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Debret

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Por:   •  22/11/2013  •  Seminário  •  1.116 Palavras (5 Páginas)  •  273 Visualizações

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Debret

Suas obras: a realidade de um povo brasileiro.

Debret nasceu em Paris (1768-1848). Foi um pintor francês que integrou a missão artística francesa que fundou no Rio de Janeiro a Academia de Artes e Ofícios, mais tarde Academia Imperial de Belas Artes, onde lecionou pintura. De volta à França em 1831, publicou “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil”. Uma de suas obras serviu como base para definir as cores e formas geométricas da atual bandeira republicana, adotada em 19 de novembro de 1889.

Filho de Jacques Debret, funcionário do parlamento francês e estudioso de História Natural e Arte, e irmão de François Debret (nascido em 1777), arquiteto, membro do Instituto na França. (primo) de Jacques-Louis David (1748-1825), foi líder da escola neoclássica francesa. Aluno de Lycée Louis-le-Grand. Foi aluno da Escola de Belas Artes de Paris, na classe de Jacques-Louis David. Seguia carreira, como seu irmão François, ao Instituto da França. Ganhou o segundo premio com a tela Régulus voltando a Cartago.

Seguindo as tradições de sua família Debret estudou cinco anos engenharia, com sua dedicação e inteligência foi um dos escolhidos pela revolução francesa a qual precisa de grandes engenheiros que entendessem do assunto.

Formou em janeiro de 1795, como desenhista foi contratado pela École centrale des Travaux Publics (futura École Polytechnique) que apenas começava suas atividades. No mesmo ano passa a professor de desenho, no ano seguinte deixa a escola. Apesar da carreira de engenheiro ele volta à pintura. Expôs no salon de 1798 um quadro com figuras de tamanho natural – Le général méssénien Aristomène delivré par une jeune fille, com o qual ganhou um segundo prêmio. Expõe em 1804, no salon, o quadro O médico Esístrato descobrindo a causa da moléstia do jovem Antíoco.

Em 1805 muda a temática de suas pinturas, expondo Napoleão presta homenagem à coragem infeliz, que recebeu menção honrosa do Instituto de França. Debret finalmente encontrara-se com o que seria o tema principal de suas obras enquanto na França: Napoleão. Expôs no salon em 1808 o quadro Napoleão em Tilsitt condecorando com a Legião de Honra um soldado russo. Em 1810, um novo “tributo” à Napoleão fora criado – Napoleão falando às tropas; seguido por A primeira distribuição de cruzes da Legião de Honra na Igreja dos Inválidos, de 1812. Não por acaso, Napoleão era um verdadeiro mecenas para artistas como Debret e David. Foi um dos artistas que serviu Napoleão Bonaparte, para quem realizou muitos quadros, mas Napoleão não foi imperador por muito tempo e quando ele perdeu o poder, Debret acabou vindo trabalhar no Brasil, como pintor do nosso primeiro rei, D. João VI. Em 1816 um grupo de artistas franceses, entre eles Debret, fundou no Brasil a Escola de Belas Artes. Debret era um pintor que realizava trabalhos cujos temas eram de cenas gloriosas, batalhas, conquistas, cenas bíblicas ou mitológicas, política, além disso realizou vários retratos de nossa monarquia e cenas do cotidiano da cidade do Rio de Janeiro da época que era composta, em grande parte, pelos escravos que povoavam as ruas.

A pedido de Dom João VI, integrou a Missão Artística Francesa em 26 de março de 1816 no Brasil. Ao longo de uma década e meia, tempo em que viveu no País, ele produziu o que é considerado o melhor retrato do período joanino. Nada mais natural, portanto, que,

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