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O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL PRESENTE EM TODAS AS REGIÕES DO BRASIL

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Por:   •  20/5/2014  •  1.715 Palavras (7 Páginas)  •  943 Visualizações

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USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLES?

Segundo (Scheffer e Almeida 2010), ‘’O uso e abuso de substâncias transformou-se um grave problema de saúde pública em praticamente todos os países do mundo’’. Na verdade o uso de drogas está presente em todos os países sendo estes metrópoles ou pequenas cidades, ricas ou pobres. E em varias famílias de todas as classes sociais. Para combater esse problema é necessária uma campanha de reeducação para toda a sociedade em relação ao uso de drogas e suas consequências. Sendo assim esse assunto não será mais encarado com preconceito pela sociedade, pois a mesma tem um papel muito importante para a reabilitação dessas pessoas e prevenção contra o uso de drogas.

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DO USO DO CRACK EM NOSSA SOCIEDADE

O uso de drogas geralmente esta associado com acidentes de trânsitos, violência familiar, roubo e etc. Por isso esse problema social geralmente é encarado de uma forma errada pela sociedade, o dependente químico geralmente é denominado como vagabundo que não trabalha por que é vádio e rouba para usar droga e além de tudo são covardes por violentarem a família. Entretanto sabemos que o uso de substâncias químicas como as drogas, bebidas alcoólicas entre outras é e deve ser encarada como uma doença. Se a sociedade continuar agindo assim terá como conseqüências mais e mais dependentes químicos, pois para ajudar essas pessoas devemos conversas e apoiar eles, e também suas famílias, ao invés de apenas criticar. Vejamos o que dizem Scheffer e Almeida em seu artigo Dependência de Álcool, Cocaína e Crack e Transtornos Psiquiátricos:

O uso nocivo de substâncias foi por muito tempo tratado por meio de ações punitivas ao invés de preventivas e terapêuticas, sendo a dependência química considerada como falha moral ou falta de força de vontade. Entretanto, nas ultimas duas décadas, com o progressivo desenvolvimento dos estudos científicos, a dependência química passou a ser compreendida como um sério problema de saúde, que afeta o cérebro e, consequentemente, o comportamento (SCHEFFER 2010).

A discriminação dessas pessoas fica clara quando um ex-usuário de drogas procura emprego e encontra como resposta sempre não. Como uma pessoa vai conseguir seguir sua vida de maneira integra se não possuir uma segunda chance pela sociedade? Diante desta pergunta, fica claro que para acabar ou de certa forma reduzir o uso de drogas devemos começar pala conscientização da população em relação a esse problema social.

COMO O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL PODE CONTRIBUIR PARA O ENTENDIMENTO À POPULAÇÃO, EM RELAÇÃO À DROGATIZAÇÃO

O papel fundamental do assistente social é entender e compreender os fatores que levaram a pessoa ao uso de drogas, e mediar e proporcionar a recuperação de usuários e incluí-los na sociedade, sendo esta repleta de exclusão social. A sociedade deve deixar de ver os usuários como bandidos e visualizá-los como pessoas com problemas internos e externos que precisam de ajuda para encará-los, e assim deixar de usar substâncias psicoativas que interferem em seus comportamentos.

Conhecer a realidade é um dos pontos essenciais para auxiliar o usuário de substâncias psicoativas em sua construção de projetos de vidas, que ultrapassem os medos, pesadelos, fracassos e contrapesos, na luta inconstante com seus vícios (LIMA THIAGO 2011)

Apenas compreender o que levou uma pessoa a utilizar drogas não é o bastante para tirá-lo da situação de usuário, e necessário fortalecer os sentimentos afetivos familiares, sendo assim é papel do assistente social é proporcionar a aproximação e participação de toda a família na luta contra as drogas. É muito importante que o assistente social mostre aos usuários de drogas que eles são capazes de lutar contra seus vícios e buscar novos rumos para sua vida. O assistente social deve ser capaz de interferir nas varias situações sociais com o objetivo de garantir direitos e proporcionar uma boa qualidade de vida das pessoas que são afetadas por muitas situações de problemas.

URBANIZAÇÕES VERSUS POPULAÇÃO COM ÊNFASE EM SÃO PAULO

Em nosso país a urbanização só se acentuou a partir de 1950, com a intensificação da industrialização. Durantes os governos de Getúlio Vargas (1930-1945) promoveram-se as primeiras medidas para se industrializar significativamente o país, o que fez com que as pessoas do campo se deslocassem para a cidade, pois as mesmas ofereciam oportunidades de trabalho e de melhoria da qualidade de vida, atraindo a população do campo, onde novas técnicas agrícolas e a mecanização da agricultura tornavam diminuíam a necessidade de mão de obra.

Depois o processo foi impulsionado com implantação da indústria automobilística no governo de Juscelino Kubitschek (1955-1960). Nosso país é marcado pela chamada macrocefalia no processo de urbanização, ou seja, o crescimento acelerado dos grandes centros urbanos e consequentemente a diminuição progressiva da população relativa das pequenas cidades. A cidade de São Paulo assumiu a posição de principal pólo de atração. Por conta desse crescimento descontrolado nos últimos 30 anos, 40 municípios que envolvem a capital paulista estão fisicamente unidos, formando uma mancha demográfica com o nome de conurbação.

A urbanização desordenada, sem condições de atender economicamente às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se o desemprego, a criminalidade, tráfico e uso de drogas, a favelização e a poluição do ar e da água. Em todo o mundo mais de um bilhão de pessoas vivem em favelas e áreas invadidas.

Os bairros pobres são vistos hoje como uma bomba pronta a explodir. Os níveis de criminalidade estão cada vez maiores e a qualidade de vida cada vez pior. Eles necessitam de uma atenção especial do Estado com programas emergenciais que busquem minimizar os problemas mais graves, e propor a elaboração de projetos que permitam uma solução viável a essas regiões (SILVA, K 2007).

CONSEQUÊNCIAS EMOCIONAIS/AFETIVAS DO DEPENDENTE QUÍMICO E FAMILIARES

Os usos de drogas causam alterações comportamentais como: violência, indiferença, isolamento, desprezo, depressão, transtornos de humor e ansiosos, e em casos de uso crônico da substância além de dependência química temos a existência de comorbidades psiquiátricas e em alguns casos roubo para manter o vício. Estes fatores ao longo

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