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Historia De Pensamento Economico

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Por:   •  9/12/2014  •  2.766 Palavras (12 Páginas)  •  386 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A história do pensamento económico é o estudo da herança deixada pelos nossos antepassados ou seja é um conjunto de ideias de todos aqueles que falaram e escreveram sobre a economia no passado

Este trabalho contem três temas principais que são: Primeiro tema aborda sobre Karl Marx e a crítica interna a escola clássica, e dentro deste tema ainda irei abordar os seguintes subtemas: o método de Marx, a teoria do valor e conceitos fundamentais, dinâmica de acumulação e crises cíclicas. O segundo tema aborda sobre as teorias do último representante da escola clássica que é o John Stuart Mill. O terceiro e o último tema abordam o resumo da escola Keynesiana que foi fundada por John Mayard Keynes, bem como as suas teorias e a sua influência na sociedade actual.

Finalmente aborda-se as considerações finais, ou seja um resumo sobre o trabalho que possivelmente servirão de apoio para futuras investigações relacionadas a temas similares como este, e as referências bibliográficas.

TEMA I- KARL MARX E A CRITICA A ESCONOMIA POLITICA.

Se analisarmos o contexto histórico do homem, nos primórdios, perceberemos que havia um espírito de colectivismo: todos compartilhavam da mesma terra, não havia propriedade privada; até a caça era compartilhada por todos. As pessoas que estavam inseridas nesta comunidade sempre se preocupavam umas com as outras, em prover as necessidades uns dos outros. Mas com o passar do tempo, o homem, com suas descobertas territoriais, acabou tornando inevitáveis as colonizações e, portanto, o escravismo, por causa de sua ambição. O escravo servia exclusivamente ao seu senhor, produzia para ele e o seu viver era em função dele.

Como todo sistema tem seu período de crise, ocasionando uma necessidade de mudança, Adam Smith (o primeiro a incorporar ao trabalho a ideia de riqueza) desenvolve o liberalismo económico. Do latim liberalis, que significa benfeitor, generoso, tem seu sentido político em oposição ao absolutismo monárquico. Os seus principais ideais eram: o Estado devia obedecer ao princípio da separação de poderes (executivo, legislativo e judiciário); o regime seria representativo e parlamentar; o Estado se submeteria ao direito, que garantiria ao indivíduo direito e liberdades inalienáveis, especialmente o direito de propriedades. E foi isto que fez com que cada sistema fosse modificado.

A LUTA DE CLASSES

Pretendendo caracterizar não apenas uma visão económica da história, mas também uma visão histórica da economia, a teoria marxista também procura explicar a evolução das relações económicas nas sociedades humanas ao longo do processo histórico. Haveria, segundo a concepção marxista, uma permanente dialéctica das forças entre poderosos e fracos, opressores e oprimidos, a história da humanidade seria constituída por uma permanente luta de classes, como deixa bem claro a primeira frase do primeiro capítulo d’O Manifesto Comunista: A história de toda sociedade passada é a história da luta de classes. Classes essas que, para Engels são “os produtos das relações económicas de sua época”. Assim apesar das diversidades aparentes, escravidão, servidão e capitalismo seriam essencialmente etapas sucessivas de um processo único.

A base da sociedade é a produção económica. Sobre esta base económica se ergue uma superestrutura, um estado e as ideias económicas, sociais, políticas, morais, filosóficas e artísticas. Marx queria a inversão da pirâmide social, ou seja, pondo no poder a maioria, os proletários, que seria a única força capaz de destruir a sociedade capitalista e construir uma nova sociedade, socialista.

Para Marx os trabalhadores estariam dominados pela ideologia da classe dominante, ou seja, as ideias que eles têm do mundo e da sociedade seriam as mesmas ideias que a burguesia espalha. O capitalismo seria atingido por crises económicas porque ele se tornou o impedimento para o desenvolvimento das forças produtivas. Seria um absurdo que a humanidade inteira se dedica-se a trabalhar e a produzir subordinada a um punhado de grandes empresários.

A economia do futuro que associaria todos os homens e povos do planeta, só poderia ser uma produção controlada por todos os homens e povos. Para Marx, quanto mais o mundo se unifica economicamente mais ele necessita de socialismo. Não basta existir uma crise económica para que haja uma revolução. O que é decisivo são as ações das classes sociais que, para Marx e Engels, em todas as sociedades em que a propriedade é privada existem lutas de classes (senhores x escravos, nobres feudais x servos, burgueses x proletariados). A luta do proletariado do capitalismo não deveria se limitar à luta dos sindicatos por melhores salários e condições de vida. Ela deveria também ser a luta ideológica para que o socialismo fosse conhecido pelos trabalhadores e assumido como luta política pela tomada do poder.

Neste campo, o proletariado deveria contar com uma arma fundamental, o partido político, o partido político revolucionário que tivesse uma estrutura democrática e que buscasse educar os trabalhadores e levá-los a se organizar para tomar o poder por meio de uma revolução socialista. Marx tentou demonstrar que no capitalismo sempre haveria injustiça social, e que o único jeito de uma pessoa ficar rica e ampliar sua fortuna seria explorando os trabalhadores, ou seja, o capitalismo, de acordo com Marx é selvagem, pois o operário produz mais para o seu patrão do que o seu próprio custo para a sociedade, e o capitalismo se apresenta necessariamente como um regime económico de exploração, sendo a mais-valia a lei fundamental do sistema.

O METODO DE MARX

O método de Marx constitui um tema de relevância especial para o desenvolvimento da teoria marxista. Não me refiro ao carácter genérico da relevância do método como momento essencial de toda pesquisa científica, que é óbvio, mas ao carácter específico da sua relevância no marxismo actualmente, devido às consequências, sobre a pesquisa marxista, da acentuada diferença da base filosófica do marxismo em relação à base filosófica geral da ciência burguesa.

Também não pude incluir referências a passagens metodológicas importantes presentes em outras obras de Marx, com destaque para o próprio O Capital e Teorias da Mais-Valia, bem como obras essenciais

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