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Manutenção moderna

Artigo: Manutenção moderna. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/2/2015  •  Artigo  •  519 Palavras (3 Páginas)  •  101 Visualizações

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A SERVIDÃO MODERNA

O objetivo principal deste filme por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultem esta condição subserviente. Ele foi feito como o único objetivo de atacar de frente a organização dominante do mundo O principal objetivo das obras é nos mostrar como a servidão do mundo antigo evoluiu aos dias de hoje como uma forma de servidão voluntária motivada pelo sistema capitalista e o vício do consumo. Em tal comparação ignora-se completamente um fator fundamental para a definição da condição de servidão: o direito de escolha do ser humano. Afirma-se que em nossa condição de “servos modernos”, fomos escravizados por nossos impulsos de consumo. Tal idéia mostra-se tão impalpável quanto uma frase pode defini-la apenas consumimos aquilo que desejamos. Portanto, pode-se afirmar que tais impulsos partem de nossos desejos e somos nós os únicos responsáveis por suas conseqüências Afirma-se que o humano vem do trabalhando de forma voluntária para a construção deste mundo, e que por gastar a recompensa de seu esforço em produtos que não se fazem necessários, isto faz dele um escravo. Comparemos então este “escravo moderno” ao “escravo clássico”, para que, assim, testemos a validade do primeiro termo. Comecemos pelo fato do trabalho escravo clássico não ser uma porção. Qualquer tentativa denegar sua condição de escravo era reprimido com fortes punições. Penas de morte e castigos físicos eram mais do que comuns. Agora, dizer que o trabalho é necessário para sobrevivência não é mentira, porém, as conseqüências pela negligência ou mesmo negação do trabalho do “escravo moderno” são incomparáveis ao que o “escravo clássico” sofria. A ascensão social é uma possibilidade plenamente plausível para o “escravo moderno,” o escravo clássico não tinha qualquer perspectiva de vida, além de uma arriscada fuga ou um trabalho vitalício e de recompensa nula. Este, aliás, é outro fator que diferencia as duas escravidões. Os “escravos modernos” são recebedores daquilo que chamamos de “salários,” isto é, quantias de dinheiro que funcionam como uma forma de recompensa pelo trabalho ao qual se condicionaram. No comentário é dito, também, que a alienação social leva a “escravo moderno” a gastar seu dinheiro com aquilo que não é necessário. Celulares modernos, carros bonitos, casas maiores, utensílios de utilidade duvidosa. A Acumulação Produtiva no Capitalismo Contemporâneo. Para que o trabalhador seja considerado produtivo, no capitalismo, é preciso que atenda a duas condições necessárias: que seja assalariado isto é, que esteja subsumido nas relações sócias de produção capitalistas, e que esteja inserido especificamente na esfera da produção, ou seja, que produza, não apenas valor, mas valor excedente. É preciso que produza não só excedente, mas também as relações sócias nas quais está inserido. Pensamos que não é apenas o grau maior de complexidade das relações que explica o impasse da crise contemporâneo. Houve uma mudança qualitativa das instituições e, principalmente, do papel do Estado que impede uma resolução da crise por meio de depreciação do capital produtivo. Esse processo tem duas fontes privilegiada de riqueza: a exploração da força de trabalho, através retirada

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