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Não sou mais escravo do álcool

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Por:   •  16/10/2013  •  Artigo  •  923 Palavras (4 Páginas)  •  197 Visualizações

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Não sou mais escravo do álcool

Uma quantidade moderada de álcool pode acompanhar uma refeição ou contribuir para a alegria de uma festa. No entanto, para algumas pessoas, tomar bebidas alcoólicas pode causar problemas sérios. Veja a seguir a história de um homem que conseguiu se libertar da escravidão ao alcoolismo.

AINDA hoje para mim é doloroso falar a respeito do clima tenso que prevalecia em nossa casa. Geralmente, meu pai e minha mãe começavam a beber. Daí, ele batia nela. Muitas vezes, eu era o alvo das surras dele. Eu tinha apenas 4 anos quando eles decidiram se separar. Ainda me lembro de ser levado para morar com minha avó.

Eu me sentia muito desprezado. Aos 7 anos, ia escondido até o porão para beber vinho feito em casa, o que parecia aliviar minha tristeza. Quando eu tinha 12 anos, minha mãe e minha avó tiveram uma forte discussão a meu respeito. Minha mãe ficou tão furiosa que atirou um forcado em minha direção. Consegui escapar sem me ferir. Essa não foi a única vez que minha vida ficou em perigo. As cicatrizes físicas, porém, não eram tão profundas quanto as feridas emocionais que eu tinha no íntimo.

Aos 14 anos eu já bebia constantemente. Por fim, aos 17 fugi de casa. Beber me dava a sensação de independência e me tornei uma pessoa muito agressiva, causando problemas nas lanchonetes da vizinhança. Beber era a única coisa que me dava prazer. Em apenas um dia, eu bebia uns cinco litros de vinho e algumas garrafas de cerveja, além de bebidas fortes.

Quando me casei, meu problema com a bebida trouxe grandes dificuldades à minha esposa. O ressentimento e a amargura aumentaram. Eu batia nela e nos filhos, recriando o clima destrutivo em que eu havia crescido. Gastava quase todo o dinheiro que ganhava em bebida. Não tínhamos móveis, de modo que minha esposa e eu dormíamos no chão. Eu não tinha motivo para viver e não fazia nenhum esforço para melhorar a situação.

Um dia falei com uma Testemunha de Jeová. Perguntei por que havia tanto sofrimento, e ela me mostrou na Bíblia a promessa de Deus de um mundo livre de problemas. Aquilo me convenceu a estudar a Bíblia com as Testemunhas de Jeová. Nossa vida familiar melhorava bastante à medida que eu aplicava osensinamentos bíblicos e bebia menos. Mesmo assim, percebi que se quisesse servir a Jeová de modo aceitável, era preciso vencer meu problema com a bebida. Depois de uma luta de três meses, fiquei livre do álcool. Seis meses mais tarde, dediquei minha vida a Deus e simbolizei isso pelo batismo.

Por me livrar da escravidão ao álcool, consegui pagar minhas dívidas. Com o tempo, comprei uma casa e um carro, o qual usamos para ir às reuniões cristãs e participar na pregação de casa em casa. Finalmente eu tinha amor-próprio.

Às vezes me oferecem uma bebida em reuniões sociais. Muitos não sabem da enorme luta que tenho e que basta apenas uma dose para eu voltar a ser como era. No meu íntimo ainda sinto vontade de beber. Para ter a força de dizer não, é necessário determinação e orações fervorosas. Quando fico com sede, bebo o máximo que posso de qualquer coisa que não contenha álcool. Já faz dez anos que não tomo nenhuma bebida alcoólica.

Jeová pode fazer o que nenhum homem consegue. Ele me ajudou a ter uma liberdade que nunca achei possível. Ainda sofro com as cicatrizes emocionais da minha infância e tenho uma luta contínua contra pensamentos negativos. Mas olhando pelo lado positivo, sou abençoado por uma boa relação com Deus, uma congregação

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