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Renda Da Terra E Teoria Dos Rendimentos Decrescentes

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Por:   •  26/11/2014  •  791 Palavras (4 Páginas)  •  2.031 Visualizações

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A renda da terra é uma das categorias mais discutidas e polemicas dentro da história do pensamento econômica , principalmente na escola clássica. Foi uma das bases da teoria Ricardiana, que , com sua teoria dos rendimentos decrescentes , mostrou as conecções da renda da terra com a taxa de lucro e com a acumulação de capital e consequente antagonismo entre proprietários da terra e capitalistas , além da proposição de Adam Smith.

Malthus , em sua resposta a Ricardo propôs que sua renda fosse vista como um excedente legitimo que caberia ao proprietário da terra e que , atreves de seu gasto se garantisse a demanda efetiva necessária para evitar as crises do sistema capitalista .Marx partido da renda ricardiana advogou , a existência da renda absoluta , advinda da composição orgânica de capital e do monopólio da propriedade privada da terra .Desta forma o objetivo deste trabalho é estudar várias transformações sofridas pela categoria renda da terra tanto dentro da escola clássica , como da escola marxista .

Teoria econômica da renda da terra

Para Smith a renda produzida pela terra dependeria da localização e da fertilidade da terra em questão. Quanto maior fosse a procura por determinado produto maior seria o preço que o produtor poderia exigir por ele. O valor mínimo cobrado seria aquele necessário a pagar salários e gerar lucro.

Smith considerava que a cada melhoria na economia levaria a um aumento na renda da terra de forma direta ou indireta.

Já para David Ricardo o processo de formação da renda da terra ocorre de forma um pouco diferente. Para ele inicialmente são cultivadas as terras mais férteis e de melhor localização, encontradas de forma ilimitada. Assim, não existe renda da terra, pois o produto é obtido do trato da terra livre de qualquer custo. Todo valor recebido na venda da produção agrícola se constitui no lucro do capitalista que investiu seu capital.

o cultivo da terra em um segundo momento gera uma renda diferencial sobre a terra cultivada em um primeiro momento. Como a fertilidade das terras agora é menor, há necessidade de se investir uma quantidade inicial maior, o que faz com que o lucro final do produtor seja menor, pois a renda paga pelo uso da terra vai aumentando conforme há menos terras disponíveis e os salários pagos vão diminuindo porque o número de trabalhadores aumenta.

Para Ricardo a renda surge do aumento populacional, cuja expansão exige um aumento na produção de alimentos. Ainda que os proprietários se recusassem a receber o pagamento da renda, o preço dos produtos originários da terra não deixaria de subir, pois a pressão demográfica causada pelo aumento populacional força o cultivo de terás menos férteis, incorporando cada vez mais trabalho e capital.

Sob esta ótica os únicos beneficiados seriam os proprietários de terras, uma vez que tanto os lucros quanto os salários diminuiriam progressivamente. Com a ocorrência deste fato, o trabalhador ficaria duplamente prejudicado, pois além de conviver com a alta dos preços dos produtos agrícolas, também sofreria com a baixa dos salários. Segundo Ricardo, "(...) os salários, enquanto forem regulados pela lei da oferta e da procura, tendem a baixar,pois o número

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