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Por:   •  5/5/2017  •  Artigo  •  779 Palavras (4 Páginas)  •  262 Visualizações

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Analisamos a Empresa Allianz Seguros S/A no intuito de auditar seus índices de análise de balanços e realizar um comentário sobre os principais possíveis problemas encontrados na ótica da equipe. Iniciamos a análise da situação econômica da empresa escolhida pelos indicadores de estrutura de capital que correspondem ao endividamento e alavancagem da seguradora.

        De início temos o endividamento da seguradora que ficou acima de 80% de dependência de capital de terceiros, consideramos alto o índice já que o ideal é que ele esteja abaixo de 70%, mas adentrando no detalhamento do balanço não foram encontradas dívidas de longo prazo, fato este que seria preocupante dado a representatividade e relevância desse índice.

        A imobilização do capital próprio vem sofrendo aumento ao longo desses 4 anos chegando ao nível de 16% do Patrimônio Líquido investido no Ativo Permanente da seguradora em 2014, o que é preocupante dado a tendência de crescimento que vem seguindo esse índice. Esse indicador afeta a liquidez da empresa, considerando que ativos permanentes são mais difíceis de converter em dinheiro em caso de necessidade de capital.

        A composição do endividamento apresentou um índice bem elevado chegando a 91% em 2014, ou seja, esse número representa que a empresa compõe seu endividamento com 91% em curto prazo, a análise desse item por um lado mostra que essa composição pode ser em virtude de falta de crédito da empresa no mercado e com os financiadores de capital, mas por outro lado podemos compreender que a empresa apesar de ser um perfil arriscado de endividamento está honrando seus compromissos em curto prazo, evitando assim dívidas extensas.        

        A garantia de capital de terceiros teve um índice baixo e com tendência de queda chegando 16% em 2014, significa que a empresa depende mais de capitais de terceiros do que de recursos próprios, é um nível preocupante que já falado anteriormente aumenta o risco do negócio e de futuros problemas financeiros em caso de desequilíbrio de caixa.

        A independência financeira apresentou um índice muito baixo e também tendendo à queda, e significa que em 2014 apenas 14% dos investimentos da empresa é realizado com recursos próprios, os outros 86% é realizado com recursos de terceiros, o que denota que a empresa é menos independente, mas o que preocupa é que esse índice deveria estar aumentando com o tempo para que o grau de dependência da empresa diminua, e vemos que não está acontecendo, pelo contrário a dependência está aumentando gradativamente.

        Analisaremos agora os indicadores de liquidez para avaliar a capacidade de pagamento da empresa auditada em relação às suas obrigações. São indicadores importante que precisam ser monitorados regularmente pelos gestores da empresa.

        A liquidez corrente apresentou um valor menor que 1 e valor este caindo ao longo dos exercícios, então interpretamos que a empresa não teria dinheiro suficiente para quitar suas dívidas em curto prazo em caso de necessidade. Esse índice é conectado aos outros que já vimos da estrutura de capital, no qual percebemos que a empresa utiliza-se de dívidas de curto prazo aumentando o risco assim de possíveis problemas de liquidez no futuro, é uma vulnerabilidade desta empresa que vem se confirmando ao longo da análise.

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