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MUDANÇA SOCIAL (FEUDALISMO / CAPITALISMO)

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Por:   •  29/9/2013  •  1.799 Palavras (8 Páginas)  •  870 Visualizações

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Vamos ver como o Capitalismo se afirmou como modo de organização social a partir do séculoXVIII. Para isso recorreremos à análise da RevoluçãoBurguesa pela capacidade de provocar as mudanças que puseram fim ao sistema feudal. A importância dessa revolução é que estimulou o desenvolvimento do Capitalismo, pondo fim as monarquias absolutistas e constituíram para eliminação de barreiras que impediram o livre desenvolvimento econômico.

As ideias propagadas pelo Iluminismo conduziram a crítica ao pensamento teológico e ao avanço do pensamento racional, contribuindo para mudança de costumes e do pensamento da época. Buscava-se transformar não só o pensamento, mas a própria sociedade, criticando os fundamentos da sociedade feudal. Autores como Rousseau, Montesquieu procuravam mostrar como a sociedade feudal era injusta e irracional, impedindo o exercício da liberdade humana.

No final do século XVIIIa monarquia francesa procurava garantir os privilégios da nobreza, que não pagava impostos e possuía o direito de receber tributos, em um contexto no qual crescia a miserabilidade do povo. A burguesia também se opunha ao regime monárquico, pois este, não permitia a livre constituição, impedindo a burguesia de realizar seus interesses econômicos.

Em 1789, com a mobilização das massas em torno da defesa de igualdade e da liberdade, a burguesia tomou o poder e passou a atuar contra o sistema de privilégios da sociedade feudal. Procurou organizar o Estado de forma independente do poder religioso e promoveu profundas inovações na área econômica ao criar medidas para favorecer o desenvolvimento empresarial. Dentre as mudanças significativas impostas pela Revolução Francesa, vale destacar a promulgação de uma legislação que limitava o poder da família, proibindo os abusos da autoridade paterna. Os bens da Igreja foram confiscados e a educação deixa de ser controlada pela Igreja e se torna obrigação do Estado.

As massas que participaram da revolução, logo foram surpreendidas pelas medidas da burguesia, que proibiu as manifestações populares e os movimentos contestatórios, que passaram a ser reprimidos com violência.

TRANSFORMAÇÕES DO CAPITALISMO NO SÉCULO XVIII: REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A revolução industrial eclodiu na Inglaterra na segundametade do século XVIII. Ela significou algo mais do que a introdução da máquina a vapor, e o aperfeiçoamento dos métodos produtivos. A revolução nasceu sob a defesa da liberdade: permitir aos empresários industriais que desenvolvessem e criassem novas formas de produzir e enriquecer. Constituir uma autentica revolução social que se manifestou por transformações profundas na estrutura institucional, cultural, política e social.

O desenvolvimento de técnicas levou os empresários a incrementar o processo produtivo e aumentar as taxas de lucro. Isso levou os empresários a se interessar cada vez mais pelo aperfeiçoamento da técnica de produção, visando produzir mais com menos gente. A relação de classes que passa a existir entre a burguesia e os trabalhadores é orientada pelo contrato – o que permite inferir que a liberdade econômica e a democracia política – temos o trabalhador livre para escolher um emprego qualquer e o empresário livre para empregar quem desejar, ela significou uma profunda transformação na maneira dos homens se relacionarem.

Aspectos importantes da Revolução Industrial:

1- A produção passa a ser organizada em grandes unidades fabris, onde predomina uma intensa divisão do trabalho;

2- Aumento sem precedentes na produção de mercadorias;

3- Concentração da produção industrial em centros urbanos.

4- Surgimento de um novo tipo de trabalhador: o operário.

A revolução industrial desencadeou uma maciça migração do campo para a cidade, tornando-se as áreas urbanas o palco das grandes transformações sociais. Formando-se as multidões que revelam nas ruas uma nova face do desenvolvimento do capitalismo: a miserabilidade.

No interior das fábricas as condições de trabalho eram ruins. As fábricas não possuíam ventilação, iluminação, e os trabalhadores eram submetidos às jornadas de trabalho de até 16 horas por dia. Era usual nas fábricas a presença de mulheres e crianças a partir de cinco anos na linha de produção. Quanto aos homens amargavam a condição de desempregados.

Os problemas sociais inerentes á Revolução Industrial foram inúmeros: aumento da prostituição, suicídios, infanticídios, alcoolismo, criminalidade, violência, doenças epidêmicas, favelas, poluição, migração desordenada.

Embora a desigualdade social sempre tenha existido ao longo da história da humanidade, os problemas acima expostos são maximizados na sociedade moderna, tornando a vida em sociedade complexa. Por isso precisamos de uma ciência para compreender o elo que ligam a realidade. Isto fez com que a sociologia tornasse as relações sociais estabelecidas entre os homens como seu objeto de conhecimento sistemático.

NÃO EXISTE ALGO COMO UM LIVRE MERCADO (texto do livro 23 coisas que não nos contaram do capitalismo de autoria de HÁ – JOON CHANG)

O QUE ELES DIZEM

Os mercados precisam ser livres. Quando o governo interfere para impor o que os participantes do mercado podem ou não podem fazer, os recursos são impossibilitados de circular para a sua utilização mais eficaz. Se as pessoas não podem fazer as coisas que consideram mais lucrativas, elas perdem o incentivo de investir e inovar. Portanto, se o governo colocar um teto no aluguel residencial, os locadores perderão o incentivo de manter as suas propriedades ou construir novas. Ou então, se o governo restringir os tipos de produtos financeiros que podem ser vendidos, duas partes contratantes que poderiam ter se beneficiado de transações inovadoras que satisfazem as suas necessidades idiossincráticas não podem colher os ganhos potenciais do livre contrato. As pessoas precisam ser deixadas “livres para escolher”, como sugere o título do livro Capitalismo e Liberdade de Milton Friedman.

O QUE ELES NÃO DIZEM

O livre mercado não existe. Todo mercado tem algumas regras e limites que restringem a liberdade de escolha. O mercado só parece livre porque estamos tão condicionados a aceitar as suas restrições subjacentes que deixamos de percebê-las. Não é possível definir objetivamente o quanto um mercado é “livre”. Essa é uma definição

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