FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

Osvaldo Cruz, 16 de setembro de 2012.

Pólo de Osvaldo Cruz

Curso de Serviço Social, 4º Semestre.

Disciplina: Fundamentos das Políticas Sociais

Tutora EAD: Prof. Edilene Xavier Rocha Garcia

Tutoria presencial: Luciana Martinez fugita

Alunas:

LUCÉLIA ALVES PEREIRA: R.A. 297047

NADIR DE OLIVEIRA AMORIM: R.A. 297069

MARINEIDE SOLANO: R.A. 301231

ADRIANA APARECIDA EVARISTO MANOEL: R.A. 296924

GISLAINE DE OLIVEIRA PONCE: R.A. 297010

Relatório: Fundamentos das Políticas Sociais.

Relatório: Fundamentos das Políticas Sociais.

1.0.No contexto do Serviço Social, para um profissional que atua nesta área, o que é

Política?

Para o profissional do Serviço Social, política é a fundamentação das legislações que protegem o bem estar e a cidadania quando cumpridas as leis que às regulamentam, bem como meio de se reivindicar direitos absolutos de uma sociedade através de mobilizações ou ações sociais sem que essas ações sejam caladas coercitivamente. Podemos dizer que Política social é: “são ações governamentais desenvolvidas em conjunto por meio de programas que proporcionam a garantia de direitos e condições dignas de vida ao cidadão de forma equânime e justa”. O debate político ganhou patamares populares, sendo possível o entendimento e a voz aos menos favorecidos. Isso tudo sem que seja é claro desconsiderados os interesses das classes dominantes, para os quais a política responde diretamente antes de atender a qualquer interesse ou reivindicação de sua população. Assim podemos concluir que a mobilização é o único caminho cabível e possível de fortalecimento, o Serviço Social busca esse equilíbrio, onde indivíduos imponham as mudanças políticas necessárias e importantes para o favorecimento de uma absoluta maioria populacional.

Para tanto observemos alguns passos da história para melhor entendimento.

O Serviço Social surgiu pra atender para organizar e atender as necessidades da burguesia crescente, sobre tudo na Inglaterra e EUA. No final do século XlX vêm dar condições as primeiras legislações com leis de proteção à classe proletária, que por sua vez é acentuada a partir da segunda guerra mundial.

Na década de 20 a ascensão de novas classes sociais era de fato sustentada pelas relações de produção, bem como pela exploração da força de trabalho, através de um regime típico que era o assalariado, e também pela dinamização das indústrias e pela pequena entrada de capital norte americano. Os trabalhadores começaram a se organizar, no intuito de aumentar assim o seu poder de força e de pressão, forçando dessa forma o sistema capitalista a se apresentarem em um novo projeto de organização da sociedade. Nesse ínterim a correlação de forças extremas entre as duas classes sociais exigia a construção de alternativas para que fosse possível lidar com uma nova realidade social e manter assim a hegemonia da burguesia, haja vista que toda essa divisão de classes vinha ocorrendo devido às tantas repressões sem concessões.

Apesar das várias medidas adotadas às classes populares e trabalhadoras, toda ação repercutia única e exclusivamente a tolerância do estado que protegia os interesses da burguesia. A construção de estradas de ferro, a construção de postos para escoamento da produção, barateamento de energias necessárias ao movimento das indústrias, entre outros, tudo respondia as exigências do capital burguês e não às facilidades nos desempenhos operários de tais funções.

2.0.As diferenças econômicas são notórias em todos os continentes, a disparidade existente alavanca discussões em prol da igualdade. E assim sendo também ganham conhecimento mundial indivíduos de diversas origens que defendem os mais humildes, vejamos um exemplo muito conhecido e apreciado pelo caráter moral exemplar: GANDHI.

A miséria sofrida na índia não é diferente das que ocorrem em outras regiões do globo. A diferença se destaca pela união de um povo misto em suas crenças, que percebe em um homem franzino o quanto um grupo pode ser forte se lutarem unidos por uma causa justa. Gandhi em sua filosofia acreditava que toda ação reflete uma outra reação contraria, muitas vezes ignorante, atitudes animalescas que fluem em resposta agressiva. Decidiu então que pra que houvesse justiça também nós temos que sermos justos, pra que houvesse paz temos que baixar as armas, pra que houvesse notoriedade, o mundo precisava tomar conhecimento das necessidades, da precariedade de vida de sua gente. Omissos, os grandes governantes mundial ignoravam as injustiças sofridas por uma gente oprimida, subjugada. As ações coercitivas deixavam rastros de crueldade, o latifúndio fazia da população pobre uma leva de escravos que não garantiam se quer o sustento de suas famílias.

Penso que se Gandhi houvesse atuado mais politicamente, certamente perderia o respeito que tinha de seu povo, a seu modo estava fazendo sim a política. Destacando as misérias de seus semelhantes ele conseguia reunir pela parte moralmente correta um grande exercito de seguidores. Todo o povo indiano sofreu com o assassinato de Gandhi, ficaram órfãos e sujeitados a toda miséria. Nessa época às necessidades da intervenção de políticas públicas pra equilibrar as desigualdades se faziam urgentes, pena é que podemos notar que mesmo nos dias atuais as diferenças persistem depois de tantas lutas, mobilizações, massacres e etc. Gandhi em sua simplicidade e astúcia ganharam à atenção do mundo, jornalistas de todas as partes se interessaram pela sua causa. Ainda buscamos a compreensão de toda essa sabedoria e carisma. A abnegação e perseverança de Gandhi foram tão notórias que conquistou simpatizantes de todo o globo. A força da união se faz conquista, mesmo sobrepujados pelos latifundiários o povo compreende que se não revidarem não terão respostas às agressões raivosas, a aglomeração causa medo aos que conduzem apenas armas e não possuem sabedoria e a crueldade chama atenção do mundo.

A visão social de Gandhi não distingue cor ou raça, credo ou poder aquisitivo. Sua revolta é contra quaisquer tipos de injustiça ou forma de desigualdade, ele melhor

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