Relatório De Visita A Um CRAS

O CRAS (Centro de referencia de assistência social) é uma unidade pública estatal que tem por objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade e riscos sociais por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e da ampliação do acesso aos direitos socioassistenciais, tendo ele obrigatoriamente o PAIF (Proteção e atendimento integral à família), onde tem por base o acompanhamento familiar. Faz parte do SUAS (Sistema único de assistência social)

Atualmente as formas de abordagens dos profissionais que compõe o CRAS na maioria das vezes é por demanda espontânea, a procura por iniciativa própria de pessoas que necessitam de algum tipo de cuidado ou acompanhamento. Nessa procura é identificado a necessidade de cada pessoa ou família, se é preciso apenas uma consulta ou um acompanhamento específico. E a outra forma de abordagem seria por buscativa onde o assistente social juntamente com um psicólogo fazem visitas à famílias que compõem o cadastro único para investigar se elas estão dentro das condicionalidades dos programas aos quais fazem parte distintamente cada uma delas. A partir dessas visitas são detectados outros tipos de necessidades que podem levar até um acompanhamento específico, são desenvolvidas metas até que essas famílias não necessitem mais do acompanhamento. A partir daí podem se formar grupos de convivência para orientações específicas dos seus direitos e como forma de melhorar a condição de vida desses indivíduos, trocando experiências uns com os outros também. Podem se formar grupos de convivência de idosos, gestantes, adolescentes ou até mesmo crianças, entre outros.

O serviço social tem se renovado nas ultimas décadas, hoje quase não se vê nas normas as abordagens de caso, grupo e comunidade, apesar de alguns profissionais mais conservadores ainda utilizarem esses métodos. No caso do atendimento individual (Caso) acontece mais quando a pessoa não quer expor sua vida, daí ocorre o atendimento ou até mesmo o acompanhamento individual, visando sempre todo aspecto familiar e socioeconômico. O trabalho, como já foi dito, é feito mais através de grupos de convivência, onde a formação desses grupos parte mais do interesse dos próprios indivíduos.

Hoje o trabalho é feito de uma forma mais sistematizada e organizada. Por exemplo, são feitos registros dos atendimentos, como prontuários, para ter sempre durante o acompanhamento, o histórico daquela pessoa.

Podemos observar que ainda existem resquícios dos métodos antigos de caso, grupo e comunidade

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