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Revolução Burguesa No Brasil - Resenha

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Por:   •  22/2/2015  •  389 Palavras (2 Páginas)  •  734 Visualizações

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Revolução Burguesa no Brasil

- Ensaio de interpretação sociológica do conjunto de mudanças da sociedade brasileira que denominou de Revolução Burguesa.

- É visto como uma resposta intelectual ao golpe de 64

- Estudar a Revolução Burguesa no brasil significa, para Florestan reconstruir como se dá nesta particular configuração histórica um processo de proporções mundiais que é simultaneamente econômico, político, social, cultura e que se estende até a estrutura da personalidade e as formas de conduta individuais.

- Não é a expansão do capitalismo que está em pauta, não é uma analise econômica, mas sociopolítica, tratando de examinar a formação de um estilo especial de revolução burguesa.

- Florestan demonstra ao longo do livro que o caso brasileiro não permite falar da burguesia que aqui se forma nos termos escritos de um modelo extraído da experiência histórica das sociedades europeias que servem de paradigma para a caracterização da revolução burguesa. Neste modelo, a burguesia age como classe e tende a impor os requisitos dessa forma de organização aos setores da sociedade que ainda se organiza conforme o padrão da sociedade que a revolução burguesa está justamente em via de transformar.

- Reconstrução histórica no livro.

- A analise do movimento abolicionista permite a Florestan reconstruir os sentidos da crescente diferenciação interna da sociedade brasileira ao longo do século XIX e a emergência de novos atores sociais, em especial nas condições de mobilidade sociais propiciadas por um meio urbano em expansão.

- Florestan busca em nosso passado, dependente, escravocrata e periférico, as razões e as raízes das deformações do período contemporâneo, marcadas pela ditadura militar e por um desenvolvimento econômico desigual, retardatário e dependente dos principais centros da economia mundial. Dessa forma o Brasil importou o modelo capitalista, que se adaptou a uma burguesia, que ainda estava fundamentada na estrutura agrária. Para ele o nosso capitalismo é “incompleto e tardio, subordinado ao imperialismo e de insuficiente mutação burguesa das estruturas de dominação“.

- O conceito de revolução burguesa não é qualificado de maneira estrita, variando de uma definição sócio-econômica à outra essencialmente política deste fenômeno.importar roupas

- Florestan propõe a distinção entre o modelo clássico de revolução burguesa, que ocorreu na Europa e América do Norte propiciando um capitalismo independente e a democracia política, e a revolução burguesa periférica, que ocorreram nos paises da América Latina, propiciou um capitalismo dependente, de dominação externa e a autocracia burguesa.

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