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Contradições Da Transição Democrática Brasileira

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Por:   •  15/8/2014  •  737 Palavras (3 Páginas)  •  240 Visualizações

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A transição democrática foi a passagem de um regime autoritário para um regime democrático, mas este processo não foi simples nem tão pouco rápido, sendo destacados em três fases:

A primeira fase foi de 1974 à 1982. Com a presidência do general Geisel, suas promessas era de retorno a democracia, um processo complicado sendo conduzido pelo governo militar e vários fatores influenciaram este percurso.

Um desse fatores foram as eleições, MDB teve teve um ótimo desempenho eleitoral, os militares da chamada linha dura perceberam a desaprovação popular para com eles.

Geisel teve habilidade para lidar com estas situações, fez modificações com leis eleitorais e procedimentos legislativos para controlar à oposição. Tratave-se de neutraluizar as pressões militares de uma forma que eles não minassem seu comando político. Porém demitiu o comandante das Forças Armadas após a morte de um jornalista, reagindo a opressão dos militares da linha dura.

O presidente não teve a mesma pespcácia para lidar com o processo econômico, em 1978 Figueiredo ficou encubido de dar continuidade a transição democrática, ocupando o lugar de presidente, quando finalmente o Congresso revogou AI-5, embora limitada permitiu a reintegração à vida pública de políticos exilados , levando a criação de novos partidos.

A segunda fase foi de 1982 à 1985. Figueiredo deu continuidade ao processo de liberalização , apesar das dificuldades.

Surgiram novos partidos políticos, PMDB teve sucesso elegendo governadores e senadores, atrapalhando os militares que queriam continuar no controle.

Em 1984 PMDB sugere uma Emenda Constitucional reestabelecendo o voto direto. Houve uma mobilização popular muito grande, todos apoiaram a a provação da emenda, mas não foi o suficiente , o governo ainda tinha força.

A situação se estreitou, à oposição tinha duas saídas, buscar aliados dentro do governo ou acabar coma mobilização da sociedade. A decisão do PMDB foi de foi de tentar influenciar o processo sucessório mesmo com limitações, enquanto o PMDB lutava pela campanha pró-diretas, a ala moderada do partido já articulava uma nova estratégia, a proposta era a candidatura de Tancredo Neves, que ganhou força e derretou a Emenda das Diretas.

Porém para realizar a candidatura de Tancredo não era simples, para obter sucesso era importante conseguir o apoio do outro lado. Negociações entre PMDB e os que divergiam do partido do governo levaram a formação Aliança Democrática. Em troca deste apoio, o senador José Sarney foi escolhido para ser candidato e vice- presidente na chapa da oposição.

Esta combinação adotada pela oposição teve sucesso. pois o governo militar foi impedido de impor seu candidato, mas teve suas consequências importantes: passariam a ser parceiros de todos os governos que se seguiram.

PT se posicionou contra, alegando que o Colégio Eleitoral a participação no processo indireto das eleição era ilegítimo e não representativo, sendo assim os parlamentares do PT foram orientados a não participar da escolha do sucessor de Figueiredo.

Isto contribuiu para que a nova ordem instaurada em 1985 desse seus primeiros passos com sua legitimidade já questionada, finalizando esta fase com a eleição de Tancredo Neves e José Sarney, sendo assim iniciando

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