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O Poder e o Estado

Por:   •  9/3/2017  •  Abstract  •  419 Palavras (2 Páginas)  •  209 Visualizações

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Karl Marx foi um dos grandes pensadores que escreveram sobre o Estado e o poder, mas não formulou nenhuma teoria a respeito do assunto. A princípio, considerou o estado algo contraditório à sociedade, que visava conciliar os interesses de todos, mas dava destaque aos que dominavam economicamente.

Em um de seus livros, identificou a divisão do trabalho e a propriedade privada como a base da formação do Estado, e que essa organização estatal somente garantiria os interesses capitalistas sem intervir nas relações econômicas. Já em outros livros, Marx diz que o Estado nasceu para refrear os antagonismos de classe, e por isso é o Estado da classe dominante.

Analisando a burocracia estatal, ele também ressalta que o Estado pode estar acima da luta de classes, como algo autônomo, e um poder exercido não só pela burguesia, mas ainda assim gera condições favoráveis ao desenvolvimento capitalista.

Nas palavras de Émile Durkheim, o Estado é uma organização que conta com os interesses coletivos. Chegou nessa conclusão após usar como referência de análise a sociedade francesa de seu tempo, onde percebeu que a função estatal pode ser a de realizar o ideário do indivíduo e assegurar-lhe pleno desenvolvimento. E diferente de Marx, Durkheim não classifica o Estado como antagônico aos indivíduos, pois o considera o “emancipador” do controle de grupos secundários, tais como família e igreja, dando-lhe mais espaço para exercer sua liberdade.

Ele aponta como importante na relação entre Estado e indivíduo a forma como os governantes se comunicam com os cidadãos, seja por meio de jornais ou de grupos organizados, que são a base da representação política. E também destaca a importância dos números ligados à democracia.

Para completar a sequência de ideias, tem-se a teoria de Max Weber, cuja interpretação sugere que o Estado seja apenas mais uma organização burocrática, sem conteúdo inerente.

Weber questionou sobre a liberdade num espaço burocratizado em uma época onde o capitalismo já era mais desenvolvido, diferentemente de Marx. E ao analisar o Estado alemão, compreendeu que tudo se tratava de “homens dominando homens”, relacionado à burocracia militar e civil, onde é necessário que os dominados obedeçam aos que possuem o poder.

Essa dominação se tem a partir de três formas: a dominação tradicional, que se deve aos costumes e normas e é exercida pelo patriarca; a dominação carismática, que acontece pelo carisma pessoal, e é exercida por profetas de religiões, líderes de um partido, etc.; e a dominação legal, legitimada pela competência funcional, etc., presente no comportamento de servidores do Estado.

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