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Negro No Mercado De Trabalho

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Por:   •  19/10/2014  •  4.087 Palavras (17 Páginas)  •  290 Visualizações

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NEGRO NO MERCADO DE TRABALHO

1.2. HISTÓRICO GLOBAL DIREITO COMPARADO

O racismo tem assumido formas muito diferentes ao longo da história. Na antiguidade, as relações entre povos eram sempre de vencedor e cativo. Estas existiam independentemente da raça, pois muitas vezes povos de mesma matriz racial guerreavam entre si e o perdedor passava a ser cativo do vencedor, neste caso o racismo se aproximava da xenofobia. Na Idade Média, desenvolveu-se o sentimento de superioridade xenofóbico de origem religiosa.

Quando houve os primeiros contatos entre conquistadores portugueses e africanos, no século XV, não houve atritos de origem racial. Os negros e outros povos da África entraram em acordos comerciais com os europeus, que incluíam o comércio de escravos que, naquela época, era uma forma aceite de aumentar o número de trabalhadores numa sociedade e não uma questão racial.

No entanto, quando os europeus, no século XIX, começaram a colonizar o Continente Negro e as Américas, encontraram justificações para impor aos povos colonizados as suas leis e formas de viver. Uma dessas justificações foi a ideia errônea de que os negros e os índios eram "raças"inferiores e passaram a aplicar a discriminação com base racial nas suas colônias, para assegurar determinados "direitos" aos colonos europeus. Àqueles que não se submetiam era aplicado o genocídio, que exacerbava os sentimentos racistas, tanto por parte dos vencedores, como dos submetidos, como os índios norte-americanos que chamavam os brancos de “Cara pálidos”. Os casos mais extremos foram a confinação dos índios em reservas e a introdução de leis para instituir a discriminação, como foram os casos das leis de Jim Crow, nos Estados Unidos da América, e do apartheid na África do Sul. Sustentação de um algo maior, de posturas mais radicais, como as atitudes violentas e mesmo criminosas contra membros do outro grupo.

Convém ressaltar que o racismo nem sempre ocorre de forma explícita. Além disso, existem casos em que a prática do racismo é sustentada pelo aval dos objetos de preconceito na medida em que também se satiriza racialmente e/ou consente a prática racista, de uma forma geral. Muitas vezes o racismo é conseqüência.

FMU

KATYA VERARDI SCHEZZARI CORDERO

COMENTÁRIO CRÍTICO – REPORTAGENS: A PRESENÇA DO NEGRO NO MERCADO DE TRABALHO

São Paulo

2011

A PRESENÇA DO NEGRO NO MERCADO DE TRABALHO

Como a reportagem nos revela, as quinze maiores empresas brasileiras, após questionadas sobre a composição racial dos seus quadros de funcionários, a resposta foi um misto de espanto e constrangimento. Pela reação dos entrevistados, podemos perceber o quanto está intrínseco o racismo nas relações sociais, o desconforto em se falar sobre o assunto, se transfere a responsabilidade das empresas a um problema social. Segundo Ailton de Almeida, gerente da Petrobrás, afirma que a desigualdade começa na universidade. Acredito que começa na mais tenra idade, no meio que o cria, na responsabilidade familiar, porém esta, perante as exigências do trabalho, do qual recebem apenas meios para subsistência, não podem ser responsabilizadas. Faz-se necessária uma ação afirmativa do Estado e da sociedade, com medidas especiais, afim de eliminar a desigualdade historicamente construída, garantindo igualdade, oportunidade e tratamento, visando a não discriminalização e marginalização de sua população. Pensamento este compatível com a fala de Silas da Silva, engenheiro e presidente da ONG Integrare, que afirma, “...o Brasil não preparou essa massa para ocupar postos de decisão no país...não há uma política corporativa estruturada para ações afirmativas gerais” Já no sistema de admissão por meio de concursos, as instituições legitimam-se pela meritocracia, sem preocupação alguma, quanto a equidade racial de seus cargos. Segundo investigação do Ministério Público do Trabalho, nos cinco maiores bancos privados do Distrito Federal, conclui-se que mão-de-obra não reflete diversidade da população, instituições negam esta afirmação, mesmo diante dos dados estatísticos, que apontam sua veracidade. Segundo relatório do MPT, há casos nos quais empregados negros e brancos têm qualificação acadêmica em patamares semelhantes, porém a vaga é preferencial ao branco. A investigação estendeu-se aos quatro maiores bancos de São Paulo, dados levantados pelo MPT mostram que somando-se todos os funcionários dos quatro bancos, 92% são brancos e 8% são negros. Diante destes dados fidedignos, é inaceitável está situação, sabendo-se que 52% da população brasileira é constituída por negros, a proporção da presença do negro no mercado de trabalho deveria ser no mínimo esta.

BANCOS SÃO ACUSADOS DE DISCRIMINAÇÃO RACIAL - 24 DE JULHO DE 2005

BANCO NEGA RACISMO E VÊ PROBLEMA SOCIAL

ENQUETE REVELA POSIÇÃO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS

15 MAIORES EMPRESAS DO BRASIL, POR PATRIMÔNIO LÍQUIDO, EM MARÇO/05

MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

Preconceito contra a Mulher

Antes de começarmos falar sobre o tema, vamos explicar o significado da palavra preconceito.

Preconceito: 1. Conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados. 2. Opinião ou sentimento desfavorável, concebido antecipadamente ou independente de experiência ou razão. 3. Superstição que obriga a certos atos ou impede que eles se pratiquem.

A imagem do sexo frágil e submissão sempre estiveram junto às mulheres no decorrer da história. Na Idade Média, muitos pensadores, teólogos e filósofos contribuíram para destacar a inferioridade da mulher. Isso ocorre até hoje, mas nunca impediu que muitas mulheres se rebelassem contra esse pensamento e fizessem a diferença.

Na antiguidade muitas pessoas contribuíram para

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