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PROCESSO CONTÁBIL EMPRESA COMERCIAL

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Por:   •  1/5/2014  •  2.945 Palavras (12 Páginas)  •  342 Visualizações

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PROCESSO CONTÁBIL EMPRESA COMERCIAL

1 INTRODUÇÃO

É notório que o objeto social de uma empresa é a compra e venda de mercadorias, ou seja, sua principal fonte de receita está ligada diretamente a suas ações.

A Contabilidade, através de seus relatórios, permite ao usuário identificar a estrutura patrimonial de qualquer empresa, por obter inúmeras informações importantes e necessárias. As ‘negociações’ são passos constantes que os gestores precisam dar para o desempenho da empresa e por consequência observar os resultados das operações financeiras, pois caso necessitem de capital de giro geralmente recorrem aos instrumentos ofertados pelo mercado financeiro e, quando há sobras de caixa, também buscam oportunidades de investimento para seus recursos.

O objetivo do presente trabalho é apresentar a importância do processo contábil de uma empresa, onde contextualiza-se sobre Aplicações Financeiras, Avaliação de Estoque, Princípios da Entidade e Competência, e Legislação Contábil.

2 DESENVOLVIMENTO

O mercado de trabalho cria oportunidades de fundamental importância para o contador, como fornecedor das veracidades das informações contábeis e financeiras de uma empresa, esse profissional se torna importante comunicador das informações indispensáveis para a tomada de decisões conforme Silva (2003, p. 9):

O profissional contábil precisa ser visto como um comunicador de informações essenciais a tomada de decisões, pois a habilidade em avaliar fatos passados, perceber os presentes e predizer eventos futuros pode ser compreendido como fator preponderante ao sucesso empresarial.

Segundo Sá (2000) a contabilidade é tida como instrumento de análise, gerência e decisão, utilizando-se de suas demonstrações para o gerenciamento e planejamento estratégico, informando aos administradores e sócios a situação econômico-financeira da empresa, de modo a auxiliar na tomada de decisões. Esses subsídios são imprescindíveis para que o Administrador e os sócios atuem com competência na execução da atividade operacional e organizacional.

2.1 APLICAÇÃO FINANCEIRA

Sem dúvida o modo como as empresas aplicam seus investimentos é um dos passos principais para o bom gerenciamento da mesma, bem como, o sucesso na expansão das atividades surgem da habilidade de obter e manter o financiamento apropriado.

Segundo Callil (2010, p. 31) “a necessidade de financiar está diretamente ligada ao mercado. Se o seu produto tem boa aceitação e a demanda é cada vez maior, você precisa investir para não ficar fora do mercado”. Em função disso, começa a surgir a necessidade de financiamento. Mas, é prudente que a empresa conheça vários modos de investimento e, assim, seja realizada a escolha pelo melhor.

De acordo com Proença (2009, p. 115) toda empresa que realiza operações de venda e compra está sujeita a recorrer às chamadas Receitas ou Despesas financeiras. Isso se trata da apropriação dos valores que entram ou saem da empresa, provenientes de receitas ou despesas com pagamento das dívidas e/ou recebimento das vendas.

Várias são as maneiras existentes de operações financeiras, uma vez que a empresa necessita comprar bens, arranjar recursos quando estes faltarem, ou simplesmente aplicar os recursos que sobrarem. Por exemplo, para evitar que o dinheiro fique parado em suas contas sem a obtenção de rendimentos, as empresas podem efetuar aplicações a curtíssimo prazo nos próprios bancos em que mantém suas contas correntes, comprando títulos de liquidez imediata.

No caso da empresa necessitar da compra de equipamentos, por exemplo, esta deve se informar sobre os descontos financeiros, pois este beneficia o comprador no caso de quitação do débito por antecedência, e/ou fazer análise de juros cobrados pela empresa com a qual esteja realizando a transação.

2.2 AVALIAÇÃO DE ESTOQUES

Segundo a avaliação contábil, o lucro é o reflexo de eventos passados. Na avaliação econômica o lucro é reflexo da comparação entre eventos que ainda ocorrerão. De acordo com o artigo 292 do RIR/99 “ao final de cada período de apuração do imposto, a pessoa jurídica deverá promover o levantamento e avaliação dos seus estoques”.

Segundo Blatt (2001), os estoques representam peça fundamental nas Demonstrações Financeiras, quaisquer alterações em seus critérios de avaliação irão alterar profundamente toda a situação da empresa, uma vez que seus efeitos são imediatamente sentidos: no Ativo, no custo dos produtos vendidos e, por consequência, no lucro líquido e no patrimônio líquido que é parte integrante do passivo.

Como o estoque é um dos elementos mais importantes da movimentação patrimonial deve ser efetuada a avaliação de estoque no final do exercício, para apurar o resultado econômico do período, quando se faz o inventario de estoque de mercadorias, descrimina cada espécie e seu valor.

Ao atribuir valor a um ativo deve-se verificar qual o objetivo da empresa, que a primeira instância seriam quatro, para aquisição de algo necessário, para manter a sua atividade, para se desfazer de algo que não é mais útil para a empresa, para se saber o valor atual do seu patrimônio e para dispor seus produtos ou mercadorias a disposição de seus clientes.

Existem duas formas de se controlar o valor dos estoques ou inventários, que é pelo sistema de inventário permanente e através do sistema de inventário periódico. No sistema de inventário periódico, a empresa registra todas suas compras em uma conta cumulativa, não apurando o custo das mercadorias vendidas, somente no final de cada exercício é feito um inventário para apuração do estoque final, o estoque somado às compras menos o estoque final encontrado, representará o valor do CMV (custo das mercadorias vendidas). No sistema de inventário permanente, a empresa deve manter o controle continuo dos seus estoques, sobre as entradas e saídas não só as quantidades mas também os valores.

Estes podem ser chamados, mais claramente, de valores de entrada e valores de saída. Valores de Entrada – “As medidas de entradas representam o volume de dinheiro, ou o valor de alguma outra forma de compensação, pago quando um ativo ou seus serviços ingressam na empresa por meio de uma troca ou conversão”. (HENDRIKSEN & VAN BREDA, 1999 p.310 apud SANTOS, 2009 p. 99).

2.2.1 Valores

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