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O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLIS

Por:   •  17/10/2015  •  Dissertação  •  1.906 Palavras (8 Páginas)  •  206 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        DESENVOLVIMENTO        

3        CONCLUSÃO        

4        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

5     ANEXOS        



  1. INTRODUÇÃO

O crack é uma forma distinta de levar a molécula de cocaína ao cérebro. O aparecimento do uso de crack no Brasil foi percebido por redutores de danos que trabalhavam com usuários de drogas injetáveis no início da década de 1990. Quando se confronta a distribuição do uso de diversos tipos de drogas pelas parcelas da população brasileira, percebe-se que, considerando a população como um todo, o uso de crack é muito raro. No entanto, quando se focalizam parcelas especificas da população, encontra-se consumo cada vez maior.

Com a classificação em domicílios sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil, realizado nas 108 maiores cidades o que significa um contingente de mais de 380 mil pessoas. A maior porcentagem de uso de crack na vida foi localizada entre homens, na faixa etária de 25 a 34 anos, formando 3,2% da população adulta ou cerca de 193 mil pessoas. O uso frequente de crack foi citado em quase todos os estudos, sendo maior em São Paulo, Recife, Curitiba e Vitória (variando de 15 a 26%). O aumento da procura de tratamento por usuários de crack observando na década de 1990 em outras capitais ocorre atualmente no Rio de Janeiro.

Nos últimos anos, consideráveis progressos nas ciências do comportamento e nas neurociências, contribuíram para uma melhor inclusão na questão do abuso de drogas e da drogadição. Por exemplo, a neurociência tem competência de julgar com sensatez circuitos neuronais envolvidos em todos tipos de abusos conhecidos, observando regiões cerebrais, neuro receptores, neurotransmissores e as vias neurológicas comuns afetadas pelas drogas. Em tais estudos esta sendo reconhecidos também os principais receptores das drogas passíveis de abuso, assim como todas as ligações naturais da maior parte desses receptores.

O que não podemos hesitar, é que as drogas estão sendo um dos mais atuais meios de comunicação, sabe-se que sua abordagem deve ser a mais ampla possível, envolvendo todos os segmentos organizados da sociedade, por ser motivo de apreensão universal. O começo do consumo de substâncias pode ocorrer por diversas causas como: tendência a tomar o prazer individual, curiosidade, alívio da dor e sofrimento, que provavelmente, persistirão após a dependência, como também, o objetivo de vivenciar novas experiências.

Esta analise abordará a representação social do uso do crack em nossa sociedade e como a população compreende esse problema, seguido do trabalho do Assistente Social que pode contribuir para o atendimento à população, procurando assim, proferir as causas e as consequências emocionais afetivas do dependente químico e mostrando o papel da família no processo de estruturação emocional e afetiva do dependente químico.


  1. DESENVOLVIMENTO

Todas as drogas que a humanidade conhece e até as que desconhecem possuem em comum a capacidade de alterar o estado mental do usuário, seja proporcionando uma sensação de prazer e conforto ou diminuindo a timidez e aumentando a sociabilidade de quem a usa. No tocante geral, todas também causam uma dependência química e psicológica, transformando aquele usuário de ocasião em um viciado, que acaba dependendo do consumo da droga para sustentar suas atividades normais.

O consumo destas drogas, principalmente o crack, vem nos últimos anos aumentando num ritmo espantador e tem ultrapassado todas as fronteiras sociais, econômicas, políticas e nacionais. Este crescente aumento pode ser atribuído a vários fatores, dentre eles a falta de informação sobre os perigos a longo e curto prazo do consumo abusivo das drogas ilícitas. Ainda a baixa efetividade nas estratégias governamentais, que garantam uma verdadeira intervenção na prevenção e no combate ao uso de drogas, faz com que as drogas surgem e se espalhem pela cidade de forma epidêmica.

Sabe-se que para enfrentar a epidemia do crack, não basta apenas operações militares mirabolantes que há de ter um processo que permita a saída destas pessoas debilitadas e dependentes químicas que moram nas ruas, de modo a permitir que elas tenham condições de ingresso à rede de serviços de saúde, assistência social, moradia, trabalho e renda, sendo assim, o desafio maior é tirar o lugar que o crack ocupa em nossas casas e em nossa famílias, além de cuidarmos de seus usuários com respeito e responsabilidade, de forma real e efetiva.

A rede social vem expandindo as relações interpessoais concretas que vinculam indivíduos a outros indivíduos vêm crescendo dia a dia, à medida que se entende o poder da cooperação como atitude que enfatiza pontos comuns em um grupo para gerar solidariedade e parceria para ajudar os usuários.

Os vínculos estabelecidos tornam-se intencionais, determinados pelas as afinidades e interesses em comuns, originando assim a influência, comportamentos e atitudes, funcionado como ponto em uma rede de referência composta por outros grupos, pessoas ou instituições, cada qual com uma função específica na vida da pessoa. É o equilibro dessas internações que vai gerar a qualidade das relações sociais e afetivas do indivíduo com os pontos de sua rede, que são: a família, a escola, os amigos, os colegas de trabalho, etc.

É de suma importância salientar que o padrão de interação nem sempre se dá de maneira isolada, pois dificilmente uma pessoa se relacionará de forma totalmente negativa ou totalmente positiva. Os objetivos das redes sociais é apadrinhar o estabelecimento de vínculos positivos, por meio de interação entre os indivíduos; proporcionar um espaço para reflexão e este câmbio de experiências e busca de soluções para problemas comuns, consentindo que as diferenças sejam preservadas; incitar o exercício da solidariedade e da cidadania; movimentar pessoas, grupos e instituições para o emprego de recursos existentes na própria comunidade; fundar parcerias entre departamentos governamentais e não governamentais, para planejar programas de orientação e prevenção relacionados a problemas característicos expostos pelo grupo.

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