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Principais Tópicos do Livro Teoria da Personalidade Oitava Edição

Por:   •  13/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.824 Palavras (8 Páginas)  •  284 Visualizações

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Principais tópicos do livro Teoria da personalidade oitava edição

PANORAMA DA TEORIA PSICANALÍTICA

-O que torna a teoria de Freud tão interessante? Em primeiro lugar, os dois pilares da psicanálise, sexo e agres- são, são temas de popularidade constante.

-Em segundo lugar, a teoria foi disseminada para além de suas origens vienenses, por um ardente e dedicado grupo de seguido- res, muitos dos quais romantizaram Freud quase como um herói mitológico e solitário. Em terceiro lugar, o domínio brilhante que Freud tinha da linguagem lhe possibilitou apresentar suas teorias de maneira estimulante e excitante.

-A compreensão de Freud da personalidade humana foi baseada em suas experiências com pacientes, em sua análise dos próprios sonhos e em sua vasta leitura de várias ciências e humanidades.

-Freud se baseou mais no raciocínio dedutivo do que em métodos de pesquisa rigorosos e fez observações de modo subjetivo e em uma amostra relativamente pequena de pacientes, a maioria dos quais provinha da classe média alta ou alta. Ele não quantificou seus dados, nem fez observações sob condições controladas. Ele utilizou como abordagem, quase exclusivamente, o estudo de caso, em geral formulando hipóteses depois que os fatos relativos ao caso eram conhecidos.

NÍVEIS DA VIDA MENTAL

As maiores contribuições de Freud para a teoria da personalidade são a exploração do inconsciente e a insistência de que as pessoas são motivadas, primariamente, por impulsos dos quais elas têm pouca ou nenhuma consciência.

Na psicologia freudiana, os três níveis da vida mental são usados para designar tanto um processo quanto uma localização. A existência como uma localização especifica, obviamente, é apenas hipotética e não possui existência real dentro do corpo. No entanto, Freud falava do inconsciente, bem como de processos inconscientes.

INCONSCIENTE

        O inconsciente contém todos os impulsos, desejos ou instintos que estão além da consciência, mas que, no entanto, motivam a maioria de nossos sentimentos, ações e palavras.

-Freud defendia que a existência do inconsciente podia ser comprovada apenas indiretamente. Para ele, o inconsciente é a explicação para o significado subjacente de sonhos, lapsos de linguagem e certos tipos de esquecimento, chamados de repressão.

     Freud acreditava que uma parte do nosso inconsciente se origina das experiências de nossos ancestrais que nos foram transmitidas por meio de repetição em centenas de gerações. Ele denominava essas imagens inconscientes herdadas de nossa herança filogenética

PRÉ-CONSCIENTE

     O nível pré-consciente da mente contém todos aqueles elementos que não são conscientes, mas podem se tornar conscientes prontamente ou com alguma dificuldade.

-Freud acreditava que as ideias podem escapar do censor vigilante e entrar no pré-consciente de uma forma disfarçada. Algumas dessas imagens nunca se tornam conscientes, porque, se as reconhecêssemos como derivativos do inconsciente, experimentaríamos níveis crescentes de ansiedade, o que ativaria o censor final para reprimir tais imagens carregadas de ansiedade, forçando-as a voltar para o inconsciente.

CONSCIENTE

      Pode ser definido como aqueles elementos mentais na consciência em determinado ponto no tempo. Ele é o único nível da vida mental que está diretamente disponível para nós. As ideias podem chegar à consciência por duas direções diferentes. A primeira é a partir do sistema consciente perceptivo, o qual está́ voltado para o mundo exterior e age como um meio para a percepção dos estímulos externos. Em outras palavras, o que percebemos por meio de nossos órgãos do sentido, se não for muito ameaçador, entra no consciente. A segunda fonte de elementos conscientes provém da estrutura mental e inclui ideias não ameaçadoras do pré- -consciente, além de imagens ameaçadoras, porém bem disfarçadas, do inconsciente.

-Freud, fez uma analogia sobre a inconsciência comparando com uma entrada grande hall. O significado da analogia é óbvio. As pessoas no hall de entrada representam as imagens inconscientes. A pequena sala de recepção é o pré-consciente, e seus habitantes representam as ideias pré-conscientes. As pessoas na sala de recepção (pré-consciente) podem ou não se mostrar para o convidado importante, que, é claro, representa o olhar da consciência. O guardião que protege o limite entre as duas salas é o censor primário, que impede que as imagens inconscientes se tornem pré-conscientes e torna as imagens pré-conscientes em inconscientes ao empurrá- -las de volta. A tela que guarda o convidado importante é o censor final e ela impede que muitos elementos pré-conscientes cheguem à consciência.

INSTÂNCIAS DA MENTE

-Para Freud, a parte mais primitiva da mente era o id; uma segunda divisão era o ego; e uma instância final era o superego. Essas instâncias ou regiões não têm uma existência territorial, é claro, pois são meramente construtos hipotéticos. Elas interagem com os três níveis da vida mental, de forma que o ego transita pelos vários níveis topográficos e possui componentes conscientes, pré-conscientes e inconscientes; enquanto o superego é pré-consciente e inconsciente; e o id, completamente inconsciente.

O ID

      O id não tem contato com a realidade, embora se esforce constantemente para reduzir a tensão, satisfazendo desejos básicos. Como sua única função é procurar o prazer, dizemos que o id serve ao princípio do prazer.

      Ou seja, o Id é primitivo, caótico, inacessível à consciência, imutável, amoral, ilógico, desorganizado e cheio de energia recebida dos impulsos básicos e descarregada para a satisfação do princípio do prazer.

Como a região que abriga os impulsos básicos (motivações primárias), o Id opera pelo processo primário. Como ele busca cegamente satisfazer o princípio do prazer, sua sobrevivência depende do desenvolvimento de um processo secundário para colocá-lo em contato com o mundo externo. Esse processo secundário funciona por meio do ego.

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