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Introdução a Teoria do individuo

Relatório de pesquisa: Introdução a Teoria do individuo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/11/2013  •  Relatório de pesquisa  •  2.616 Palavras (11 Páginas)  •  751 Visualizações

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Percepção = É o exame das sensações. Por meio da percepção, nós não apenas ouvimos o som em uma festa, mas podemos compreender o ritmo, verificar se as pessoas estão felizes e enxergar seus movimentos de dança etc. Assim, as questões de caráter ético que podemos fazer agora são: como melhorar a percepção do mundo? Como sentir melhor e distinguir o que nos cerca? Por que um entendimento errado ou um mau juízo podem produzir tanto mal?

Razão = Por meio da razão, que é lógica, nós temos a regra para os cálculos em nosso pensamento. O que julgamos, percebemos, lembramos até imaginamos, em geral, podem obedecer às regras da lógica. Assim, a pergunta ética que podemos propor é: como aprofundar a racionalidade, visando a fazer o bem?

Liberdade

Do ponto de vista legal, o indivíduo é livre quando a sociedade não lhe impõe nenhum limite injusto, desnecessário ou absurdo. Uma sociedade livre dá condições para que seus membros desfrutem, igualmente, da mesma liberdade. O desejo de liberdade é um sentimento profundamente arraigado no ser humano. Situações como: a escolha da profissão, o casamento e o compromisso político ou religioso, fazem o homem enfrentar a si mesmo e exigem dele uma decisão responsável quanto a seu próprio futuro. A liberdade se manifesta à consciência como uma certeza primária que perpassa toda a existência, especialmente nos momentos em que se devem tomar decisões importantes e nos quais o indivíduo sente que pode comprometer sua vida.

Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.

Não se trata de um conceito abstrato. É necessário observar que filósofos como Sartre e Schopenhauer buscam, em seus escritos, atribuir esta qualidade ao ser humano livre. Não se trata de uma separação entre a liberdade e o homem, mas sim de uma sinergia entre ambos para a autoafirmação do Ego e sua existência. E na equação entre Liberdade e Vontade, observa-se que o querer ser livre torna-se a força-motriz e, paradoxalmente, o instrumento para a liberação do homem.

Autonomia

Para Kant, ser livre é ser autônomo, isto, é dar a si mesmo as regras a serem seguidas racionalmente. Todos entendem, mas nenhum homem sabe explicar.

Uma das obras realizadas por Kant é a Crítica da Razão Pura. Nesta, o estudo do fato da razão torna-se pertinente, pois discorre sobre a liberdade nesse contexto. O fato da razão citado por Kant é a consciência do indivíduo sobre as leis morais vigentes (REALE, 1990, p. 914). Mas esse fato da razão só pode ser admitido com a existência da liberdade, esta liberdade só é admitida com uma intuição intelectual, ou seja, conhecimento. Kant explica aqui que ter consciência das leis morais vigentes não é apenas por vias de intuição, ou conhecimento, puro nem intuitivo, essa consciência, ou fato da razão depende da intuição intelectual, para que se possa ver a liberdade como positiva. Kant chama esse aspecto positivo de autonomia. A liberdade que o homem deve aproveitar, em Kant, diz respeito à vontade. Essa vontade não deve ser bloqueada por nenhum tipo de heteronomia. O livre arbítrio deve ser utilizado de forma pura para que não dependa de nada com relação à lei. Portanto a pessoa dotada de liberdade, ou seja, sem intervenções de outrem, pode fazer uso desta, porém o fará com maior clareza se seu conhecimento e consciência de sua liberdade existir.

Introdução a Teoria do individuo

• John Locke, Jeremy Bentham e Stuart Mill

No estado de natureza, para Locke, os homens vivem em situação de paz. Porém, ele entende que esse estado de paz é ameaçado quando um homem coloca o outro sob seu poder e o submete à sua vontade. Rompe-se, assim, o estado de natureza e instala-se o estado de guerra. Para recuperar o estado de paz, é necessário que os homens unam em um contrato por meio do qual evitem os inconvenientes do estado de guerra.

Nesse contrato, os homens concordaram que, para evitar que eles fossem usurpados, deveriam eleger um governo, ao qual caberia defendê-los.

Assim, todos deveriam respeitar a vida, a propriedade e a liberdade e o governo ou estado seria responsável pela manutenção da paz.

O governo deveria lutar contra quem quer que, tentasse desrespeitar a condição natural de igualdade e liberdade. A partir disso, para Locke, começou a civilização.

Para Locke, o direito natural seria uma derivação da razão correta, assim como a natureza tem suas leis, o homem também teria, por natureza as suas leis.

Já o direito positivo seria o conjunto de leis que os homens criam para conviver em sociedade. Em Locke, a liberdade, a propriedade e a vida são constitutivos do direito natural de cada indivíduo. No entanto, para mantê-los, o homem precisa conviver com outros que tem o mesmo direito natural: então para que o convívio seja possível, os homens necessitam produzir leis positivas – no sentido de inventadas – para manutenção desses mesmos direitos naturais. Assim, a partir do direito natural de cada indivíduo, cria-se o direito positivo a que todos tem de obedecer.

Portanto, para Locke, em razão do empirismo, o indivíduo também é responsável pela aquisição e produção do conhecimento, sendo a felicidade sem dúvida, o fim último da realização individual.

Por isso toda ação depende necessariamente do indivíduo. O tipo de governo que ele deixar existir; o tipo de relações sociais sob as quais viverá; enfim, sua felicidade ou tristeza não compete mais ao rei ou ao senhor feudal, mas somente ao indivíduo.

1. O INDIVÍDUO SEGUNDO JOHN LOCKE

O filósofo inglês John Locke nasceu em Wrington em 1632 morreu em Essex em1704. É um dos defensores do empirismo inglês (corrente filosófica que defende que nascemos como uma tabula rasa “folha em branco” e adquirimos o conhecimento a partir da experiência). Locke e outros filósofos contratualistas

(Hobbes e Rousseau) pensavam a vida do homem em sua origem, o que eles denominavam de estado de natureza.

Segundo John Locke no estado de natureza os homens são livres, não dependem da vontade dos outros homens, vivem em situação de igualdade, pois recebem as mesmas vantagens da natureza.

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