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Por:   •  24/3/2014  •  793 Palavras (4 Páginas)  •  380 Visualizações

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Introdução

Este trabalho visa analisar, sob o aspecto filosófico, o filme “A Onda”, que trata sobre a falta de orientação na vida dos jovens e a responsabilidade que recai sobre seus mestres para essa função, além de abordar a busca por valores legítimos, tanto pelos jovens quanto por seus orientadores. Nessa análise será discutido como uma ideologia pode impor e alterar valores e costumes, e como isso pode influenciar o convívio escolar e familiar, levando em consideração os métodos utilizados no sistema educacional e suas influências na vida particular do aluno e na do educador. Através de um diálogo entre cinema e educação, este trabalho tem o intuito de provocar diversas reflexões filosóficas sobre a necessidade de se ensinar a pensar, no aspecto de transformar a informação em conhecimento, sem que isso extrapole a função e o objetivo do educador e repensarmos a posição do jovem na sociedade atual.

O filme “A Onda (título original: Die Welle)” apresenta a implantação da autocracia em um ambiente escolar situado na Alemanha atual. Com a responsabilidade de apresentar aos alunos um tipo particular de governo, o professor Rainer Wenger, que a principio gostaria de lecionar as aulas de anarquia por se identificar mais com o assunto, devido à falta de interesse inicial dos alunos, resolve fazer um experimento sociológico, ele propõe que durante as aulas de autocracia eles simulem o regime adotado por esse sistema. Com o passar das aulas mais alunos se tornam adeptos ao curso, que possui apenas uma semana de duração, e com uma união estabelecida entre eles, e por eles mesmos, começam a estipular regras e imposições para que se destaquem e se diferenciem dos demais alunos da escola.

Como no sistema autocrático, na sala de aula eles também precisam de uma liderança, de um comandante, e assim escolhem o professor como seu líder. Alguns alunos se obstem a essa decisão, mas ninguém era obrigado a assistir as aulas, todos possuíam o direito de escolha, outros reclamam que o tema remete ao passado de seu país e a Hitler, porém são poucos os que desistem de seguir em frente com o movimento, que por votação passa a se chamar A Onda, e o seu efeito é o mesmo de uma onda, uma grande força que arrasta pessoas junto a si por onde passa.

Contudo, alguns alunos apresentam uma afinidade maior com o tema, muitas vezes por necessidade de uma proximidade familiar ou pela busca por valores legítimos, encontram na figura de líder do professor uma chance de participar e se mostrar útil ao coletivo, visto que ali são todos adolescentes.

Gemelli (1996, P. 91) define adolescente como “um ser aberto, uma possibilidade cujas transformações corporais são acompanhadas de outras mudanças radicais sob o ponto de vista psíquico, quer cognitivo, quer afetivo.”

Usando a hierarquia como base das aulas, os alunos precisavam mudar suas posturas, tanto como de se sentar, como também de levantar a mão para pedir permissão pra falar e se levantar pra ser ouvido por todos, eles também adotaram um uniforme, que constituía em uma calça jeans azul e camisa branca e mais tarde uma saudação entre eles.

Os adolescentes envolvidos na trama sofrem a influência do professor por diversos fatores, sendo a adolescência uma fase entre a infância e a idade adulta, onde não há ainda uma formação concluída de personalidade,

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