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Portfolio são bento

Por:   •  25/11/2015  •  Ensaio  •  1.132 Palavras (5 Páginas)  •  139 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO

PROF. JOSÉ DE SOUZA HERDY

ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

        Angela Monteiro de Souza Moreira

                 BAIRRO SÃO BENTO

                     Um trabalho de campo

DUQUE DE CAXIAS – RJ 2015


ANGELA MONTEIRO DE SOUZA MOREIRA

BAIRRO SÃO BENTO

Um trabalho de campo

Portfólio apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy, como requisito para a aprovação na disciplina Teoria Política.

Duque de Caxias - RJ 2015


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO         03

Um pouco da História...        04

Possibilidades e Dificuldades do Bairro São Bento..............................................................05

Questões Sociais neste Território..........................................................................................        06

Referências Bibliográficas        07


INTRODUÇÃO

Este trabalho é uma pesquisa de campo realizada entre os dias 18 e 23/06/15, no bairro São Bento, na cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e de pesquisas na internet, em busca de dados e informações que possam mostrar um pouco da história, das possibilidades e dificuldades enfrentadas pela população deste local.


Um pouco da História...

  O bairro de São Bento pertence ao 2º Distrito de Duque de Caxias, e teve sua origem ligada aos colonos remanescentes da antiga Fazenda São Bento.

  A mais antiga e importante fazenda localizada em nosso município, a Fazenda São Bento, também conhecida como Fazenda de Iguaçu, surgiu da compra pelo Mosteiro de São Bento de partes das terras de Cristóvão Monteiro, em 1591. Com a doação de outra porção feita pela viúva de Cristóvão, teve origem a Fazenda São Bento, em 1596. A fazenda dava início ao processo de colonização do Vale do Rio Iguaçu. Inicialmente, os monges Beneditinos construíram uma capela dedicada ao culto de Nossa Senhora das Candeias. Entretanto, no século XVIII, as terras mudaram de dono. Elas passaram para as mãos da irmandade de Nossa Sra. do Rosário dos Homens Pretos.

   Por trinta e cinco anos, um engenho funcionou na fazenda. Toda a produção era enviada ao Reino. Com o aparecimento dos engenhos de Campos, Vargem Pequena e Camorim, com mais infraestrutura e terras melhores, o engenho foi sendo desativado aos poucos. A casa grande foi construída anexa à capela, entre l754 e l757, constituindo um convento para abrigar padres em descanso ou afastados do sacerdócio. Era também sede da grande fazenda de São Bento, cuja atividade econômica baseava-se na produção de farinha de mandioca e na fabricação de tijolos. O terreno foi desapropriado em 1921 para sediar uma colônia agrícola.

  Em 1993, a capela desabou e hoje, em ruínas, funciona precariamente em parte do casarão do Patronato São Bento, apenas uma escola primária e algumas oficinas de trabalho escolar mantidas pela Diocese de Duque de Caxias. Do passado de importância religiosa, cultural e econômica só resta um cenário de ruínas, que ainda resiste às intempéries da natureza e ao descaso do homem. A casa grande e a capela da antiga Fazenda de São Bento abrange uma área de aproximadamente 100 metros de edificações.

  Dessa antiga fazenda, vários colonos se estabeleceram na região, construindo suas casas no local e aos poucos, formaram a Vila de São Bento, que mais tarde se tornou o bairro de São Bento.


Possibilidades e Dificuldades

O bairro de São Bento é um dos bairros mais antigos de Duque de Caxias, possuindo, apesar da falta de infraestrutura, grandes potenciais para o turismo e desenvolvimento sustentável, além de

possibilidades no agronegócio e crescimento imobiliário.

O bairro mantém, em parceria com a FEUDUC (Faculdade Duque de Caxias, também uma instituição local) um sítio histórico, no local onde antes era a Fazenda São Bento; um Museu Vivo do São Bento, com vários roteiros históricos e ecológicos pelo bairro, como a Casa de Vivenda da Fazenda do Iguaçu, Sítio Arqueológico Sambaqui (com itens dos primeiros indígenas que viveram no local), Memorial Hidra do Igoassu (com peças e símbolos da resistência quilombola no local. Essas resistências se formavam as margens dos rios Sarapuí, Iguaçú, Pilar, Inhomirim e Suruí, que facilitavam a fuga dos escravos até a Baia de Guanabara).

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