RESUMO DA CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE

SUMÁRIO

1. RESUMO A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE 5

2. REFLEXÃO SOBRE O FILME A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO 8

3. RELAÇÕES DE TRABALHO, CONSUMO E SOCIEDADE 9

4. REFLEXÃO SOBRE OS DOCUMENTÁRIOS BUMBANDO E ILHA DAS FLORES 9

4.1. RELAÇÃO ENTRE O DINHEIRO E A SOBREVIVÊNCIA SOCIAL. 9

4.2. ILHA DAS FLORES 10

5. REFLEXÃO SOBRE O VÍDEO PAJERAMA 12

6. CONCLUSÃO 14

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15

8. REFERENCIAS AUDIOVISUAIS 15

1. RESUMO BERGER, PETER; LUCKMANN, THOMAS. A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE

O assunto abordado no livro A construção social da realidade dos autores BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas tem como interface principal uma analise de como o homem constrói, suas próprias figuras sobre a realidade, tratando suas relações entre contexto social do qual esta inserido e seu próprio pensamento.

Segundo Émile Durkheim, o individuo era o principal responsável pelo fracasso ou sucesso de si mesmos ou de suas familias, escolas, centros religiosos e outros, tanto quanto para a formação da sociedade.

No âmbito sociológico, esta realidade independe do individuo ou da vontade deste, porem em uma perspectiva diferente forma o que chamamos de conhecimento, ou seja, o que cada um faz com sua realidade independentemente de sua interpretação, compõem aspectos de importância para o que o individuo venha a acreditar que é a sua realidade.

A nossa realidade, a que pensamos que temos consciência e conhecimento sobre ela é um produto da sociedade. Entendamos assim: a sociedade por sua excelência é uma conjunto de pessoas que formam uma rede de relacionamentos entre si e que por esta, acabam por compartilhar propósitos, gostos, costumes, acabando por formar uma comunidade. Então se a sociedade é formada e moldada pelo homem, consequentemente ele acaba por vir a ser influenciado e moldado por ela.

Dentro de uma sociedade, surge do relacionamento entre indivíduos e são transmitidos de um para outro, comportamentos, ideias, símbolos, entre outros valores, práticas que acabam formando a cultura da sociedade. Este conjunto de manifestações, crenças ou objetivos, acabam por formar a identidade da sociedade.

Tendo como premissa básica, onde o individuo influência o mundo e consequentemente este o irá influenciar, podemos afirmar que a construção da sociedade se dá em três níveis, diretamente ligados, que são a sociedade, o grupo e o individuo. Partindo do principio, aonde o homem vem a formar a sua ideologia individual e posteriormente este mesmo homem participa de grupos ou classes distintas, por ventura sua ideologia ajudará a formar ou a agregar a ideologia dos demais participantes do grupo ou classe. Este conjunto de ideias somadas em um contexto social existente coexistirá e irá interagir, subjulgando umas as outras criando o conjunto de ideias ou a ideologia da sociedade.

Uma questão importante abordada sobre a realidade é de que o individuo ou mesmo o grupo no qual este está inserido, não conseguirá transmitir da melhor maneira possível suas ideias, ou mesmo não as fará compreender integralmente, para os demais interlocutores. Tendo em mente esta premissa sobre a realidade, a sociedade caracteriza o individuo como: mais ou menos alienados, revolucionários, ditadores, loucos, entre outros. Sendo esta classificação passiva de exclusão do meio.

Segundo os autores, abordando sobre a vida cotidiana, expõem o homem em duas classes: Homens comuns e Filósofos. Onde o homem comum tem uma simples interpretação da realidade em sua vida diária, enquanto que para os Filósofos o questionamento constante da realidade se faz presente.

Em diversas realidades cotidianas o homem nasce em um local, época, família, influencias políticas, religiosas e culturais pré-determinados, sendo obrigado a fazer parte deste âmbito antes de ter capacidade de prevalecer suas ideologias sobre elas. Nesta realidade o homem pode agregar a que convive diariamente ou mesmo a que não possui tanto contato.

Ainda neste contexto de realidade cotidiana, podemos salientar alguns fatores que influenciam no desvio da realidade cotidiana. A intersubjetividade entre indivíduos distintos, separando a realidade do mundo dos sonhos; experiências distintas sobre uma visão comum; a estrutura temporal do individuo, influenciando-o dentro da sociedade; Interação social permitindo um convívio efetivo, onde mais tarde traçará um padrão de preferências;

O entendimento destes fatores é de grande importância para a compreensão da realidade.

No momento em que direcionamos a sociedade para a realidade objetiva podemos adsorver a ideia de que o homem de uma determinada interface social será mal compreendido fora desta.

Onde a reciprocidade de ações dentro de um grupo, somadas aos hábitos destes, gera com certa comodidade a institucionalização que futuramente mudará suas premissas para alcançar seus objetivos e consequentemente suprir suas necessidades. Estas organizações independem das pessoas e institucionalizam realidades cotidianas. Assim a sociedade é uma realidade objetiva criada por um produto social, o Homem.

O homem vê o mundo como ele deveria funcionar, e mundo funciona exatamente como ele vê. E neste contexto é agregado a qualquer desvio institucional o afastamento da realidade, podendo ate ser visto como doença mental ou ignorância.

Derivadas dos significados das coisas, de um universo simbólico, onde a criação de mecanismos conceituais para a manutenção de ideias, processos, estratégias e planos, trabalham para manter a realidade objetiva de uma maneira legitima.

Toda a objetividade social a qual o individuo está exposto é diretamente relacionada pelo seus valores. A sociedade por sua vês interioriza o individuo primeiro antes de formar sua opinião.Se o individuo participa deste processo, acaba por transformar a sociedade subjetiva.

Para fazer com que o individuo seja capaz de transcender dentro da sociedade, modificando o meio em que se faz presente, na infância de forma passiva é desenvolvida o pilar básico para este objetivo, a formação da identidade, onde ele aprenderá a se socializar e se comportar dentro da sociedade. Ficando exposta a socialização primaria.

Dentro das instituições

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