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Língua de sinais: Ate que ponto uma língua

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Por:   •  17/10/2013  •  Seminário  •  1.060 Palavras (5 Páginas)  •  425 Visualizações

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Os princípios universais indicam que o ensino de línguas deve oferecer a oportunidade ao aluno de estar em contato com a língua para desenvolvê-la de forma natural. Alem das questões internas o ensino de libras exige uma atenção especial as questões externas, especialmente no caso de ensino para surdos. Sendo assim relacionados os sistemas morfológicos e ao léxico, pois estes refletem as variações da língua.

O desenvolvimento de aparelhos auditivos nos anos 60, os projetos de intervenção precoce dos anos 70, a tecnologia da década de 80, que trouxe melhorias na acústica dos aparelhos auditivos se traduzem em tentativas para reparar o déficit auditivo. Mas nenhumas delas parece ter contribuído de fato, para viabilizar para o surdo a aquisição e o desenvolvimento normais da língua.

No bilinguismo, pretende-se que o surdo desenvolva habilidades em sua língua primaria de sinais e secundaria escrita. Mas a grande preocupação daqueles que optam pela abordagem bilíngue na atualidade é respeitar a autonomia das línguas de sinais. É necessário, portanto, que se reavalie a postura tradicional que ainda permeia o cotidiano escolar no que tange à educação do surdo para se dar lugar a um novo paradigma, no qual as pessoas passem a ser encaradas em função da sua própria condição humana, e não a parti do caráter eminentemente restritivo da surdez.

O quadro educacional brasileiro demonstra que muitos são os excluídos e que dentre estes, os portadores de necessidades especiais engrossam os quadros estatísticos dos fracassados e marginais da educação. Onde é preciso que profundas transformações ocorram no cotidiano escolar, a inclusão de tantos excluídos.

Língua de sinais: Ate que ponto uma língua

É preciso ressaltar que a língua de sinais so foi considerada uma língua no Brasil em 24 de abril de 2002, mas foi só em 2005 que a libras foi incluída como componente curricular em nosso sistema escolar.

Autores como Brito, chamam a atenção para o fato de que, alem de línguas orais e de sinais se diferenciem quanto ao uso de aparelho fonador ou das mãos no espaço, a linearidade, a estrutura sequencial das línguas orais, nas quais os sinais possuem uma estrutura paralela, podendo-se fazer uso de sinais complexos, que envolvem simultaneamente diversas partes do corpo do sinalizados. Deve caber ao sujeito surdo a escolha do canal de comunicação com a qual ele mais se identifica, seja pela língua de sinais ou pela oralidade. Mas para que essa escolha seja feita um dia, e preciso que este sujeito tenha tido acesso ás varias línguas na primeira infância, para optar por essa ou aquela ou de ser bilíngue e utiliza-las com competência de acordo com seus interlocutores.

Aprender uma língua não é somente aprender palavras, mas também seus significados culturais e, com eles, os modos pelos quais as pessoas de seu meio sociocultural entendem e representam a realidade. Para Soares (1999, p6).

De acordo com a escola tradicional, para ser um bom leitor e escritor era necessário que o indivíduo estivesse alfabetizado. Entretanto, hoje, cabe a seguinte pergunta: O que significa “ser alfabetizado”?

Os autores abordam sobre diferentes métodos de ensinar que foram evoluindo através das décadas, que trouxeram para o cenário da educação, uma nova concepção de alfabetização, no qual o processo de construção progressiva do conhecimento da língua escrita, por parte da criança rompe a separação a fase preparatória e a aprendizagem propriamente dita. Isto significa uma passagem do método e do conteúdo do ensino sobre alfabetização para o caminho que a criança segue na construção do seu conhecimento da língua escrita.

Assim, sendo a criança e vista como sujeito alguém que constrói conhecimento – dentre eles, o conhecimento da língua escrita, num processo interativo, social, e, especificamente, escola. Esta prática

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