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Demoracia No Brasil

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Por:   •  19/3/2014  •  901 Palavras (4 Páginas)  •  564 Visualizações

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Democracia no brasil

Analisar a questão da democracia no Brasil significa examinar não somente as instituições políticas e as regras existentes, mas também a maneira de se viver a democracia. Pode-se dizer que ela ainda é uma possibilidade, pois as forças de manutenção de práticas antigas são muito grandes.

As regras instuticionais

No Brasil, os detentores do poder mantiveram a maioria da população fora do processo eleitoral por muito tempo. As regras institucionais. Desde a proclamação da República, em 1889, cem anos se passaram para que a maioria da população pudesse participar das eleições.

Desde então, a consciência do eleitor mudou progressivamente. A compra de votos diminuiu com a urbanização, assim como a pressão dos “coronéis” sobre a população rural, que ainda era maioria em 1960. O desenvolvimento das regras eleitorais e das técnicas de votar – principalmente o voto secreto com cédulas únicas e a introdução das urnas eletrônicas – contribuiu para essa evolução.

A luta por direitos civis, políticos e sociais

Após a proclamação da República, diferentes segmentos da população procuraram ampliar os espaços de participação política. A resposta a esses movimentos na maioria das vezes foi a repressão. Só nos últimos anos os movimentos sociais conquistaram espaços institucionais por meio de leis ou mediante organizações que lutam pela garantia dos direitos.

A democracia no Brasil é recente e está se consolidando. Avançará à medida que se ampliarem as regras institucionais para as eleições e o exercício do poder e se houver mais liberdade para lutar pela manutenção dos direitos fundamentais e pela criação de novos direitos. Somente quando a maioria da população tiver alimentação adequada, vida social decente e educação de qualidade, a democracia estará garantida no Brasil

Partidos politicos no brasil

Até 1930, os partidos eram apenas agregados de oligarquias locais e regionais, organizados para tirar vantagens do Estado. Pode-se dizer que os partidos nacionais se formaram somente após a ditadura de Vargas. Em 1966, a ditadura militar os aboliu e impôs o bipartidarismo. O pluripartidarismo só foi retomado com o fim do período autoritário.

O sociólogo brasileiro Rudá Ricci afirma que os partidos políticos atuais se transformaram em imensas máquinas empresariais em busca do voto. Com isso, perderam a capacidade de politizar a sociedade, ou seja, não alimentam debates políticos que permitam à população identificar as diferenças nos projetos para a sociedade.

No cotidiano do parlamento, o que se vê são grupos (bancadas) reunidos em torno de corporações de interesses, gerando verdadeiras oligarquias setoriais. As instituições da democracia representativa ainda são vistas, portanto, como espaços para conchavos, corrupção e negociatas. Poucos de seus membros têm credibilidade perante a população.

Privatização do público

Quem chegava ao poder tomava conta do que era público como se fosse seu. O Estado adotou como princípio o favorecimento dos setores privados mais poderosos em troca de sustentação. Para o restante da sociedade, as políticas públicas se desenvolveram na forma de “doação” ou de dominação, em nome da tranquilidade social. Isso não significa que a população tenha sido sempre passiva.

A política do favor, o clientelismo

O clientelismo é um dos suportes das relações políticas nacionais e ocorre entre os que têm o poder político e os que têm o poder econômico. A troca de favores políticos por benefícios econômicos pode

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