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Karl Marx

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Por:   •  1/10/2013  •  1.699 Palavras (7 Páginas)  •  563 Visualizações

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Karl Marx (Fichamento)

• Herdeiro do ideário iluminista, Marx acreditava que a razão era não só um instrumento de apreensão da realidade mas, também, de construção de uma sociedade mais justa, capaz de possibilitar a realização de todo o potencial de perfectibilidade existente nos seres humanos.

• Além das dificuldades inerentes à complexibilidade e extensão da obra de Marx, o que aumenta o desafio de sintetizá-la, o caráter sucinto de algumas de suas teses tem dado lugar a interpretações controversas.

• O movimento e a transformação no nível fenomênico, eram considerados mera aparência ou concebidos como consumação de um ciclo inexorável que em nada afeta o ser das coisas, constituído desde sempre, e sempre idêntico a si mesmo.

• A filosofia idealista de Georg Wilheim Friedrich Hegel (1770-1831) é um ponto alto dessa trajetória.

• Aplicada aos fenômenos historicamente produzidos, a ótica dialética cuida de apontar as contradições constitutivas da vida social que resultam na negação e superação de uma determinada ordem.

• À perda de autocontrole por parte dos seres humanos, subjugados pela sua própria criação: a riqueza da vida material e seus refinamentos.

• Ser livre significa recuperar a autoconsciência, e a história dos povos é o processo através do qual a Razão alcança progressivamente esse destino. Após a morte de Hegel, seu pensamento foi interpretado e, até certo ponto, instrumentalizado politicamente por seus seguidores o que deu origem a duas tendências: uma conservadora, de direita, e outra de esquerda, representada pelos jovens ou neo-hegelianos, entre os quais encontravam-se Marx e Engels.

• Embora inicialmente seduzidos pelas teses de Feuerbach, logo Marx e Engels rebateram-nas vigorosa mente por considerarem tal crítica religiosa mais simples “ luta contra frases”.

• Para Marx e Engels, a alienação associa-se às condições materiais de vida e somente a transformação do processo de vida real, por meio da ação política, poderia extingui-la.

• Marx afirma que a compreensão positiva das coisas “ inclui, ao mesmo tempo, o conhecimento de sua negação fatal, de sua destruição necessária, porque ao captar o próprio movimento, do qual todas as formas acabadas são apenas uma configuração transitória, nada pode detê-la, porque em essência é crítica e revolucionária.

• As relações materiais que os homens estabelecem e o modo como produzem seus meios de vida formam a base de todas as suas relações.

• Segundo Marx, os economistas de seu tempo não reconhecem a historicidade dos fenômenos que se manifestam na sociedade capitalista, por isso suas teorias são comparáveis às dos teólogos.

• O pensamento e a consciência são, em última instância, decorrência da relação homem/natureza, isto é, das relações materiais.

• A premissa da análise marxista da sociedade é, portanto, a existência de seres humanos que, por meio da interação com a natureza e com outros indivíduos, dão origem à sua vida material.

• O processo de produção e reprodução da vida através do trabalho é, para Marx, a atividade humana básica, a partir da qual se constitui a “história dos homens”, é para ele que se volta o materialismo histórico, método de análise da vida econômica, social, política, intelectual.

• Embora a sociedade seja “o produto da ação recíproca dos homens”, ela não é uma obra que esses realizam de acordo com seus desejos particulares.

• Marx sugere que se imagine uma reunião de homens livres que trabalham com meios de produção comuns e que agrupam suas forças. Seu produto é social, uma parte do qual volta a ser meio de produção e outra é consumida.

• Assim sendo, as noções de forças produtivas e de relações sociais de produção mostram que tais relações se interligam de modo que as mudanças em uma provocam alterações na outra.

• O conceito de relações sociais de produção trata das diferentes formas de organização da produção e distribuição, de posse e tipos de propriedade dos meios de produção.

• O primeiro trata das relações homem/natureza e o segundo das relações entre os homens no processo produtivo.

• Marx faz menção aos modos de produção comunista primitivo, antigo, feudal e capitalista nas sociedades ocidentais, ao asiático que compreende as sociedades orientais e as pré-colombianas da América do Sul, e finalmente ao comunista.

• A complexidade da relação estrutura e superestrutura continuaram levando as interpretações contraditórias do marxismo.

• No processo de produção os homens estabelecem entre si determinadas relações sociais através das quais extraem da natureza o que necessitam.

• Para o indivíduo e a sociedade – da apropriação por não produtores (pessoas, empresas ou o Estado) de uma parcela do que é produzido socialmente, e desenvolve sua concepção de classe, exploração, opressão e alienação.

• É o surgimento de um excedente da produção que permite a divisão social do trabalho, assim como a apropriação das condições de produção por parte de alguns membros da comunidade os quais passam, então, a estabelecer algum tipo de direito sobre o produto ou sobre os próprios trabalhadores.

• As sociedades comportam também critérios e modos de apropriação e de estabelecimento de privilégios que geram ou mantêm outras divisões e classes além daquelas cujas relações são as que, em definitivo, modelam a produção e a formação socioeconômica.

• Mas o domínio dos possuidores dos meios de produção não se restringe à esfera produtiva: a classe que detém o poder material numa dada sociedade é também a potência política e espiritual dominante.

• É por meio da luta de classes que as principais transformações estruturais são impulsionadas, por isso ela é dita o “motor da história”. A classe explorada constitui-se assim no mais potente agente da mudança.

• O faca de Marx em O capital, sua obra madura, é a sociedade capitalista, a forma de organização social mais desenvolvida e mais variada de todas já existentes.

• Como as sociedades primitivas, as escravistas, as asiáticas e as feudais – “sob cujas ruínas e elementos ela se edificou, das quais certos vestígios ainda não apagados, que continuam a existir nela, se enriquecem de toda a sua significação”.

• A existência de produtores que realizam

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