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FAMÍLIA: CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI

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Por:   •  24/9/2013  •  2.772 Palavras (12 Páginas)  •  1.570 Visualizações

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15/09/13 FÊNIX I

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO TOCANTINS - UNITINS CURSO: Serviço Social DISCIPLINA: Orientação de TCC II

FAMÍLIA: CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI

FÊNIX I

Integrantes: TAINÁ BRITO NOBRE CINTHYA MARIA COSTA ALVES ÉLIDA MARIA DANTAS CARLOS SHIRLENE MENDES FERNANDES SANTIAGO

Professores Avaliadores: CRISTINA MARIA VASQUES

Nota: 9,10

Cidade: Bacabal Data: 04/2010

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RESUMO E PALAVRAS-CHAVE

RESUMO:

O presente artigo tem por objetivo destacar a contribuição do núcleo familiar dos adolescentes que cometeram atos infracionais dentro do processo de ressocialização. Como também busca entender a família como uma instituição social em constante processo de construção e mudança, de forma a desmitificar os conceitos e (pré) conceitos estabelecidos ao longo da história. Destacando aqui as políticas públicas e as medidas sócio-educativas que são aplicadas ao adolescente, com o objetivo de reintegrá-lo ao convívio social. Este estudo tem como base uma pesquisa bibliográfica de estudiosos do assunto como Kaloustian (2005), Mioto (2005), Gomes e Pereira (2005), Volpi (2006), Barroso Filho (2001), dentre outros, contribuindo assim para o aprofundamento do debate sobre o tema.

PALAVRAS-CHAVE: Família; Sociedade; Políticas públicas; Adolescente em conflito com a lei

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

A família se apresenta como o ponto primário e mais importante da socialização, uma vez que é no âmbito familiar que a criança aprende as primeiras normas de convivência e desenvolve sua capacidade de dialogar. É o lugar em que o indivíduo cresce, atua, desenvolve e expõe seus sentimentos, experimentam as primeiras recompensas e punições, a primeira imagem de si mesmo e seus primeiros modelos de comportamentos e que vão se inscrevendo em seu interior e configurando seu mundo. Observa-se que na transição do século XX para o século XXI, várias mudanças ocorridas no nível socioeconômico- culturais, pautadas no processo de globalização do mundo capitalista, vêm interferindo na dinâmica e na estrutura familiar e possibilitando alterações em seu padrão tradicional de organização. Igualmente, vêm retratando a vulnerabilidade social dos indivíduos como um agravante que interfere no convívio familiar. Sabe-se da influência da convivência familiar na formação da identidade do individuo em desenvolvimento (KALOUSTIAN, 2005). Porém, (MIOTO, 2005) trata a família inserida no contexto das políticas públicas. Mas o assunto é polêmico, pois alguns autores como Gomes e Pereira (2005), apostam na perspectiva de que para que a família se torne efetiva, ela deverá ter condições para a sustentação e manutenção dos seus vínculos, Volpi (1997) e Barroso Filho (2001), tecem considerações sobre o adolescente em medida sócio-educativa, apontando a perspectiva de minimizar o envolvimento dos adolescentes em atos infracionais. Diante dessa realidade, o presente estudo vem analisar a importância da família como ferramenta de atuação e resistência contra os fatores de riscos sociais e individuais que acometem estes adolescentes em atos infracionais. DESENVOLVIMENTO

1. A FAMILIA COMO AGENTE SOCIALIZADOR

De acordo com a Norma Operacional Básica – NOB (2005, p.17) aponta o seguinte conceito de família, “núcleo efetivo, vinculada por laços consangüíneos, de aliança ou afinidade, onde os vínculos circunscrevem obrigações recíprocas e mútuas, organizadas em torno de relações de geração e de gênero”. Neste sentido, várias mudanças ocorridas no nível socioeconômico-culturais, pautadas no processo de globalização do mundo capitalista, vêm interferindo na dinâmica e estrutura familiar e possibilitando alterações em seu padrão tradicional de organização.

Minuchin (1982, p.52) refere que:

A família sempre tem passado por mudanças que correspondem ás mudanças da sociedade. Tem assumido ou renunciado a função de proteção e socialização de seus membros em resposta ás necessidades da cultura. Neste sentido, as funções da família atendem a dois diferentes objetivos. Um é interno – a proteção psicossocial dos seus membros, o outro é externo – a acomodação a uma cultura e transmissão dessa cultura.

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Com já foi colocado anteriormente, vários fatores econômicos, sociais e culturais contribuíram na transformação na dinâmica familiar, apontando a família como estrutura socializadora, transmissora de normas, padrões de conduta e valores. Mas é indiscutível que, segundo Kaloustian (2002, p.11-12).

A família é o espaço indispensável para a garantia da sobrevivência de desenvolvimento e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando. É a família que propicia os aportes afetivos sobretudo matérias necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes. Ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal, é em, seu espaço que são absorvidos os valores ético e humanitários, e onde se aprofundam os laços de solidariedade. É também em seu interior que se constroem as marcas entre as gerações e são observados valores culturais.

Entende-se que de fato a família é à base de todo o desenvolvimento emocional da criança. Sendo o principal agente de socialização, devendo ser parceira e partícipe das ações no processo de formação da identidade pessoal e social da criança e do adolescente. Assim, historicamente às mudanças ocorridas durante o processo de socialização são relativos, percebe- se que em algumas famílias que possuem adolescentes em conflito com a lei, a falta de imposições de limites, a falta de diálogo, a agressividade nas relações familiares e a educação relaxada, propiciam comportamentos anti-sociais. O que vem reforçar

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