Mercado de carbono, origem

Introdução

O homem lança mais de 46,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (incluindo mudanças no uso da terra e florestas), o principal gás causador do aquecimento global, por ano na atmosfera. Para diminuir este número e tentar controlar possíveis aumento da temperatura terrestre, o chamado efeito estufa, foram criados mecanismos de redução de emissões de gases do efeito estufa através dos mercados de carbono.

Neste breve trabalho veremos o que é o chamado Crédito Carbono, e como funciona o mercado que foi criado para gerenciar este novo produto gerenciado pelo marcado internacional, e que gerou uma indústria multibilionária em torno dele.

Mercado de Carbono, a origem.

O Mercado de Carbono surgiu a partir da criação da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, durante a ECO-92, no Rio de Janeiro.

Em 1997, durante uma de suas mais importantes reuniões em Quioto, Japão, foi decidido que os países signatários deveriam assumir compromissos mais rígidos para a redução das emissões de gases que agravam o efeito estufa, ficando conhecido como Protocolo de Quioto.

Este Protocolo, para entrar em vigor, deveria reunir 55% dos países, que representassem 55% das emissões globais de gases de efeito estufa, o que só aconteceu depois que a Rússia o ratificou em Novembro de 2004.

Sob as regras do Protocolo de Quioto, o mercado de carbono é um mecanismo que busca diminuir custos para se chegar a um corte absoluto sobre as emissões. Assim, é determinado aos países que têm compromissos de redução de um teto para suas emissões através da alocação ou leilão de “permissões”.

A partir daí, os países ou empresas têm que montar estratégias para se manter abaixo da cota de emissões, o que possibilita o surgimento do comércio de permissões (quando um agente emite menos que a cota e vende para outro que está acima dela) ou de compensações de emissão.

O Crédito de Carbono

Os créditos de carbono são criados quando uma empresa remove ou reduz sua emissão de carbono, onde recebem um crédito que pode ser vendido para uma companhia poluidora que quer emitir mais carbono, nasce justamente como moeda deste mercado de carbono, é como se cada país pudesse liberar na atmosfera uma determinada quantidade de gases. Alguns não atingem a meta, e podem comercializar esta cota na forma de créditos de carbono. Outros têm uma atividade industrial tão poluidora que superam o limite e, por isso, compram créditos de quem polui menos ou possui áreas de floresta conservada.

Na teoria, uma atividade compensa a outra.

Críticas ao mercado de carbono.

De fato, este mercado foi criado para tentar resolver um problema ambiental de extrema complexidade, que afeta justamente todos os seres vivos do planeta, que é o efeito estufa. Muito se diz que caso não seja controlado os efeitos decorrentes deste problema, a terra se tornará cada vez mais quente, e mudanças climáticas cada vez mais extremas e constantes ocorreram, culminando na aniquilação completa da raça humana da terra.

Preocupado com esse senário, os líderes mundiais tentam arrumar uma solução viável economicamente para tentar diminuir a liberação dos gases produtores

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