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Educação não Formal

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Por:   •  15/6/2014  •  791 Palavras (4 Páginas)  •  386 Visualizações

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O Desenvolvimento Humano na Terceira Infância.

Considerando a faixa etária das crianças que frequentam a instituição onde o estágio foi realizado, é oportuno contextualizar esse momento do desenvolvimento, que pode ser denominado terceira infância.

Papalia (2006) afirma que Piaget, indica a existencia de três estágios de desenvolvimento moral. Um deles é a moralidade de restrição e o outro é a moralidade de cooperação. A moralidade de restrição está ligada a conceitos morais. Nesse estágio, as crianças são bastante egocêntricas, não conseguem imaginar mais de uma maneira de considerar uma questão moral. A moralidade de cooperação caracteriza-se pela flexibilidade. Á medida que amadurecem, as crianças interagem com mais pessoas e têm contato com uma gama cada vez mais ampla de pontos de vista.

O desenvolvimento moral está ligado ao desenvolvimento cognitivo. Somente depois de ingressarem no estágio de moralidade de cooperação, por volta dos sete ou oito anos, as crianças identificam a necessidade de haver um acordo mútuo sobre as regras e as consequências de infringi-las. A partir dos onze ou doze anos, os adolescentes codificam seu próprio conjunto complexo de regras a serem aplicadas em todas as circunstâncias.

Inicialmente, as crianças obedecem às regras dos outros para evitar a punição, pois elas internalizam os padrões de ordem social. As crianças conformam-se às regras por interesses próprios e por considerações do que os outros podem lhe proporcionar em troca. As crianças de início querem agradar e ajudar aos outros, gradativamente tornam-se capazes de julgar as intenções dos outros e desenvolvem as suas próprias ideias do que é ser uma boa pessoa (Papalia 2006).

Segundo Erikson (1982, apud Papalia 2006), um importante determinante da autoestima é a ideia que as crianças têm de sua capacidade para o trabalho produtivo. A questão básica a ser resolvida na crise da terceira infância é de produtividade versos inferioridade. A “virtude que se desenvolve com êxito na resolução dessa crise é a competência, a ideia de si mesmo como capaz de dominar habilidades e de concluir tarefas” (p. 402). As crianças precisam adquirir as habilidades valorizadas em sua sociedade.

A escola é a experiência central durante esse período, o ponto central do desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial. Ocorrem importantes avanços nas habilidades sociais, no pensamento, no julgamento moral, na memória e na capacidade de ler e escrever. Embora os pais continuem sendo importantes, o grupo de amigos é mais influente do que antes. As crianças desenvolvem-se fisicamente, cognitivamente e socialmente através do contato com outras crianças. A figura central na escola para a criança pequena é a professora. Elas estão em desenvolvimento em processo de construção de relacionamentos pessoais, em formação de uma consciência pessoal, enriquecimento cultural, elaboração do próprio corpo e construção do seu futuro. A escola é o local das novas oportunidades para as experiências de crescimento a serem vividas, enfrentadas e incorporadas pela criança.

A maneira de o professor participar desse processo deve ser como o que Winnicott (1979) chamou de “primeira contribuição para a higiene

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