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Homem Sociedade

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Por:   •  25/3/2015  •  456 Palavras (2 Páginas)  •  422 Visualizações

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2.1 Linguagem verbal e linguagem não verbal

Chamamos de linguagem a todo sistema de sinais convencionais que nos permite realizar atos de comunicação. Certamente, você já observou que o ser humano utiliza as mais diferentes linguagens: a da música, a da dança, a da pintura, a dos surdos-mudos, a dos sinais de trânsito, a da língua que você fala, entre outras. Como vemos, a linguagem é produto de práticas sociais de uma determinada cultura que a representa e a modifica, numa atividade predominantemente social.

Considerando o sistema de sinais utilizados na comunicação humana, costumamos dividir a linguagem em verbal e não verbal. Assim, temos:

a. Linguagem verbal: aquela que utiliza as palavras para estabelecer comunicação. A língua que você utiliza, por exemplo, é linguagem verbal.

b. Linguagem não verbal: aquela que utiliza outros sinais que não as palavras para estabelecer comunicação. Os sinais utilizados pelos surdos-mudos, por exemplo, constituem um tipo de linguagem não verbal.

2.2 Linguagem formal e informal

Nossa língua apresenta uma imensa possibilidade de variantes lingüísticas, tanto na linguagem formal (padrão) quanto na linguagem informal (coloquial). Elas não são, assim, homogêneas. Especialmente no que se refere ao coloquial, as variações não se esgotam. Alguns fatores determinam essa variedade. São eles:

• diferenças regionais: há características fonéticas próprias de cada região, um sotaque próprio que dá traços distintivos ao falante nativo. Por exemplo, a fala espontânea de um caipira difere da fala de um gaúcho em pronúncia e vocabulário;

• nível social do falante e sua relação com a escrita: um operário, de modo geral, não fala da mesma maneira que um médico, por exemplo;

• diferenças individuais.

É importante salientar que cada variedade tem seu conjunto de situações específicas para seu uso e, de modo geral, não pode ser substituída por outra sem provocar, ao menos, estranheza durante a comunicação. O texto de Luis Fernando Veríssimo ilustra uma dessas situações inusitadas:

Aí, Galera

Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo “estereotipação”? E, no entanto, por que não?

- Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.

- Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.

- Como é?

- Aí, galera.

- Quais são as instruções do técnico?

- Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contra-golpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea

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