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Estratificação e Classe Social

Por:   •  1/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.261 Palavras (6 Páginas)  •  278 Visualizações

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Estratificação e Classe Social

Estratificação social é um conceito descrito por sociólogos das desigualdades que existem entre indivíduos e grupos dentro das sociedades humanas. Os sistemas de estratificação possuem três características básicas, que são que as classificações se aplicam a categorias sociais de pessoas que compartilham de uma característica comum sem necessariamente interagirem ou se identificarem; que as experiências e oportunidades de vida das pessoas dependem muito de como sua categoria social é avaliada; e que as classificações de diferentes categorias sociais tendem a mudar de forma muito lenta ao longo do tempo.

A escravidão é uma forma extrema de desigualdade, em que certas pessoas são posses de outras. Os sistemas de trabalho escravo acabaram, devido às lutas que provocaram os incentivos econômicos, e a motivação de as pessoas produzirem mais do que a compulsão direta. Atualmente há pesquisas que pessoas são levadas à força e mantidas contra sua vontade, sendo que a escravidão é ilegal em todos os países do mundo, entretanto ainda existe em alguns locais.

O sistema de castas é um sistema social no qual a posição social do indivíduo é determinada para toda a vida. O status social de todos é baseado em características pessoais, religião ou casta dos pais. Nos sistemas de castas, o contato íntimo com membros de outras castas é vigorosamente desencorajado. A pureza da casta é mantida pelo casamento dentro do próprio grupo social.

Os estamentos constituem uma forma de estratificação social com camadas mais fechadas do que classes sociais, e mais abertas do que as castas, ou seja, possui maior mobilidade social que no sistema de castas, e menor mobilidade social do que no sistema de classes sociais. É um tipo de estratificação ainda presente em algumas sociedades. Nessas sociedades, do presente ou do passado, o indivíduo desde o nascimento está obrigado a seguir um estilo de vida predeterminado, reconhecidas por lei e geralmente ligadas ao conceito de honra, embora exista alguma mobilidade social.

Os sistemas de classes são um grande agrupamento de pessoas que compartilham recursos econômicos comuns, influenciando o tipo de estilo de vida que podem ter. A posse de riqueza e a ocupação são as principais bases das diferenças de classe. As classes não são estabelecidas por razões legais ou religiosas. A classe de um indivíduo não é definida no nascimento, como no caso se outros tipos de sistemas de estratificação. As classes dependem de diferenças econômicas entre grupos de indivíduos. Os sistemas de classe atuam por meio de associações impessoais e de grande escala.

Segundo Marx, uma classe social é um grupo de pessoas que tem uma relação comum com os meios de produção. A relação entre as classes é de exploração, ou seja, mais-valia. Marx usou o termo pauperização para descrever o processo pelo qual a para descrever o processo pelo qual a classe trabalhadora fica cada vez mais pobre em relação à classe capitalista.

Como Marx, Weber considerava que a sociedade se caracterizada por conflitos pelo poder e por recursos. E que a estratificação social é influenciada por status, partido e questão de classe. Segundo Weber, as divisões de classe derivam não apenas do controle, ou falta de controle, dos meios de produção, mas de diferenças econômicas que não têm relação direta com a propriedade. Argumentava também que a posição de mercado de um indivíduo tem grande influência sobre suas chances gerais na vida. O status se refere a diferenças entre grupos sociais na honra ou prestígio social que recebem de outras pessoas. Nas sociedades modernas, a formação de partidos é um aspecto importante do poder, e pode influenciar a estratificação independentemente da classe e do status. O partido define um grupo de indivíduos que trabalham juntos porque têm origens, metas ou interesses comuns.

O sociólogo Erik Olin Wright desenvolveu uma teoria influente sobre as classes sociais, para ele existem três dimensões de controle sobre os recursos econômicos na produção capitalista moderna, e elas permitem identificar as principais classes que existem, que são o controle sobre investimentos ou capital financeiro; controle sobre os meios físicos de produção e controle sobre a força de trabalho. Aqueles que pertencem à classe capitalista detêm o controle de cada uma dessas dimensões no sistema de produção. Já os membros de classe trabalhadora não têm controle sobre nenhuma delas.

Os sociólogos observaram que as divisões de classe geralmente correspondem a desigualdades materiais e sociais que estão ligadas a certos tipos de empregos. Os cientistas sociais têm usado a ocupação como um indicador da classe social, por causa da observação de que os indivíduos

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