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Revisão do documentário Enron

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Por:   •  7/11/2014  •  Resenha  •  1.725 Palavras (7 Páginas)  •  315 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Enron é um documentário popular escrito por Bethany McLean e Peter Elkind.

O filme apresenta um estudo sobre um dos maiores escândalos no mundo corporativo norte-americano, envolvendo fraude, corrupção e ma administração.

Os administradores da sétima maior companhia dos EUA fugiram com bilhões de dólares e deixaram para trás investidores e empregados na pior, sem dinheiro.

O documentário mostra fotos, comentários, documentos e gravações reveladoras sobre o escândalo, mostrando a diferença existente na hierarquia da empresa.

Assim, o caso Enron representa um dos maiores fracassos empresarial da época, passando de uma empresa que conseguiu sucesso e dinheiro tão rápido, que se despencou em pouquíssimo tempo deixando muitas pessoas sem emprego e sem seus benefícios.

2. DOCUMENTÁRIO CASO ERON

A Enron foi fundada em 1985 quando a Houston General Gás comprou a Internorth, embora seu objetivo social fosse à distribuição de energia, a empresa conquistou excelentes resultados por meio de outros investimentos, incluindo freqüência de internet, risco ambiental, mas a entidade econômica administrativa era especialista mesmo em fraude e em especulação financeira.

A história da Enron foi uma ilusão para um negócio que não existia.

A companhia texana possuía uma excelente reputação, era fiscalizada por mais de uma empresa de auditoria, foi homenageada pela revista Fortunemagazine por seis anos seguidos (1996 a 2001) como a empresa americana mais inovadora, com todos os olhares voltados para ela não demorou muito para que o mercado desconfiasse a origem de lucros tão altos mesmo em meio a crises.

Por traz desta imagem escoteira de empresa sólida escondia-se um lobo sedento que em nome dos negócios usava as técnicas contábil Mark to marker, e com as parcerias de outras empresas e bancos, ficou extremamente fácil manipular o balanço financeiro e esconder um débito de mais de US$ 25 milhões de dólares.

As principais instituições financeiras e bancos dos EUA não só participaram da fraude como também, lucraram com ela. A Enron empregava mais de 21mil pessoas, tendo sido uma das companhias lideres do mundo em distribuição de energia e comunicações.

Seu faturamento atingia $101 bilhões de dólares em 2000, pouco antes do escândalo financeiro que ocasionou sua falência.

Uma empresa que mantinha, no Brasil, participações na CEG/CEGRio, no Gasoduto Brasil / Bolívia, na Usina Termoelétrica de Cuiabá, na Eletrobolt, na Gaspart e na Elektro (empresa que atende cerca de 1,6 milhões de consumidores).

Atuava, principalmente, em cinco grandes áreas: Enron Transportation Services: condução interestadual de gás natural, construção, administração e operação de gasodutos; investimento em atividades de transporte de óleo cru; Enron Energy Services: compram, comercialização e financiamento de gás natural, óleo cru e eletricidade; administração de risco de contratos de longo prazo de commodity; gasodutos estaduais de gás natural; desenvolvimento, aquisição e construção de centrais de energia de gás natural; extração de gás natural líquido; Enron Wholesale Services: negócios globais da Enron, incluindo a negociação e entrega de commodities físicas e financeiras e serviços de gerenciamento de risco; Enron Broadband Services: atividade implementada no ano 2000, que provê aos clientes uma fonte de serviços de telecomunicações e Corporate and Others: provê serviços relacionados a abastecimento de água.

Cada vez mais a bolsa subia, as ações da internet e tecnologia estavam em alta, e ações da Enron se mantinham em alto, só subindo. A Enron deu um salto de 30% em ganhos no segundo trimestre. E faziam campanha para atrair mais pessoas, mas na realidade o lucro, não estava subindo. A Enron tinha vastas operações de gás natural pelo mundo inteiro.

Em 2001, quando o setor de comunicações iniciou uma série de perdas na bolsa de valores norte-americana, os movimentos da Enron começaram a ser analisados de forma mais cautelosa pelas autoridades.

A fraude foi descoberta a partir das perguntas sem respostas. De onde vem as receita da Enron? Como a Enron ganha dinheiro? Na verdade essa não é uma história de números e sim de pessoas. Pessoas que se deixaram levar pelo orgulho, arrogância, intolerância e ganância.Desrespeitaram os controles contábeis e fiscais, manipulando os balanços financeiros com o auxilio de outras empresas e até mesmo dos bancos, escondendo as dívidas por dois anos consecutivos, além da inflação de lucros artificiais.

Dentro e fora da empresa começaram a surgir boatos sobre a grande fraude que estava sendo conduzida pela companhia. Jeffrey Skilling e o então presidente, Ken Lay, deixaram os seus postos argüindo razões pessoais, protegendo os seus recursos pessoais através de operações de mercado de capitais.

A fraude foi descoberta a partir das perguntas sem respostas. De onde vem as receita da Enron? Como a Enron ganha dinheiro? Na verdade essa não é uma história de números e sim de pessoas. Pessoas que se deixaram levar pelo orgulho, arrogância, intolerância e ganância. Desrespeitaram os controles contábeis e fiscais, manipulando os balanços financeiros com o auxilio de outras empresas e até mesmo dos bancos, escondendo as dívidas por dois anos consecutivos, além da inflação de lucros artificiais.

Quando divulgada a fraude a empresa se viu obrigada a divulgar perdas de 68 milhões de dólares em outubro de 2001, fazendo o preço de sua ação cair de 86 dólares para apenas 30 centavos.

Os funcionários que tinham informações privilegiadas venderam 1 bilhão de dólares em ações. O erro da Enron foi pensar que a inteligência e podia superar a forma como o sistema funcionava.

Diante do quadro apresentado pela empresa, o principal questionamento foi acerca do papel desempenhado pela auditoria independente que tinha o dever de fornecer informações de todas as operações e tinha a obrigação de transparência com o mercado.

Sabe-se que, no Brasil, a auditoria deve ser um propagador da situação da corporação e, certamente, no contexto norte- americano não é diferente.

No caso da Enron, a auditoria responsável pelos balanços era a Arthur Andersen, há quase 10 anos. Essa empresa também prestava consultoria à Enron, atividade essas que são consideradas incompatíveis de serem realizadas pela mesma empresa.

Quanto ao controle da empresa, os administradores apoderaram-se desse poder acessível a eles. Como pessoa física personificou em si a própria empresa.

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