O capitalismo contemporâneo

O capitalismo contemporâneo

No capitalismo o modo de produção passa a se basear na desapropriação dos produtores diretos legalmente livre, cujo trabalho excedente é apropriado por meios puramente econômicos: desprovidos de propriedade, os produtores diretos são obrigados a vender a força de trabalho para sobreviver, e os capitalistas podem apropriar-se do trablho excedente dos trabahadores sem a necessidade da coação direta. Capital e trabalho são profundamente dependente do mercado para obte as condiçõs mais elementares de sua reprodução: os trabalhadores precisam do mercado para vender a sua força de trabalho e adquirir os meios de sua subsistência; os capitalistas, para comprar a força de trabalho e os meios de produção, bem como para realizar seus lucros e reproduzir o capital. O mercado passa a penetrando inclusiv na produação da necessidade mais básica da vida: o alimento. Criam-se os imperativos da competição.

As forças competitivas foram fatores fundamentais na expropriação violenta dos produtores diretos (camponeses), com a acumulação primitiva do capital. O capitalismo industrial desenvolve-se, nos séculos XVIII e XIX (através da chamada revolução industrial), como conseguência das modificações introduzidas pelo capitalismo agrário.

O capitalismo consolidou-se, ao longo do século XIX, como modo de produção dominante em escala mundial. A consolidação do capitalismo ocorre quando se dá a generalização da lei do valor para todos os produtos do trabalho objetivo, estendido aos próprios agentes produtivos, também transfomados em mercadorias.

Com o uso da maquinaria, o trabalho torna-se objetivamente abstrato. Isso somente por meio da troca de mercadorias, o trabalho individual que as produziu se torna social: as mercadores só tem um caráter objetivo como valores na medida em que são todas expressões de uma substância social indêntica: o trabalho humano. O caráter objetivo da mercadoria (o valor) é, portanto, puramente social. O trabalho abstrato é, então, a propriedade adquirida pelo trabalho humano quando dirigido para a produção de mercadorias.

O capital não é uma coisa, mas uma relação social de exploração. No capitalismo desenvolvido, a tecnologia apresenta-s como um método de extração de mais-valia relativa, pois a introdução das máquinas e o uso da ciência para o desenvolvimento de novas tecnoogias e sistemas de organização da produtividade sem a necessidade de obtenção de maior produção por meios meramente corcitivos ou com a extensão da jornada de trabalho: mais-valis absoluta.