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Contabilidade Comercial

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Por:   •  8/10/2013  •  1.337 Palavras (6 Páginas)  •  226 Visualizações

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CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA – No regime de capitalização composta, os juros produzidos num período serão acrescidos ao valor aplicado e no próximo período também produzirão juros, formando o chamado “juros sobre juros”. A capitalização composta caracteriza-se por uma função exponencial, em que o capital cresce de forma geométrica. O intervalo após o qual os juros serão acrescidos ao capital é denominado “período de capitalização”; logo, se a capitalização for mensal, significa que a cada mês os juros são incorporados ao capital para formar nova base de cálculo do período seguinte. É fundamental, portanto, que em regime de capitalização composta se utilize a chamada “taxa equivalente”, devendo sempre a taxa estar expressa para o período de capitalização, sendo que o “n” (número de períodos) represente sempre o número de períodos de capitalização.

Em economia inflacionária ou em economia de juros elevados, é recomendada a aplicação de capitalização composta, pois a aplicação de capitalização simples poderá produzir distorções significativas principalmente em aplicações de médio e longo prazo, e em economia com altos índices de inflação produz distorções mesmo em aplicações de curto prazo.

TAXAS EQUIVALENTES – Em algumas situações relacionadas à Matemática Financeira temos que realizar operações de equivalência das taxas de juros. Em situações de longo prazo conhecemos a taxa mensal de juros, mas desconhecemos o valor da taxa anual ou dos juros acumulados no período estabelecido. A expressão matemática que fornece a taxa de juros equivalente a um período é a seguinte:

(1 + ia) = (1 + ip)n

ia = taxa atual equivalente

ip = taxa do período dado

n = número de períodos

2.6 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Balanço Patrimonial A idéia parte de uma balança de dois pratos, onde sempre é encontrada a igualdade. A balança ainda tem a idéia de mensuração do peso, mas no caso do Balanço Patrimonial não se mede o peso, e sim o patrimônio.

O termo patrimonial tem origem no patrimônio da empresa, ou seja, um conjunto de bens, direito e obrigações. Somando as duas partes tem-se o balanço patrimonial, equilíbrio do patrimônio, igualdade patrimonial.

Em amplo sentido, o balanço evidencia a situação patrimonial da empresa em determinada data.

O balanço é uma demonstração contábil que tem como finalidade apresentar a posição contábil, financeira e econômica da empresa em uma determinada data, representando uma posição ou situação do patrimônio em determinada data.

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é uma demonstração contábil dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência.

A demonstração do resultado do exercício, oferece uma síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo período. Embora sejam elaboradas anualmente para fins de legais de divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins administrativos e trimestralmente para fins fiscais.

Sua finalidade básica, portanto, é descrever a formação do resultado gerado no exercício, mediante especificação das receitas, custos e despesas por natureza dos elementos componentes, até o resultado líquido final – lucro ou prejuízo. Esse resultado líquido final, se lucro, representa o ganho efetivo obtido pela empresa, que tem por finalidade remunerar os sócios ou acionistas e manter e/ou desenvolver o patrimônio da empresa. Se prejuízo líquido do exercício, representa a parcela de desgaste sofrido pelo patrimônio no período.

As demonstrações contábeis são utilizadas pelos administradores para prestar contas sobre os aspectos públicos de responsabilidade da empresa, perante acionistas, credores, governo e a comunidade em geral.

Tem, portanto, por objetivo revelar, a todas as pessoas interessadas, as informações sobre o patrimônio e os resultados da empresa.

2.7 CONTABILIDADE E SUAS PERSPECTIVAS

Embora do ponto de vista técnico e científico continuem preservados os pilares básicos das ciências contábeis, modernamente o modus operandi da contabilidade está extremamente sofisticado. Esse novo caráter de intelectualidade e constante evolução e sofisticação por que passa a contabilidade, alcança a informatização, a agilização na geração e transmissão de dados e informações aos seus usuários, bem como, a integração e equalização dessas informações entre mercados globalizados através da padronização internacional das informações contábeis. Os procedimentos contábeis foram criados e estão em constante evolução com o intuito de gerar informações confiáveis e pertinentes aos fatos patrimoniais, de interesse dos seus usuários, neles incluídos o fisco como um dos principais agentes que busca a integridade dos registros, editando normas na com foco formalização dos registros com o intuito de fiscalizar melhor as entidades.

Diante desses novos cenários, a profissão contábil por meio das suas entidades, instituições de ensino e, sobretudo dentre os seus profissionais, busca adequar-se às novas exigências legais e gerenciais. As organizações que se utilizam dos Serviços contábeis precisam também avançar nessa nova realidade, quebrando os paradigmas outrora vividos, de que a contabilidade é utilizada somente para fins de atender o fisco. Essa visão já está ficando arcaica, considerando que os atuais recursos tecnológicos utilizados pelo fisco facilmente supre a exigência dos cálculos e acompanhamento do recolhimento dos tributos. A busca pela competitividade e o acirramento da concorrência em todos os níveis de mercado local e globalizado, faz

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