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Introdução Da História Do Pensamento Econômico

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Por:   •  7/11/2013  •  3.841 Palavras (16 Páginas)  •  887 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................3

2. ORIGEM DO PENSAMENTO ECONÔMICO....................................................3

2.1 RELAÇÕES ECONÔMICAS NA ANTIGUIDADE E IDADE MÉDIA................3

3. MERCANTILISMO.............................................................................................6

4. ECONOMIA CLÁSSICA.....................................................................................8

5. ECONOMIA MARXISTA....................................................................................8

6. ECONOMIA NEOCLÁSSICA...........................................................................11

7. ECONOMIA KEYNESIANA..............................................................................12

8. A NOVA ECONOMIA.......................................................................................14

9. CONCLUSÃO..................................................................................................14

10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.....................................................................15

1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho, será apresentada a evolução do pensamento econômico e suas respectivas mudanças ao longo dos séculos. Algumas teorias desenvolvidas pelos maiores economistas da história, entre eles estão: Adam Smith, Karl Marx, John Maynard Keynes, entre outros. E todos os benefícios e prejuízos que essas mudanças causaram à economia mundial no decorrer dos anos. A ascensão e decadência do mercantilismo, a evolução da indústria e crescimento tecnológico. Atrelado a isso, a luta dos trabalhadores por direitos trabalhistas e melhores condições de vida.

Dentre as teorias econômicas apresentadas, estudaremos seus pontos fortes e fracos, e qual o legado que esses economistas e filósofos deixaram para as futuras gerações. Enfim, o estudo da história do pensamento econômico é fundamental para compreendermos a economia que vivenciamos nos dias de hoje.

2. ORIGEM DO PENSAMENTO ECONÔMICO

A Economia surgiu como ciência no fim do mercantilismo, por meio de Adam Smith, que foi considerado o pai da economia. Adam Smith foi um critico feroz do mercantilismo. Nesse período a atividade econômica principal era o comércio. Adam repudiava qualquer forma de centralização, o mesmo acreditava que a adoção de práticas como essa, trazia sérias consequências a população como, abuso de poder, corrupção, entre outros. A publicação de sua obra, “A riqueza das nações” em 1776, tornou-se um marco na história do pensamento econômico. Antes disso a economia não passava de um pequeno ramo da filosofia social. Por meio do mercantilismo as idéias econômicas conheceram algum desenvolvimento. Uma vez que as relações econômicas naquela época eram bem simplórias, como veremos a seguir.

2.1 RELAÇÕES ECONÔMICAS NA ANTIGUIDADE E IDADE MÉDIA

As primeiras relações econômicas surgiram ainda nas sociedades primitivas, em razão da necessidade que os homens tinham de se organizar em sociedade. Naquela época a produção era basicamente para a própria subsistência. Porém, as pessoas produziam mercadorias diversas, o que possibilitava as trocas entre ambos, gerando uma mão de obra mais especializada. Dessa forma, a economia tornou-se

mais complexa à medida que as relações econômicas realizadas alcançavam comunidades mais distantes. E o que era inevitável aconteceu, o surgimento da moeda, e conseqüentemente a formação do sistema bancário, que se tornou imprescindível. Sendo assim, a moeda passou a ser utilizada como instrumento de troca, e passou a ser depositada nos bancos, e emprestada mediante o pagamento de juros.

Para os filósofos gregos, que exerciam uma considerável influência na época, a busca pela riqueza era considerada um mal à sociedade. Esse pensamento ocasionou um grande atraso ao avanço da economia. Já em Roma e na Grécia antiga, boa parte da população era composta por escravos que realizavam o trabalho em troca apenas de alimentos, roupas e moradia. Grande parte dos produtos que eram produzidos ficava para os senhores donos de escravos. Naquela época a economia era quase que exclusivamente agrícola. A filosofia grega condenava toda prática que levasse ao acúmulo de moeda. Para Platão o crescimento econômico associava-se com a infelicidade dos homens, porque segundo ele, o trabalho retirava das pessoas o tempo que as mesmas teriam para o lazer, família e etc.

Já para os romanos o pensamento econômico estava ligado à política e ao aumento dos domínios nacionais. O espírito imperialista dos romanos levou à expansão das trocas entre Roma e as nações conquistadas.

Considera-se como Idade Média o período entre o desaparecimento do Império Romano do Ocidente, no ano de 476, e a queda de Constantinopla, tomada pelos turcos em 1453. Esse período caracterizou-se pela expansão da política dos territórios e por uma sociedade agrícola dividida entre a classe nobre e a classe servil. Dos séculos V ao XI, a economia passou por um sério retrocesso, as trocas passaram a ser realizadas somente entre os senhores feudais e seus escravos. E as estradas romanas que serviam para a circulação de produtos, tornaram-se intransitáveis, devido à má conservação das mesmas.

Os senhores feudais cediam às terras a seus servos para o cultivo, em troca de pagamentos em dinheiro, alimentos, trabalho e lealdade militar. Como retribuição a essa lealdade, o senhor concedia proteção militar a seu vassalo.

Dessa forma os servos não eram livres, pois estavam ligados a terra e o seu senhor, porém não constituía sua propriedade, como escravo. As trocas eram realizadas a nível regional, entre as cidades e suas áreas agrícolas. A cidade com seus muros constituíam o local de proteção aos servos em caso de ataque inimigo. Foi então que o comércio desenvolveu-se, surgindo assim, a especialização do trabalho.

Com as Cruzadas, a partir de 1096, o comércio mediterrâneo expandiu-se, impulsionando cidades como Veneza, Gênova, Florença e Pisa ao desenvolvimento econômico.

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