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Resumo Sobre Historiado Serv. Social Na America Latina

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Por:   •  14/3/2014  •  892 Palavras (4 Páginas)  •  1.590 Visualizações

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Resumo

MANRIQUE CASTRO, Manuel. História do Serviço Social na América Latina.

Sob o estímulo dos movimentos operários e populares, notavelmente influenciados pelas ideias socialistas e anarco-sindicalistas, tem lugar uma mudança no sistema político, orientada à democratização do país e à elevação das condições de vida dos setores que lutam por um campo de ação para seu desenvolvimento autônomo e pela institucionalização das suas demandas. Sob o mandato de Artur Alessandri que representava as camadas médias, instaurou-se no Chile o terreno para que diversas demandas operárias ficassem incorporadas a institucionalidade do Estado. Alessandri conseguiu que sua proposta de um código de trabalho, apresentada ao Congresso em 1921, fosse aprovada pelo Senado, entre outras razões pela pressão dos jovens militares. Com este código, o Estado comprometia-se a regular as relações de trabalho, ficando consagrado, por sua vez, o direito do protesto operário. A política reformista de Alessandri era incômoda, a ele foi derrubado, em setembro de 1924, por uma junta militar, que, afinal, teria uma vida efêmera no poder. Com efeito, meses depois os Alessandristas e setores da juventude militar substituíram o general Luis Altamirano pelo mesmo Artur Alessandrini, que, então, se colocou como uma de suas tarefas mais imperativas a aprovação de uma nova carta constitucional, que foi finalmente sancionada em setembro de 1925. Na história chilena, toda a década de 20 está marcada como um período de severa crise institucional e contínuos protestos contra. Porém, como dissemos, o período citado é de grandes mudanças na sociedade do Chile, orientadas a reorganização da base produtiva do país e, por conseguinte, à alteração das relações entre as classes sociais. Fator fundamental neste processo é uma disciplinada classe operária, de clara definição socialista e anarquista. O fator preponderante para profissionalização do Serviço Social está no papel da classe operária e outros setores populares. Sob a sua incessante combatividade, a sociedade chilena foi progressivamente sacudida e as classes dominantes, através do Estado, impelidas a acolher à suas exigências e aspirações. Neste sentido, a burguesia chilena é pioneira, ao institucionalizar diversas reivindicações populares e operárias no seio do direito burguês. Esta institucionalização gerou uma legislação que obrigava, a partir – do Estado, à busca de respostas aos angustiantes problemas de previdência social, habitação, condições de trabalho, saúde pública, salariais etc., Todos os objetos de reivindicações da classe operária. Existia, pois, na base das respostas organizadas pelos aparelhos estatais um movimento real que impunha condições muito precisas à ração da burguesia a partir do Estado. A fundação da primeira escola de Serviço Social em 1925 e pouco depois, da Escola Elvira Matte de Cruchaga se inserem no quadro político que esboçamos. A escola fundada por Alejandro Del Rio tem uma origem mais à ação do Estado. A legislação aprovada em 1924 trouxera à tona diversas exigências de adequação das entidades estatais e para-estatais às múltiplas demandas que a própria legislação consagrava. Recordemos que, então, foram aprovadas leis referentes à previdência social, ao seguro operário obrigatório, à habitação popular, ao direito de greve, à sindicalização legal à proteção do trabalho infantil e feminino. Del Río teve o mérito de encontrar uma resposta – mesmo que parcial

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