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Os Precursores Da Sociologia

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Por:   •  18/9/2013  •  1.045 Palavras (5 Páginas)  •  6.245 Visualizações

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Os Precursores da Sociologia e as Raízes do Pensamento Social Atual

Desde os tempos mais remotos a humanidade preocupou-se com as relações entre os indivíduos e os grupos com os quais conviviam.

Essa preocupação manifestava-se através de preceitos religiosos e legislações que regulavam a vida das pessoas.

Se você se recorda, na Antigüidade, o Código de Hamurabi e a Bíblia eram obedecidos rigorosamente, respectivamente, pelos babilônicos e pelos hebreus.

Código de Hamurabi : de autoria do rei da Babilônia que deu seu nome à obra, foi gravado em caracteres cuneiformes, cerca de 2.000 A.C. Descoberto na cidade de Susa em 1901-1902, encontra-se no museu do Louvre, em Paris. Essa compilação de leis codifica a jurisprudência da época entre os babilônicos e mostra muitos aspectos da vida deste povo. É constituída de 282 preceitos de origem religiosa que exerceram influência na legislação de Moisés e de diversos povos do Oriente. (Grande Enciclopédia Delta Larousse)

Foram os pensadores helênicos que conseguiram tratar desse assunto de forma sistemática, separando-o da religião. Platão escreveu A República e Aristóteles, A Política.

Estas obras foram de capital importância para a evolução do pensamento social. O pensamento helênico influenciou profundamente os pensadores sociais desde a Antigüidade, repercutindo até a atualidade.

Os gregos também eram chamados de helenos e foram os pioneiros no estudo, de maneira sistemática, da natureza e das relações sociais. O termo heleno designou sucessivamente realidades étnicas diferentes até que se generalizou, passando a referir-se aos habitantes da Grécia (...) (Grande Enciclopédia Delta Larousse)

No final da Idade Antiga, quando o cristianismo estava se difundindo, a obra A Cidade de Deus, de Santo Agostinho, teve grande relevância, apresentando idéias e análises básicas para as futuras concepções jurídicas.

Era totalmente inspirada no cristianismo nascente e nos estudos de Platão.

Durante a Idade Média, o cristianismo dominava o pensamento europeu. As normas de conduta que regulavam o comportamento dos seres humanos, seus relacionamentos com os demais, eram ditadas pela Igreja. Os critérios científicos não faziam parte dessas preocupações.

No final do período medieval, no século XIII, São Tomás de Aquino surpreendeu o mundo com uma grande obra que retomou os processos e as idéias de Aristóteles para manifestar-se sobre as relações inter-humanas. Contudo, a Summa Theologica, como o próprio nome indica, seguia totalmente a orientação cristã.

Nesta época, no Oriente, difundiu-se o Islamismo que se preocupou em estabelecer uma legislação bastante minuciosa, adotada até hoje por muitos povos. Seus pensadores também eram profundamente influenciados pela religião.

Dentre eles, houve um que se constituiu em exceção: - foi Ibn Khaldun, que tomou conhecimento da filosofia aristotélica e escreveu Prolegômenos, uma obra que procurou explicar os acontecimentos sociais com o estudo das suas causas.

No Renascentismo, com a substituição do teocentrismo pelo antropocentrismo, surgiram muitas obras importantes que propunham normas integradas de ação política e de economia. A Cidade do Sol, de Campanella e Utopia, de Thomas Morus destacam-se neste período.

Com o desenvolvimento do capitalismo comercial do início dos tempos modernos e com a evolução política, surgiram pensadores que se centralizavam nas relações de poder, e, além disso, tratavam de outros aspectos do convívio entre as pessoas.

O Príncipe, de Maquiavel e Leviatã, de Hobbes, consideravam o uso da força como forma indispensável para manter organizada a vida em sociedade e tiveram grande influência na política da época. A obra Ensaios sobre o entendimento humano, de Locke, apresentou grande contribuição aos estudos filosóficos, psicológicos e pedagógicos da modernidade.

Dois nomes, porém, salientam-se por suas grandes inovações que são verdadeiras alavancas do desenvolvimento do pensamento científico, contribuindo, de modo eficaz, para o surgimento da Sociologia: Bacon e Descartes.

Francis Bacon, com a sua obra, Novum Organum, apresenta o estudo sistemático da observação da natureza, o uso de experimentação e o raciocínio indutivo. Esses passos foram logo aplicados nas ciências físicas.

René Descartes, com

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