TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

DETERMINAÇÃO DA RENDA E DO PRODUTO NACIONAL: O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA.

Dissertações: DETERMINAÇÃO DA RENDA E DO PRODUTO NACIONAL: O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA.. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/11/2014  •  2.972 Palavras (12 Páginas)  •  2.254 Visualizações

Página 1 de 12

CAPITULO 11

DETERMINAÇÃO DA RENDA E DO PRODUTO NACIONAL: O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA.

Moeda é um instrumento ou objeto aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas, para pagamentos de bens e serviços. E se tem uma aceitação garantida por lei, ou seja, a moeda tem “curso forçado”.

Antes da existência da moeda, dava-se por escambo, com trocas diretas de mercadorias por mercadorias (economia de trocas). Os indivíduos gastariam mais tempo trocando do que produzindo, limitando o tamanho do produto da sociedade. Certas mercadorias passaram a ser aceitas por todos, em diferentes épocas e locais diferentes e outros bens assumiram idêntica função, como os metais preciosos passaram assumir a função de moedas por diversas razões: Por durabilidade e resistência e porque são limitados na natureza.

O papel moeda de hoje teve origem na moeda-papel. As pessoas de posse antigamente por questão de segurança guardavam seus pertences em casas especializadas (embrião do sistema bancário), onde ourives pessoas que trabalhavam com ouro e prata, ao adquirir bens e serviços, as pessoas podiam, então, fazer os pagamentos com esses certificados já que por serem transferíveis, o novo detentor do titulo poderia retirar o montante correspondente de metal com o ourives.

A parti do XVII bancos comerciais e privados começaram a emitir notas e recibos que passaram a circular como moeda, dando a origem ao papel-moeda. Alguns bancos receberam o privilegio do monopólio da emissão de notas bancarias. Posteriormente o estado passou a monopolizar a emissão de papel moeda. Assim, a moeda passou a ser aceita por força de lei, denominando-se moeda de curso forçado ou moeda fiduciária.

As funções da moeda no sistema econômico são fundamentalmente as seguintes: instrumento ou meio de trocas; denominador comum monetário; reserva de valor.

Entre os tipos de moeda, definem-se três tipos de moeda: moedas metálicas; papel-moeda; moeda escritural ou bancária. A moeda tem seu preço e quantidade determinados pela oferta e da demanda. A oferta de moeda e o suprimento de moeda para atender as necessidades da coletividade.

A oferta de moeda também e chamada de meios de pagamentos, esses meios de pagamentos constituem o total de moeda a disposição do setor privado não bancário, de liquidez imediata a ser utilizada imediatamente para efetuar transações. A liquidez tem a capacidade de ser um ativo prontamente disponível e aceito para as mais diversas transações.

Com a inflação em alta a chamada desmonetização da economia, isto é, diminuição de moeda sobre total de ativos financeiros as pessoas procuram defender-se da inflação com aplicações financeiras que rendem juros.

Já a monetização é o processo inverso: As pessoas mantém mais moeda que não rende juros em relação aos demais ativos financeiros.

O Banco Central e o órgão responsável pela execução da política monetária e cambial do país, tem como por objetivo regular o montante de moeda, crédito, taxa de juros e câmbio, mantendo o nível de atividade econômica e o equilíbrio do balanço de pagamentos. Ou seja, deve-se manter a liquidez da economia, atendo as necessidades do sistema econômico.

Alem desses instrumentos típicos da política econômica, o Banco Central pode afetar o fluxo de moeda pela regulamentação da moeda e do crédito, como por exemplo, fixando à taxa de juros Selic, a taxa de juros de redesconto, a taxa de juros de longo prazo (TJLP) fixando assim prazos para o credito ao consumidor. Embora não seja incluída explicitamente como instrumento de política monetária, a taxa de juros (no Brasil, a Selic) é a principal variável de controle da política monetária, como o acompanhamento do nível de emprego e da taxa de câmbio, do que as operações especificas do mercado financeiro.

A base monetária e a soma da moeda em poder do publico e das reservas bancarias (técnicas, compulsórias e voluntarias). Uma parte esta em mãos do publico e nos cofres das empresas, e a outra esta em poder de bancos comerciais (ou em seu caixa, ou então, depositado no Banco Central). Há uma relação inversa entre demanda de moeda por especulação e taxa de juros. Quanto maior o rendimento dos títulos (a taxa de juros), menor a quantidade de moeda que o aplicador retém em sua carteira, já que e melhor utiliza-la na compra de ativos rentáveis.

Os consumidores tem um maior poder de compra à medida que as taxas de juros diminuírem, e o contrario, se as taxas de juros aumentarem. Autoridades governamentais optam pó uma redução do nível da demanda, sendo que a taxa de juros tem um importante papel por influenciar o nível de consumo. As taxas de juros nominais e as taxas de juros reais tem implicações nas decisões de investimentos, se não houver inflação no período, a taxa de juros nominal será igual taxa de juros real desse mesmo período de tempo. Assim enquanto a taxa de juros nominal mede o preço paga ao poupador por suas decisões, ou seja, transferi o consumo presente para o consumo futuro, sendo que a taxa de juros real retorna a aplicações de termos de quantidades de bens, já descontada a taxa de inflação.

A política econômica usa no modelo keynesiano, encontrar o equilíbrio a pleno emprego, ou seja, fazer o equilíbrio entre a oferta e demanda agregada coincidirem com a renda ou produto de pleno emprego. E como a oferta é fixada a curto prazo, a política econômica deve-se concentrar em elevar a demanda agregada, por meio de instrumentos que proporcionem aumento dos gastos em consumo, investimento, gastos do governo, elevação das exportações acima da importações, etc.

O governo deve promover e estimulo ao consumo de bens e serviços e aos investimentos em bens capital, dentro da política fiscal, as autoridades econômicas devem criar estímulos as exportações, como isenções fiscais.

A eficácia das políticas monetária e fiscal pode ser avaliada a partir de sua velocidade de implementação, a política monetária e mais eficaz que a política fiscal, as decisões das autoridades monetárias são aplicadas de imediato, enquanto as decisões na área fiscal, de acordo com a Constituição Federal, são aprovadas pelo Poder Legislativo.

Há vários indicados econômicos a um grau de desenvolvimento em um país. Um deles seria um sistema financeiro forte e bem diversificado necessário para atrair a poupança, sejam elas nacionais ou estrangeiras. O fato de não possuírem os recursos necessários para montar seus negócios, buscam nos intermediários financeiros o processo de produção desejado, dispostos a transformar suas disponibilidades monetárias em ativos

...

Baixar como (para membros premium)  txt (19.4 Kb)  
Continuar por mais 11 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com