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Métodos Quantitativos

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Por:   •  28/10/2014  •  1.396 Palavras (6 Páginas)  •  312 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

No decorrer do trabalho será exposto as principais estruturas de mercado, conceitos, regulações, a estrutura de oligopólio que acarretam direta e indiretamente na forma como as grande empresas do setor supermercadista atuam na Economia Nacional e Regional do Rio Grande do Sul diante da configuração atual do Estado, classes sociais e poderio de compra da população.

2. DESENVOLVIMENTO

Com o fortalecimento e consolidação da Segunda revolução Industrial no final do século XIX foi possível perceber um aumento na oferta e na demanda de bens e serviços nunca antes visto, oque proporcionou a concorrência entre as empresas e também a concentração do poder econômico-financeiro nos centros onde se concentravam tais empresas. Tornando-se assim evidente, com o passar dos anos, o aumento gradativo das grandes empresas nos grandes centros urbanos, acompanhando o cenário global e adaptando-se às realidades de cada região.

2.1 ESTRUTURAS DE MERCADO

A microeconomia trata do comportamento das empresas, famílias e indivíduos. Estuda fatores observados no mercado, onde é possível salientar algumas situações em que os preços são determinados através de distorções provocadas em mercados distintos, tais como: monopólios, oligopólios, concorrência monopolista e concorrência perfeita. (KUPFER, 2002). Cada estrutura destaca aspectos essências da interação da oferta e da demanda, baseando-se em características observadas em mercados existentes. Vamos analisar cada estrutura.

2.1.1 Monopólio

Monopólio é uma condição de mercado caracterizada pelo controle, por um só produtor, dos preços e das quantidades de bens ou serviços oferecidos aos usuários e consumidores. Estes usuários e consumidores não possuem alternativas senão comprar do monopolista. Isso faz com que opere sempre com lucros extraordinários. O preço cobrado por ele será sempre maior do que em competição perfeita e a quantidade vendida sempre menor. (KUPFER, 2002).

2.1.2 Concorrência Monopolística

A concorrência monopolista é uma estrutura de mercado em que são produzidos bens diferentes, entretanto, com substitutos próximos passíveis de concorrência. Trata-se de uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio. Nesta estrutura, cada empresa tem certo poder sobre a fixação de preços, no entanto a existência de substitutos próximos permite aos consumidores alternativas para fugirem de aumentos de preços.

2.1.3 Concorrência Perfeita

A estrutura de mercado caracterizada por concorrência perfeita é uma concepção mais teórica, ideal, porque os mercados altamente concorrenciais existentes, na realidade, são apenas aproximações desse modelo, posto que, em condições normais, sempre parece existir certo grau de imperfeição que distorce o seu funcionamento. Portanto o conceito de concorrência perfeita é usado apenas por seu valor analítico, pois não existe na prática. Porque de acordo com as hipóteses de tal modelo, seria necessário existir um grande número de compradores e vendedores, ter os seus produtos homogêneos, existir completa informação e conhecimento do preço e ter a entrada e saída de firmas no mercado livres, não havendo barreiras. (Paulo Nunes, 2007).

2.1.4 Oligopólio

Designa-se por oligopólio a situação de um mercado com um número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que considerar os comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado. A característica fundamental do oligopólio é a existência da interdependência entre as empresas. Dado a importância de cada empresa no setor, as decisões quanto a preços, qualidade, propaganda, afetando o comportamento das demais. (MANKIW, 2005).

As causas típicas do aparecimento de mercados oligopolistas são a escala mínima de eficiência e características da procura. Em tais mercados existe ainda alguma concorrência, mas as quantidades produzidas são menores e os preços maiores do que nos mercados concorrenciais (ainda que relativamente ao monopólio as quantidades sejam superiores e os preços menores). Tipicamente, nos mercados oligopolistas a concorrência incide em características dos produtos distintas do preço (p. ex., qualidade, imagem, fidelização). (MANKIW, 2005).

Segue abaixo alguns exemplos reais de Oligopólios:

• Empresas aéreas: TAM, GOL, AZUL.

• Empresas de telefonia móvel e celular: Vivo, Claro, Oi, Tim.

• Montadoras de veículos: Fiat, Chevrolet, Volkswagen, Ford.

• Indústria de Bebidas: Guaraná Antártica, Coca-Cola, Guaraná São Carlos, Tubaína.

Vamos analisar as 5 maiores redes de supermercados do País em detalhes e observar por meio do gráfico o faturamento bruto e o número de lojas de cada estrutura de oligopólio, atuando nas grandes empresas do setor supermercadista na Economia Nacional e Regional do Rio Grande do Sul.

1. Companhia Brasileira de Distribuição

Apesar do nome ser uma homenagem ao ponto turístico do Rio de Janeiro, o Grupo Pão de Açúcar nasceu em São Paulo no início do século passado, pelas mãos de um imigrante português: Valentim dos Santos Diniz. Em 2010, a maior rede de supermercados do país conta com as marcas Pão de Açúcar, Extra, Compre Bem, Sendas, Assaí e Ponto Frio.

2. Carrefour Ltda.

O grupo Carrefour veio da França em 1975 para trazer o conceito de hipermercado ao país. Hoje conta com o supermercado Carrefour e Atacadão.

3. Walmart Brasil Ltda.

A Wal-Mart Brasil chegou ao Brasil em 1995 com a força de ser parte de uma das maiores empresas em faturamento do mundo. Hoje o grupo atua em 8 Estados das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, além

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