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Karl Marx

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Por:   •  9/6/2013  •  1.492 Palavras (6 Páginas)  •  592 Visualizações

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Karl Marx, herdeiro do ideário iluminista acreditava que a razão era não só de apreensão da realidade, que a mesma razão poderia contribuir para uma sociedade mais justa, assim ajudando na realização do potencial humano em sua perfeição. Acreditando que a tecnologia e as revoluções políticas levariam o ser humano em direção de uma certeira liberdade. Karl Marx critica o sistema filosófico que se prende a oposição do verdadeiro e do falso, e somente analisavam um dos lados sem analise de uma segunda alternativa, gerando assim a dialética, que se aplicada em fatos historicamente produzidos, a ótica dialética apontaria as contradições de constituição da vida social que resultaria na negação e superação de uma determinada ordem. Falando enfaticamente que a modernidade que as maquinas trazia de benefícios a produção, e ao mesmo tempo acabava com a vida dos operários que com elas trabalhavam com o esgotamento e as privações a eles impostas. E condicionou a historia humana a existência dos seres humanos vivos.

O materialismo histórico analisa a sociedade do ponto de vista material, ou seja, as relações estabelecidas pelos homens, o modo determinado de atividade e forma determinada de vida, refletindo o que são. Segundo a expectativa materialista todas as formas econômicas sob as quais os homens produzem, consomem e trocam, são temporários e históricos. Os homens adquirem novas forças produtivas, mudam seu modo de produção e relações econômicas que não se alinhava a método de produção anterior, assim tornando abstratas as relações reais enquanto estas subsistem.

Karl Marx em produção e reprodução traz a visão da condição humana e animais: os homens interagem com a natureza de forma consciente, diferente dos animais que agem de forma imediata, não cumulativa. Os homens acabam por produzir por toda a natureza sem se impor ao limite de sua espécie, enquanto os animais produzem conforme sua necessidade e sua espécie que pertence; e os homens produzem para se realizar nas leis de beleza. E coloca que o homem também determina a forma de produção, consumo e como consumir; criando assim o consumidor.

Nas relações sociais de produção afirma que o homem não tem liberdade em suas forças produtivas, pois a força adquirida sempre vem de atividades anteriores e não é determinada pelas condições de sua vida atual. Assim sendo obrigando uma conexão na história dos homens porque a cada geração futura encontrara forças produtivas adquiridas pela geração do passado que servirá de matéria prima para uma nova produção segundo suas necessidades nesta nova fase da historia, estabelecendo assim divisões de trabalho e a propriedade. E por isso os homens estabelecem suas relações sociais vinculada a sua produção material, criando novos princípios e idéias e categorias em sua relação social que não será eterna, pois as mesmas somente servirão apenas de expressão as relações às quais servem.

Para Karl Marx superestrutura são ideologias políticas as concepções religiosas, ideologias políticas e filosóficas, sistemas legais, de ensino, de comunicação, códigos morais e éticos, que não tem forma material. A superestrutura existe para legalizar a infra-estrutura, isto é criar normas e métodos para o sistema de produção.

O surgimento das classes sociais se dá através da produção em excedente e a apropriação das condições de produção por alguns membros da comunidade que passa então a estabelecer direitos sobre os produtos por eles produzidos e do surgimento da propriedade privada dos meios de produção. Esta nova forma de propriedade aumenta a exploração da classe dos trabalhadores assalariados. Assim se formando uma classe de dominante de seres pensantes que planejam produção e distribuição dos pensamentos de sua época; assim formando uma estrutura social independente de fatores inerentes a suas metodologias sem criar constrangimentos a sua classe.

Karl Marx diz que as lutas de classes são os impulsos da história, diz embasado em historiadores burgueses antes de sua época, já que as principais transformações estruturais são impulsionadas por meio de lutas de classes. E a classe exploradora constitui-se no mais potente agente de mudanças. Podendo ainda citar que a luta de classes leva a ditadura do assalariado e que esta ditadura não é mais do que a transição para extingui-la de todas as classes para uma sociedade sem classes. As aspirações de uns contrariam as de outros, e por isso tem que haver um representante, com autoridade acima deles que os proteja das demais classes.

Em O Capital a idéia central de Karl Marx é a sociedade Capitalista, suas características aspecto e organização. Tendo esta sociedade como base de análise, podem-se compreender outras formas sócio-econômicas. A expressão elementar da riqueza desta sociedade é o produto e força do trabalho, sendo composta por dois: valor de uso e valor de troca. Ela satisfaz as necessidades humanas, se efetiva no consumo enquanto que aquilo que não é consumido não é mercadoria. Para calcular o valor de troca de uma mercadoria mede-se o tempo de trabalho necessário. As mercadorias distintas podem possuir preços diferentes, pois os valores das mesmas mudam de acordo com os lugares e as épocas.

A experiência quotidiana mostra-nos que, através

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