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FICHAMENTO CULTURA DE MASSA NO SÉCULO XX, DE EDGAR MORIN

Por:   •  23/4/2017  •  Resenha  •  496 Palavras (2 Páginas)  •  1.518 Visualizações

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ALUNO: MICHEL FELIPE DA SILVA PIRES
DISCIPLINA: TEORIA DA COMUNICAÇÃO I
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FICHAMENTO TEXTO: CULTURA DE MASSA NO SÉCULO XX, DE EDGAR MORIN

   No texto “Cultura de massa no século XX”, especificamente no capítulo I, Morin fala da cultura de massa como uma terceira cultura, advinda da industrialização e em contraposição às culturas clássicas e nacionais (mesmo que depois possam se apropriar dessas).

   A cultura de massa, vista por intelectuais (nomeados no texto como “inteligentsia”) como uma cultura degradante, adota um tecnicismo na intenção não apenas de massificar, mas também de comercializar a cultura. Morin diz que, para se criticar a cultura de massa, é preciso estar não apenas inserido como familiarizado a ela, tendo ela como elemento de seu cotidiano, algo que muito dos intelectuais não admitem e, portanto, traçam críticas rasas que poderiam se resumir à uma crítica ao sistema.  

   Mas a cultura de massa, como dito no texto, não se mostra como algo exclusivo de um sistema capitalista, uma vez que a Estado Soviético também adota uma cultura de massa. A diferença entre a cultura de massa capitalista (privada) e a cultura de massa (ou indústria de massa) estatal, se dá em sua intencionalidade. Enquanto a cultura de massa privada busca uma individuação, adaptando o produto ao gosto do povo, ou manipulando o gosto do povo em direção ao que querem produzir, a cultura de massa estatal tem caráter estritamente de propagando ideológica, coletiva, buscando adaptar o indivíduo ao produto e à própria ideologia do estado.  

   Posteriormente o texto fala da produção-criação como um modelo burocrático-industrial, que fala justamente da contradição entre a padronização da produção e a necessidade de inovação, individualização do produto. Estabelecem-se então as relações de concorrência, entre as empresas ou dentro de uma própria corporação, como citado o caso Laver. A concorrência se torna o pilar da inovação e individualização do produto, em busca de assumir a esse uma personalidade. A indústria cultural passa então a buscar um equilíbrio entre a burocracia, necessário enquanto parte de um sistema, e a inovação, necessária para a comercialização, ao mesmo tempo que por vezes o padrão é mais bem visto que o inovador.

   Por fim, Morin termina o capítulo II de “Cultura de massa no século XX” falando do processo de produção cultural, coletivo e industrial, em que o crédito é dado de várias formas, ou ao idealizador-realizador ou às vedetes, estrelas que tomam a imagem do produto. A divisão do trabalho da produção cultural tem raízes na industrialização, podendo ser comparado à produção de um carro, em que cada pessoa assume uma posição bem específica da produção, mas apenas o idealizador ou empresa recebem os créditos. Vemos então a máxima do capitalismo, que compra até mesmo intelectuais que o criticam e os fazem produzir o que o privado quer, deixando o realizador muita das vezes em estado de negação de seu próprio trabalho.

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