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O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METROPOLES?

Por:   •  6/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.630 Palavras (7 Páginas)  •  236 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METROPOLES?

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2012

NOME DO ALUNO

O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METROPÓLES?

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Psicologia Geral,  Antropologia, Fundamentos Históricos Teoricos e Metodológicos do Serviço Social 1,Formação Social Política e Econômica do Brasil.

Prof. Lisnéia Rampazzo, Giane Albiazzetti, Rosane Aparecida, Gleiton Luiz de Lima.

2012

Sumário

  • Resumo__________________________________ 04
  • Introdução________________________________ 05
  • Desenvolvimento___________________________ 06
  • Conclusão________________________________  09
  • Referências_______________________________  10

Resumo

O texto abaixo coloca a droga como problemas que vem preocupando nossos gestores e outras unidades em geral. Uma vez que tanto as drogas lícitas e não lícitas estão presente em todas as classes sociais causando grandes impactos na família, saúde, educação, segurança, redes de assistência social, e em toda a sociedade em geral. Assim também o tratamentos a pacientes viciados.

Introdução

 O objetivo desse estudo e verificar a freqüência de transtornos psiquiátricos e abstinências em portadores de dependência química, cocaína/maconha /crack/ álcool e tabagismo. Foram entrevistados 32 homens de grupos de recuperação e foi utilizado pesquisas em reportagens e entrevistas. Onde haverá também os tratamentos a pessoas viciadas.

Desenvolvimento

No decorrer história, percebemos que grupos formados principalmente por jovens adotaram novas atitudes, entre elas o consumo de drogas como meio de expressar seus posicionamentos políticos e ideológicos. O uso abusivo de substâncias químicas é um grande problema que o mundo vem enfrentando nos dias de hoje. Estima-se que 5% da população mundial entre 15 e 64 anos faz uso regular de alguma substancias ilícita, totalizando aproximadamente 200 milhões de pessoas. O uso do crack se alastrou em nossa sociedade, antes os usuários eram pessoas de baixa renda, hoje a droga se faz presente em todas as classes sociais. O uso do crack leva a pessoa a Dependência Psíquica que significa: O estado psíquico em que a impressão de bem estar causada por medicamentos ou drogas leva o indivíduo a usá-las em caráter periódico ou contínuo.

No Brasil de acordo com a CNM “Conferência Nacional de municípios” de 2011, representantes e gestores de 4.430 cidades brasileiras onde foram colocados os problemas enfrentados nos municípios com o uso do crack e drogas em geral. A maioria dos representantes aponta o uso do crack como um dos maiores problemas de saúde pública, uma vez que 93,9% dos usuários apresentam algum tipo de transtornos, como: transtornos psicopatológico, mentais, do humor, da ansiedade, da personalidade, agressividade, psicose e depressão. Outro dado que chama atenção é que o crack em algumas cidades de pequeno porte e áreas rurais vem substituindo o álcool.

O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos. Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranoicos, quando se encontra em altas concentrações, Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades

maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação dessas  

pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico.

Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos – ou pela droga em si ou em consequência de seu uso.

O uso de crack durante a gestação pode desencadear abortos espontâneos e outras alterações perinatais. Além disso, aqueles que nascem vivos podem apresentar retardo mental ou outros transtornos mentais e comportamentais que trarão sérias consequências para suas vidas. A relação entre uso de crack e mortalidade não é direta. É inegável que o índice de mortalidade entre usuários de crack seja grande, mas é importante compreender que os óbitos são mais comumente associados a elementos de tráfico, disputa entre pontos de venda/uso ou enfrentamentos com a polícia do que propriamente pelo dano causado diretamente pela droga em si. Uma coorte realizada em São Paulo por 5 anos, com 131 usuários, demonstrou em que as maiores causas de morte eram por homicídio e AIDS.

Hoje em São Paulo nós podemos ver uma das piores senas de nossa vida na tão famosa Cracolândia que abriga hoje aproximadamente 3.000.00 pessoas usuárias de Crack. Hoje o poder público de São Paulo pensa em acabar com a Cracolândia para difundir o ramo imobiliário na cidade, não tendo em vista onde e como estes usuários e moradores deste “ quase” bairro chamado cracolândia poderão se alojar. Para que essa desapropriação seja feita é preciso algumas soluções, como: moradia e reabilitação para todos os usuários, cursos profissionalizantes, e principalmente inserir novamente estas pessoas na sociedade.

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