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RESUMO SOBRE OS PRINCIPAIS GRUPOS DO ATIVO E PASSIVO CIRCULANTES

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Por:   •  20/2/2014  •  4.242 Palavras (17 Páginas)  •  1.661 Visualizações

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1. ATIVO E PASSIVO CIRCULANTE

1.1 Ativos circulantes principais

Os principais elementos patrimoniais que compõem o Ativo Circulante são:

Caixa

Bancos

Aplicações Financeiras

Duplicatas a Receber (Clientes)

Estoque de Mercadorias

Impostos a Recuperar

Despesas do Exercício Seguinte

Outros valores a receber/realizar

1.2 Passivos circulantes principais

Os principais elementos patrimoniais que compõem o Passivo Circulante são:

Duplicatas a Pagar (Fornecedores)

Salários e Encargos Sociais a pagar

Impostos a Recolher

Financiamentos e Empréstimos

Provisão para Imposto de Renda

Distribuição de Lucros (Dividendos)

Outras contas a pagar

1.3 Capital circulante líquido

Tendo em vista a natureza similar do Ativo e Passivo Circulante, desenvolveu-se o conceito de Capital Circulante Líquido. Capital Circulante Líquido é a resultante aritmética do total do Ativo Circulante menos o Passivo Circulante.

Outra nomenclatura utilizada é o conceito de Capital de Giro. Capital de Giro significa todo o numerário aplicado no Ativo Circulante. Logo em seguida, desenvolveu-se a figura do Capital de Giro Próprio. Entende-se por Capital de Giro Próprio o total do Ativo Circulante deduzido do Passivo Circulante, ou seja, diminuem-se dos valores aplicados no Ativo Circulante (Capital de Giro) os valores de terceiros (obrigações), que financiaram parcialmente tais ativos (Passivo Circulante), via constituição de dívidas ou valores a pagar.

1.4 Aspectos práticos de escrituração dos principais itens circulantes

1.4.1 Compra e venda a prazo de bens e serviços

Essas operações são a razão da existência das contas de direitos (valores a receber) ou das obrigações (valores a pagar). No caso de compras a prazo, ao recebermos uma mercadoria, tanto para posterior revenda, como para uso próprio (Imobilizado), ficamos imediatamente devendo para um terceiro, ou seja, ao mesmo tempo em que recebemos um bem ou serviço, passamos a constituir uma obrigação.

É também outra forma de entendermos o regime de competência de exercícios. Se, ao invés de contabilizarmos a entrada das mercadorias quando elas entrassem na empresa, só fôssemos contabilizá-la no momento do pagamento (regime de caixa), nunca teríamos a possibilidade de controlar na contabilidade o valor das obrigações.

Esse mesmo raciocínio se aplica aos valores a receber. No caso de vendas a prazo, nós entregamos mercadorias de nosso estoque, por um preço de venda, na promessa de recebermos o valor em dinheiro em algum prazo mais à frente. Isso significa um direito. Dentro de nossa lei comercial, faremos a emissão de uma duplicata, que é um título de crédito, que em nosso país deve ser utilizado para cobrança de vendas a prazo de mercadorias ou serviços.

Se fôssemos lançar o valor das vendas apenas no momento em que recebêssemos efetivamente o dinheiro (regime de caixa), nunca constituiríamos em nossa contabilidade contas de valores a receber (direitos).

É importante também ressaltar que as compras a prazo podem ser de mercadorias (bens/ativos) ou serviços (despesas). É muito mais fácil entender as operações quando elas envolvem elementos facilmente identificáveis fisicamente, e um pouco mais difícil visualizar quando envolvem serviços. Normalmente, bens adquiridos têm duas finalidades básicas: a) constituem-se em estoque de mercadorias, objeto de posterior revenda; b) são utilizados para fazer parte das instalações da empresa e não são adquiridos com a intenção de venda, e são classificados no Permanente, no grupo Imobilizado.

Basicamente, as compras de serviços referem-se às despesas necessárias ao funcionamento da empresa, e que ela não quer ou não consegue suprir utilizando-se do seu próprio pessoal, seus funcionários. São exemplos mais comuns as despesas com escritório de contabilidade, auditoria externa, xerox, manutenção das instalações ou veículos, táxis, despesas de viagens, aluguéis de imóveis ou equipamentos, despesas com comunicação (fax, telefone, correio, malote) etc.

É óbvio que, se a empresa consegue fazer todos esses serviços utilizando- se de seus próprios funcionários, essas despesas serão classificadas um pouco diferentemente, já que serão representadas pelos salários de seu pessoal e serão contabilizadas como custo de folha de pagamento, separando-se, é claro, pelos principais departamentos, visando a um detalhamento maior, a fim de termos também aí informações sobre os principais tipos de despesas.

1.4.1.1 Nomenclatura: duplicatas × contas (a receber/a pagar)

A terminologia Duplicatas a Receber ou a Pagar vem de que nas compras a prazo de mercadorias e serviços deve-se utilizar tal título de crédito para recebimento. Nesses casos, utiliza-se comumente essa nomenclatura. Por outro lado, existem alguns valores a pagar, ou a receber, de entidades que não emitem Nota Fiscal e, por conseguinte, não têm obrigatoriedade de emitir o título duplicata. São basicamente as entidades governamentais de prestação de serviços, como as companhias de energia elétrica, telefone, água etc. Nesse caso, utiliza-se a terminologia Contas a Pagar.

É também muito comum a utilização de um documento gerado pelas empresas para cobrança de reembolso de despesas, ou para créditos não habituais. É denominado Nota de Contabilidade (também chamada Nota de Débito ou Nota de Crédito). Tais notas fornecem a documentação interna para créditos ou débitos a clientes, fornecedores e outros que se relacionam com a empresa, e são comumente contabilizadas sob a rubrica Contas a Pagar ou Contas a Receber. Os exemplos apresentados a seguir não contemplam os impostos sobre compras e vendas, para simplificação.

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