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Fichamento cultura e democracia

Por:   •  11/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.128 Palavras (17 Páginas)  •  427 Visualizações

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SERVIÇO SOCIAL

                    KATIA SIMONE MIRANDA                        RA: 44388        

                   

                   

               

6° PERÍODO/NOTURNO

SÃO PAULO

SETEMBRO/ 2014

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SERVIÇO SOCIAL

6°PERÍODO/NOTURNO

KATIA SIMONE MIRANDA RA: 44388

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SÃO PAULO

SETEMBRO/2014

Fichamento

Tipo de obra- artigo

Ano da publicação- 2008

Editora – CLACSO -2008        

Edição- Revista latino-americana de Ciências Socieales. Ãno 1º, (jun.2008-)

Páginas- 26 páginas

Titulo- Cultura e Democracia. En: Critica y emancipación

Título dos capítulos- I, II, III, IV, V

Localização-

 site: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/secret/CyE/cye3S2a.pdf

Autor – Chaui, Marilena

Tema – Cultura e Democracia

Palavras- chaves - cultura, democracia, ideologia

3. Comentários:

A autora explica o uso da ideologia como artifício de autoridade das camadas das classes dominantes para a sociedade agir de acordo com normas pré-determinadas, usando o discurso ideológico.

3.1.  Observação

Trata-se de um tema de grande importância para compreender de como a democracia e aplicada em nosso país e as contradições que são impostas pelo sistema capitalista e dominação da elite.

I

Vinda do verbo latino colere, na origem cultura significa o cultivo, o cuidado. Inicialmente, era o cultivo e o cuidado com a terra, donde agricultura, com as crianças, donde puericultura, e com os deuses e o sagrado, donde culto. Como cultivo, a cultura era concebida como uma ação que conduz a plena  realização da potencialidades de alguma coisa ou alguém; era fazer brotar, frutificar, florescer e cobrir de benefícios. (2008 pg. 55)

[...] no século XVIII, com Filosofia da Ilustração, a palavra cultura ressurge, mas como sinônimo de civilização. Sabemos que a civilização deriva-se de idéia de vida civil, portanto, de vida política e de regime político. Com o Iluminismo, a cultura é o padrão ou critério que mede o grau de civilização de uma sociedade. Assim a cultura passa ser encarada como um conjunto de praticas ( artes, ciências, técnicas, filosofia, os ofícios) que permite avaliar e hierarquizar o valor dos regimes políticos, segundo um critério de evolução. No conceito de cultura introduz-se a idéia de tempo, mas de um tempo muito preciso, isto, é continuo, linear e evolutivo, de tal modo que, pouco a pouco, cultura torna sinônimo de progresso. (2008 pg. 55)

As sociedades passaram a ser avaliadas segundo a presença ou ausência de alguns elementos que são próprios do ocidente capitalista e a ausência desses elementos foi considerada sinal de falta de cultura ou de uma cultura pouco evoluída. Que elemento são esses? O Estado, o mercado a escrita. (2008 pg. 56)

A cultura européia capitalista não apenas sem coloca como télos, como o fim necessário do desenvolvimento de toda a cultura ou de toda civilização, isto é adota uma posição etnocêntrica, mas, sobretudo ao oferecer como modelo necessário do desenvolvimento histórico legitimou e justificou primeiro, a colonização e, depois, o imperialismo. (2008 pg. 56)  

No século XIX, sobretudo com a filosofia alemã, a idéia de cultura sofre uma mutação decisiva porque é elaborada como a diferença entre natureza e história. A cultura é a ruptura da adesão imediata à natureza, adesão própria aos animais, e inaugura o mundo humano propriamente dito. (2008 pg. 56)

Essa concepção ampliada da cultura que, finalmente será incorporada a partir da segunda metade do século XX, pelos antropólogos europeus. Seja por terem uma formação marxista, seja por terem em profundo sentimento de culpa, buscarão desfazer a ideologia etnocêntrica e imperialista da cultura, inaugurando a antropologia social e a antropologia política, nas quais cada cultura exprime, de maneira historicamente determinada e materialmente determinada, a ordem humana simbólica com uma individualidade própria ou uma estrutura própria. A partir de então o termo cultura passa a ter uma abrangência que não possuía antes, sendo agora entendida como produção e criação de linguagens, da religião, da sexualidade, dos instrumentos e das formas de trabalhos, das formas da habitação, do vestuário e da culinária, das expressões de lazer, da música, da dança, dos sistemas de relações sócias, particularmente os sistemas de parentesco ou estrutura da família, das relações de poder, da guerra e da paz, da noção de vida e morte. (2008 pg. 57)

A marca da comunidade é a indivisão interna e a idéia de bem comum; seus membros estão sempre numa relação face- a- face (sem mediações institucionais), possuem o sentido de uma unidade de destino, ou de um destino comum, e afirmam a encarnação do espírito da comunidade em alguns de SUS membros, em certas circunstâncias. (2008 pg. 57)

Sociedade significa isolamento, fragmentação ou atomização de seus membros, forçando o pensamento moderno a indagar como indivíduos isolados podem se relacionar, tornar-se sócios. Em outras palavras comunidade é percebida por seus membros como natural ( sua origem é a família biológica) ou ordenada por uma divindade (como a Bíblia), mas a sociedade impõe a exigência de que seja explicada a origem do próprio social. (2008 pg. 57, 58)

[...] a sociedade de classe institui a divisão cultural. Essa recebe nomes variados: pode-se falar em cultura dominada e cultura dominante, cultura opressora e cultura oprimida, cultura de elite e cultura popular. Seja qual for o termo empregado, o que se deve evidenciar é um corte no interior da cultura entre aquilo que se convencionou chamar de cultura formal, ou seja, a cultura letrada, a cultura popular, que corre espontaneamente nos veios da sociedade.  (2008 pg. 58)

Graças às analises e criticas da ideologia, sabemos que o lugar da cultura dominante é bastante claro: é o lugar a partir do qual se legitima o exercito da exploração econômica, da dominação política da exclusão social.  Pg. 59

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