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Resenha Crítica Sobre O Associativismo No Brasil, Reportando-se Ao Passado Histórico, Presente E As Perspectivas Para O Futuro

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Por:   •  17/12/2013  •  334 Palavras (2 Páginas)  •  1.493 Visualizações

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Como foi retratado no texto o Estado tem uma visão dos grupos sociais com realidades homogêneas e de fácil trato. Percebo que a prática associativista no Brasil ainda é algo tímido é frágil. Por sofrer forte influência e acompanhamento sistêmico de organizações religiosas, desenvolveu um carácter assistencialista que se entente até os dias de hoje.

A cultura de se organizar em forma de grupos ainda é pouco difundida no Brasil, sendo o seu exercício praticado mais fortemente entre os grupos de moradores da zona rural. Porém mesmo se organizando em Associações, esses grupos na maior parte das vezes são constituídos por sindicatos ou agentes públicos locais, com intuito de aquisição de benefícios, o que resulta em uma diretoria mal orientada e em grupos que desconhecem o quem ver a ser o Associativismo em sua essência comprometendo seriamente a continuidade do grupo.

Um grupo unido e organizado tem voz e vez frente ao Estado, porém por essa prática não ser cultivada no país, perduramos na cultura do individualismo sem alcançar grandes avanços sociais.

Apesar de o texto fazer menção ao “novo associativismo”, creio que essa autonomia dos grupos a ponto de influenciar as ações do Estado ainda esteja um pouco distante. O que vemos em essência é uma pequena minoria de organizações sociais sem fins lucrativos, constituídas em forma de Associação que assumem serviços que o Estado não consegue realizar. Porém esse poder de intervenção está restrito a uma pequena parcela da população que detém o conhecimento.

Em contrapartida é difícil perceber na população o desejo de se organizar e se opor aqueles que até então tem lhe proporcionado mecanismos para sobrevivência. Como ainda é cultivada a cultura do assistencialismo e paternalismo, as pessoas tendem a se conformar e se acomodar frente a realidade que vivem.

É preciso deixar de olhar somente para as nossas necessidades individuais e atentar para as necessidades do grupo e nos organizarmos como grupo, para pensarmos coletivamente e levantarmos demandas, que poderão se tornar novas políticas que atenderão aos interesses de todos.

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