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OS CONCEITO DE CIDADES-DORMITÓRIO

Por:   •  25/4/2019  •  Monografia  •  1.111 Palavras (5 Páginas)  •  208 Visualizações

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  CONCEITO DE CIDADES-DORMITÓRIO

 Pode-se definir como cidades-dormitório, aquelas cuja grande parcela da população trabalha, estuda, ou depende de qualquer outra forma do aglomerado urbano vizinho. São as cidades nas quais a situação econômica e social são mais precárias, nas quais apesar de ter oportunidade de emprego e estudos, são de forma insatisfatória ou menos desenvolvida, sendo assim os seus habitantes enfrentam dificuldades. Suas condições de vida são inferiores daqueles que vivem em cidades urbanas desenvolvidas e possuem características associadas aos riscos socioambientais. Esses fatores contribuem para a desigualdade e vulnerabilidade social, já que as oportunidade para os que vivem em cidades-dormitório não são amplas o suficiente, ou elas até mesmo chegam a porta de alguns, mas a recusam por querer evitar o “caos” da cidade grande.

    O termo (cidades-dormitório) está sempre envolvido quando se trata de analisar os processos sociais e demográficos dentro dos contextos metropolitanos, sempre o associando às situações de desvantagens econômicas e social em relação a uma cidade que centraliza os fluxos regionais tanto por fatores econômicos quanto populacionais. Porém, apesar de todos esses fatos referentes ao o que é cidades-dormitório, não há um conceito que seja objetivo para chegar a uma conclusão do que ela realmente seja.

    Segundo um pesquisador (Faria, 1991) os observadores urbanos possuem um método de pesquisa especifico, no qual incorporaram significados convencionais para certas palavras, como urbano e regiões metropolitanas, sob uma base extensa e plural de temas e perspectivas teóricas. Sendo assim, o termo “cidade-dormitório” se vinculou aos processos de marginalização e periferização da pobreza nos contextos metropolitanos. Como resultado, a expressão cidades-dormitório passou a ser empregada em um sentido ultrajante em vários contextos regionais, casos facilmente encontrados se for fazer uma pesquisa rápida na mídia impressa e também digital.

   Os governantes tentam evitar essa palavra, graças a ideologia negativa quanto a ela, principalmente quando o crescimento populacional de tal município depende de pessoas com um poder aquisitivo maior, que se mudam para o local a fim de fugir da violência e caos da cidade grande, e porque procuram uma melhor qualidade ambiental ou paz que não se encontram em seu antigo lugar de moradia.

    De forma geral, o termo possui uma relação com os processos demográficos e sociais, principalmente quando se trata de regiões metropolitanas. As cidade-dormitório se encontram na classificação dos cinco tipos de cidade na contemporaneidade de Freitag(2002). O principal aspecto presente nas cidades classificadas é o da infra-estrutura, que então define a efetiva participação  da economia em várias escalas(nacional, local, regional, internacional e global), assim como a condição de vida das pessoas e a aplicação dos direitos humanos.

   Graças a conturbação, expansão urbana de maneira descontrolada, e a expulsão da população classificada na camada mais popular para regiões distantes, onde inclusive a infra-estrutura é quase ausente, nasceram as cidades-dormitório. Ao fazer uma análise, Freitag destaca que a cidade-dormitório possui autonomia limitada, tanto econômica quanto administrativamente, sendo assim é altamente dependente da sede regional a que se vincula, e além disso o morador desse tipo de cidade não possui realmente um lar, já que não se reconhece como um morador da região distante do centro consolidado, pois a  mesma só lhe serve como dormitório e residência, uma vez que seu local de trabalho não se encontra ali, portanto ele não possui um compromisso com tal cidade. Em contrapartida, o município ao qual se dirige para trabalhar é só seu local de trabalho, contudo ele não exerce seus direitos e deveres.

   Outra característica que Freitag acentua é que a condição de vida dos moradores são precárias, eles vivenciam violências e epidemias, assim como problemas com transportes, sem falar na agressão ao meio ambiente. Além das faltas de oportunidades de trabalho no local de moradia, a população enfrenta a escassez de postos de saúde, delegacias, e outros departamentos necessários para uma qualidade de vida maior.

    Ou seja, as dificuldades enfrentadas pelos moradores de ciades-dormitório é grande, em vários aspectos, mas infelizmente muito optam por morar na região metropolitana para ter um custo de vida mais baixo. Como por exemplo uma a0

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