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Raizes Do Brasil - Uma Resenha

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Por:   •  27/11/2013  •  893 Palavras (4 Páginas)  •  456 Visualizações

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Estácio – Faculdade São Luis

Curso de Comunicação Social/ Publicidade e Propaganda – 1 Periodo

Disciplina: Cultura Brasileira

Professor: Maristhela Rodrigues

Aluno: Leo Del Nery

Livro Raízes do Brasil – Uma Resenha

Por Leo Del Nery

O livro “Raízes do Brasil” publicado em 1936, reeditado e revisado posteriormente, de autoria de Sérgio Buarque de Holanda, um dos mais importantes historiadores brasileiros, e pai do Chico Buarque. Há uma gama de predicados e referencias citações sobre o autor, mas vamos nos ater à obra em questão.

O livro permanece ate hoje junto com “Casa Grande e Senzala – Gilberto Freire” e “Formação do Brasil Contemporâneo – Caio Prado Jr” sendo consideradas obras capitais pra o entendimento da formação do povo brasileiro.

O livro encontra-se dividido em sete partes:

No primeiro capitulo “Fronteiras da Europa” Sergio Buarque de Holanda regressa aos tempos de descobrimentos de nossa terra e explica-nos como nossa historia esta relacionada às nações que aqui chegaram e tentaram adaptar uma forma de cultura e estrutura existentes em países tão distantes do nosso. O Brasil é visto pelo autor, nesse sentido, como resultado da tradição viva da Península Ibérica – num primeiro momento tratada de forma geral, com a caracterização de uma cultura que lhe é própria, para posteriormente fragmentá-la e estabelecer diferenças entre Portugal e Espanha.

No capitulo seguinte, Buarque da continuidade falando sobre como esse processo de colonização Europeia Portuguesa, percebe também que se essa colonização fosse Holandesa, por exemplo, não faria muita diferença. E uma vez que essa exploração foi feita com certo desleixo, passou-se a perceber que dois princípios combatem e margeiam as atividades dos homens. Tornando-o um ser dicotômico trabalhador-aventureiro. É aonde o autor mais expressa sua corrente Weberiana, uma vez que ele estabelece um “Tipo-Ideal”.

O gosto pela aventura foi o que possibilitou a colonização no Novo Mundo. O português foi o povo que melhor se adaptou na América.

Seguindo a linha do segundo capitulo de contrastar duas realidades, o autor, opõe a cidade e o campo, o rural e o urbano pra nos falar da nossa Herança Cultural no terceiro capitulo. A estrutura da sociedade colonial é rural. Isso pode ser visto quando analisamos quem detinha o poder na época colonial: os senhores rurais. Dentro desse contexto, a abolição da escravatura aparece como um grande marco na nossa história. O autor conta que entre 1851 1855, observamos um notável desenvolvimento urbano, chegando junto à construção das estradas de ferro.

Num primeiro momento, os homens que vinham para a cidade eram os que tinham certa importância no campo. Houve uma substituição das honras rurais para as honras da cidade. Os colonos brancos continuavam achando que o trabalho físico não dignificava o homem, mas sim o trabalho intelectual. Com a Revolução Industrial, o trabalhador tem que virar máquina. O sentimento de nobreza e a aversão ao trabalho físico, saem da Casa Grande e invadem as cidades; o que nos mostra o quanto foi difícil, durante a Independência, ultrapassar os limites políticos gerados pela colonização portuguesa.

Para Sérgio Buarque a vida da cidade se desenvolveu de forma anormal e prematura. “O predomínio esmagador do ruralismo, segundo todas as aparências, foi antes

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