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O Jovem E O Mercado De Trabalho

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Por:   •  7/7/2013  •  564 Palavras (3 Páginas)  •  509 Visualizações

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É possível perceber que a juventude de hoje não tem os mesmos anseios e objetivos que as gerações do passado. Quando o assunto é o mercado de trabalho isso não é diferente. Milhares de jovens anseiam pela entrada no mercado de trabalho. Isso significa liberdade, autonomia, sinal de crescimento pessoal e intelectual. Este verdadeiro rito que marca a passagem do ambiente familiar para o mundo profissional. Eles sabem que não é fácil entrar no mercado, mas têm vontade de aprender e estão dispostos a começar com qualquer serviço. Os jovens de hoje porém, percebem que a geração de novos postos de trabalho não está acompanhando o crescimento da população, e que juntamente com o aumento do nível de escolaridade, cresce o nível de exigência nas empresas. É aí, nesse processo de seleção, que eles acabam muitas vezes ficando fora do mercado, já que não têm a tão requisitada experiência. Por conta disso, a taxa de desemprego entre os jovens de 15 a 24 anos no Brasil é 3,2 vezes maior do que a registrada entre adultos. Dos 22,2 milhões de jovens economicamente ativos (ocupados ou que procuram por uma oportunidade profissional), 17,8% estão desempregados. Os dados são do relatório Trabalho Decente e Juventude no Brasil, organizado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Por mais que os jovens façam cursos com um objetivo de carreira em mente, na maioria dos casos, possuem apenas conhecimentos generalistas e teóricos, o que não os torna capacitados para exercer determinadas atividades que terão de encarar em um ambiente de trabalho. Também são incluídos aspectos como a falta de referência histórica profissional, a relutância de empregadores em investir no treinamento deste público e, especialmente em países em desenvolvimento, em determinadas regiões pode haver escassez de vagas adequadas ao perfil de iniciantes. Para identificar que fatores mais interessam a um jovem que está em busca de um emprego, a Nube – consultoria de recrutamento e seleção de profissionais – realizou uma enquete sobre o assunto, ouvindo mais de dez mil candidatos com idades entre 16 e 24 anos. Para 42,70% dos pesquisados a remuneração deixou de ser o item primordial. De acordo com eles, o que mais importa são as “atividades a serem desenvolvidas” , pois trabalhar com prazer é objetivo de grande parte da geração atual. Apenas 15,41% dos entrevistados disseram priorizar a “remuneração” na hora de optar por essa ou aquela vaga de trabalho. “As pessoas já buscam um possível plano de carreira e oportunidade de crescimento. No entanto, vale a pena analisar se o valor oferecido está de acordo com o mínimo esperado”, ressalta Jéssica Maltez, colaboradora da área de seleção do Nube. A “localização” ficou em terceiro lugar na pesquisa, quase empatado com o segundo item, com 15%. “Podemos perceber a preocupação com o deslocamento para chegar a tempo ao estágio e à instituição de ensino, principalmente nos grandes centros urbanos, onde há problemas com trânsito e transporte público”, lembra Jéssica. A preocupação com os “benefícios oferecidos pela empresa” foi o quarto quesito mais lembrado pelos jovens, com 13,72% dos votos. É comum as empresas oferecerem plano de saúde, odontológico, seguro de vida e auxílio refeição, entre outros. Por último, “o horário de atuação”, é o mais relevante para 13,10% dos voluntários da pesquisa. Embora a maioria dos

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