34%; Acidente de Trabalho 2 0,04%; Auxilio Paternidade 2 0,05%; Faltas Legais 2 0,68%; Aviso Prévio Trabalhado 2 0,08%; 1/3 Férias Constituído e/ou 51% CCT 2 4,68%; 13º Salário 2 9,57%; Aviso Prévio Indenizado 2 3,74%; FGTS sobre Aviso Prévio 2 0,30; Contribuição Social sobre Aviso Prévio art.2º 2 0,02%; Reflexos no Aviso Prévio Indenizado 2 0,75%; Multa do FGTS 2 3,59%; Contribuição. Social art.1º Lei 110/91 2 0,90%.

TOTAL GRUPO C 9,30% 111,05 222,09

ENCARGOS SOCIAIS - Grupo D QUANT. INDICE

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